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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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sábado, 29 de junho de 2024

29 de junho dia do Papa inexistente

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Hoje é o dia do Papa, dia 29 de junho, só que é o dia do Papa inexistente. É fato sonante que, ainda que eu não seja pelo menos por hora sedevacante, não há mais um Papa efetivo em Roma depois da morte do Santíssimo Padre, o Papa Pio XII, aquele mesmo autor da maravilhosa encíclica Mystici Corporis Christi que dá a identidade suprema e absolutamente necessária que é a católica romana, porque divina nesta nossa época identitária de identidades fluidas e espúrias, além de vergonhosas. A identidade do romano católico que é o passaporte que só a ele é devido de cidadão dos céus. Sua Santidade Pio XII que para os parâmetros da época com cada agrupamento humano fechado em si e que assim permanecesse garantida suas seguranças por muros altos, armas e policiamento, o Augustíssimo Pio XII não deu nome aos bois na perseguição cruel que Adolf Hitler movia contra os judeus. Cada um na sua, ado aado cada um no seu quadrado, naquela época em que não havia uma tal dissoluta e ambígua amizade social maçônica como se pudessem ser amigos não raro adversários, desconhecidos da rua ignorantes, para piorar estrangeiros, apesar de mitigar distâncias o inteligente cosmopolitismo e universalismo ocidental e a saudável mistura de culturas e raças brasileira. A tal amizade social da maçonaria indiferentista religiosa, agnóstica, também covarde e fraca de diálogo inter religioso que é como agora em que as missões acabaram comprometidas. Dom Marcel Lefebvre verteu lágrimas copiosas ao ver o encontro do Santíssimo Padre São João Paulo II com pagãos em Assis onde de forma blasfema foi entronizada no tabernáculo uma imagem de Buda, com encontros de papas com pagãos membros de falsas religiões e o ecumenismo que desestimula lamentavelmente o proselitismo, que promove o protestantismo que conspurca a humana inteligência, a filosofia e contraria o primeiro mandamento. O atual Papa Francisco diz ser o proselitismo um tal "pecado contra o ecumenismo", e que consequentemente dane-se o reinado social de Jesus Cristo, dane-se a objetividade, realismo e verdade religiosa e metafísica e os judeus até Pio XII eram vistos o que aliás são, assassinos pérfidos do Senhor Jesus Cristo e com isso inimigos de toda a sabedoria, verdade e bem.


Viva o Papa, quando realmente tivermos um, por enquanto estamos sós e desorientados, ainda que tenhamos sacramentos válidos (espero que assim o sejam), e por enquanto desde São João XXIII os papas esforçam-se para serem fantasmas trajados de batinas talares brancas.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

O Concílio Místico Vaticano II: mais carisma menos poder na Santa Madre Igreja Católica

Autoria: João Emiliano Martins Neto


No título desta minha postagem eu chamo o Concílio Ecumênico Vaticano II de o Concílio Místico, porque, de fato, se hoje existem dissidências sedevacantes e tradicionalistas, que talvez sofram de algum problema sexual ou alguma dificuldade excretora, na Santa Madre Igreja Católica que o digam os rad trad liderados e tendo como guru máximo o arcebispo excomungado Dom Marcel Lefebvre, segundo eu já fiquei sabendo, foi graças ao misticismo de tal Santo Sínodo que deu mais carisma e menos poder à Santa Igreja. Que o diga os revoltados sedevacantes e tradicionalistas poderem sagrar bispos e eles o fazem a rodo, bispos ou esposos sem esposa, sem nenhuma igreja, visto que a partir do Vaticano II, segundo eu fiquei sabendo, alguém tornar-se bispo deixou de ser a posse de uma jurisdição de que fala São Pio X em seu Catecismo Maior, mas o ser bispo tornou-se a plenitude do sacramento da ordem.


A Santa Madre Igreja Católica desde o Sacrossanto Concílio Vaticano II tornou-se para a alegria de um Leonardo Boff com seu livro Igreja: carisma e poder, ele o extremo oposto à esquerda de sedevacantes e tradicionalistas, uma Igreja pneumática, mais livre, mística e espiritual, metafísica onde não importa mais o poder e força bruta, meramente humana, livre até mesmo das amarras do Santo Padre o Papa de quem tem um território diocesano ou arquidiocesano neste mundo, ou a degradação em estágio terminal e exploratória dos mais pobres que era o Primeiro Estado da França do Antigo Regime representado pelo clero que não queria pagar justos impostos. Se tal Concílio tivesse ocorrido na época da Revolução Francesa de 1789, talvez o banho de sangue teria sido menor, posto que a Santa Igreja seria mais espiritual ou quase espiritual visto que o que são amarras do Papa na verdade é o Espírito Santo presidindo a Santa Igreja através do Papa, o Papa que é o bispo dos bispos e o padre dos padres. Com um Vaticano II naquele século XVIII haveria um maior entendimento por meio de uma Igreja e um clero mais metafísico e não faria-se questão de perdendo o Céu e a própria alma ganhar o mundo inteiro com padres com muito luxo neste mundo às expensas do sacrifício de seus próprios fiéis franceses.


