Talvez seja muitíssimo mesmo evidente que nossas descrições do que poderia ser o Céu, o Paraíso, através das utopias sangrentas socialistas que se impuseram no século XX, na verdade se antes fossem descrições do Inferno, quem sabe antecipadas no século anterior por algum comediante especialista em humor negro, lhes cairiam melhor. Pois foram o produto diabólico da sedução de poder, orgulho humano mimado, autossuficiência ilusória (a mesma sedução e ilusão sugerida pela serpente a nossos pais Eva e Adão), um escapismo à realidade sonante que exige-nos o sofrimento e até mesmo o abnegado sacrifício; ou também, não omitiria dizer, boas intenções de almas e corações humanos sensíveis diante da miséria humana.
Parece-me que mesmo no último caso, o do pessoal com boas intenções, não podemos deixar de reprovar-lhes a falta de memória quanto aos riscos de, não levando-se em conta a graça divina, arriscaram-se à extrapolarem os predicados humanos e a idealizarem a Política como algo surreal, ou a arte do impossível, feita não por homens, mas por demônios.
Parece-me que mesmo no último caso, o do pessoal com boas intenções, não podemos deixar de reprovar-lhes a falta de memória quanto aos riscos de, não levando-se em conta a graça divina, arriscaram-se à extrapolarem os predicados humanos e a idealizarem a Política como algo surreal, ou a arte do impossível, feita não por homens, mas por demônios.
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