Os sedevacantes e tradicionalistas, mormente os lefebvristas que odeiam o Vaticano II cerram o galho em que estão sentados, pois sem o Vaticano II seria impossível a no fim de tudo dissidência espiritual e mística ou quase mística e espiritual, porque é sempre bom lembrar da importância de haver um Papa, contudo, para o bem do argumento é o tipo de dissidência metafísica que eles fazem à Igreja de ministrarem os sacramentos sem precisar ter um território segundo o "colosso da materialidade".

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Dom Marcel Lefebvre, São Paulo Apóstolo, a suicida Karol Eller e os ex-gays

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu falava antes de Dom Marcel Lefebvre, um legítimo sucessor dos apóstolos, tornado Bispo no ano de 1947 e Arcebispo de Dakar n'África no ano de 1955. Ele, sim, com poder e faculdade e com os lábios puros para pregar o santo evangelho, pois ele foi enviado para tal, sucessor legitimo e genuíno que ele era de um São Paulo Apóstolo e não uma lavadeira de capitais bandida como um Samuel Câmara. O Divino Paulo que convertera homossexuais na Igreja de Corinto, ele fez ali ex-gays. Dom Marcel em continuidade a São Paulo poderia trazer o céu à terra sendo sacerdos in aeternum para pastorear, conduzir, orientar, ensinar e santificar uma suicida tipo Karol Eller que terminou semelhante a um Judas Iscariotes, herege protestante que provou do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, perdeu a confiança na misericórdia divina e tirou a própria vida, e para piorar fazendo uma conexão de política com uma cura gay que só ocorre por um milagre no estágio atual atrasado da ciência humana. Ela ao meu ver agiu por dinheiro e poder semelhante a um Judas, penso eu já que há registros de suas últimas palavras divulgadas pelos jornais ela disse "lutei pela pátria", e Jair Messias Bolsonaro, o Bozo, político dela de estimação, perdeu eleição vindo por água a baixo o projeto das sombras de poder bolsonarista protestante e miliciano.

Amém! - Ave, Dom Marcel Lefebvre!

Autoria: Dom Marcel Lefebvre


Dom Marcel Lefebvre (todos os direitos reservados da fotografia)




1) a Declaração do Vaticano II sobre a Liberdade Religiosa é contrária ao Magistério da Igreja, devendo ser totalmente revista; 



2) a reforma litúrgica foi influenciada pelo ecumenismo com os protestantes, e é por este fato um perigo muito grave para a fé católica, [portanto] pedimos que esta reforma seja inteiramente revisada para que restaure os dogmas católicos ao seu antigo status honrado, juntamente as linhas da Missa imemorial;



3) O comunismo e o socialismo devem ser condenados formalmente e “os Estados católicos devem ser encorajados a reconhecer a religião católica como a única religião oficial…”

domingo, 1 de agosto de 2021

As missões, Dom Marcel Lefebvre e a Filosofia

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Dom Marcel Lefebvre


Eu assistia por estes dias a um vídeo que fala da vida e obra do grande católico romano do século XX, Dom Marcel Lefebvre, que combateu o bom combate pela luz da Sagrada Tradição da Santa Igreja Católica Apostólica Romana que foi um tanto eclipsada por meio do no mínimo ambíguo e com ideias perigosas Concílio Vaticano II. Dom Lefebvre foi um missionário, foi evangelizar na África francófona, no Gabão e em outros lugares e por isso mesmo a sua atividade de proselitismo, de conversão, assumida e na prática não poderia dar margem para um Vaticano II muito fruto de uma Europa velha, cansada, descrente: cega, modernizada e entediada.


Dom Marcel divulgou na sua atividade missionária o dogma católico, a santa e divina Fé católica sem tergiversar como missionário e legítimo sucessor dos santos mártires apóstolos, já que ele era um bispo, e como tal um herdeiro dos santos apóstolos que conviveram com o próprio Cristo Jesus em carne e osso, aurindo assim a Tradição Santa que receberam e que transmitiram, "tradidi quod et accepi". Isso poderia contrastar com uma atitude mais blasé e cheia de má vontade de europeus modernos ou contemporâneos que dominaram o Concílio Vaticano II para os quais, por exemplo, algo como a Filosofia tornou-se não um um justo meio de não encarar o mundo como um mar calmo de evidências, mas uma busca de na verdade mais nada entender, esclarecer, conhecer algo da verdade que é a notícia que a realidade dá dela mesma.


Eu interesso-me vivamente pela Filosofia, e tal qual Dom Lefebvre, eu tenho um espírito missionário, como tal só posso testemunhar, transmitir, o que recebi pela Divina e Sacra Tradição que veio dos santos apóstolos que conviveram com Jesus Cristo. Isso não quer dizer, então, se eu quero ser filósofo que a Tradição Santa seja um mero e banal mar calmo de evidências, porque o que vem de Deus não é algo banal e ordinário, mas se é algo de Deus, é alguma coisa que é nova e antiga, é a verdade que surpreende-nos, pois nós, homens, se formos sábios como Sócrates, o filósofo grego antigo e pai da Filosofia, só deveremos saber que só sabemos que nada sabemos.


Um diálogo equivocado com os Estados republicanos modernos e liberais atuais, com os irmãos separados protestantes e com os membros de outras religiões é nunca mais dizer a eles a respeito do reinado social de Jesus Cristo a quem foi dado o poder sobre o céu e a terra. E no caso dos protestantes e dos membros das demais religiões um diálogo equivocado é não dar-lhes a boa notícia, o Evangelho que veio do Céu, que o Filho de Deus, Jesus Cristo, veio ao mundo, nascido de mulher para por sua morte vicária reconciliar o mundo com o que seja a verdade, a sabedoria, a luz, pois só Ele com méritos infinitos poderia operar tal reconciliação que se dá radicalmente pela fé e na recepção comum dos sacramentos, celebrados em sua Santa Igreja Católica, a começar do batismo santo. Cristo que atravessou os céus para habitar entre nós, Ele, o próprio Deus que espanta-nos, torna-nos verdadeiramente filósofos e não meros dominadores, técnicos ou tecnológicos, deste mundo ou sofistas em busca de um discurso brilhante, contudo, vazio para enganar as massas.


Como Dom Marcel Lefebvre ser um missionário e buscando-se um filosofar também missionário que seja um divulgar para todos a fecundidade do pensamento humano iluminado pela divina e santa Fé católica fiel à Sacra Tradição da Igreja Católica de mais de dois milênios é o que pode dar sentido e alimentar, sobretudo pela participação na Eucaristia, um mundo cujo domínio técnico e tecnológico do homem ainda não fez o homem chegar à estatura do varão perfeito que é ser um outro Cristo, alter Christus, um verdadeiro cristão, transfigurado, não mais uma ordinária sombra deste mundo de sombras que passam e delas não se tem porque ter lembrança.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Dom Lefebvre foi excomungado?

 Autoria: Site Seminário Nossa Senhora Corredentora

 

Dom Marcel Lefebvre


Nenhuma autoridade pode forçar um bispo a comprometer seu ensinamento da fé católica e nenhuma lei pode forçá-lo a cooperar com a destruição da Igreja. 

 

Os fatos

 

19 abr. 1987: Dom Lefebvre, que sente que seus dias estão terminando e vendo que não havia outro meio para assegurar para o futuro a continuação das ordenações de sacerdotes verdadeiramente católicos, decide sagrar bispos e anuncia que o fará mesmo sem a permissão do papa.

 

17 jun. 1988: O Cardeal Gantin, Prefeito da Congregação para os Bispos, adverte oficialmente a Dom Lefebvre que, em virtude do cânon 1382, ele e os bispos sagrados cairiam em excomunhão latae sententiae, porque atuariam sem mandato pontifício e em contra das leis da sagrada disciplina.

 

30 jun. 1988: Dom Lefebvre, junto com Dom Antônio de Castro Mayer, sagra quatro bispos.

 

1º jul. 1988: O Cardeal Gantin declara a excomunhão com que antes havia ameaçado. Além disso, qualifica as sagrações de ato cismático, declara a excomunhão correspondente (cf. cânon 1364, §1) e ameaça de excomunhão por cisma a quem apoie as sagrações. 

 

2 jul. 1988: No documento Ecclesia Dei Afflicta, o Papa João Paulo II repete a acusação de cisma e as ameaças de excomunhão generalizada feitas pelo Cardeal Gantin.

 

 

Houve verdadeira excomunhão?

 

Dom Lefebvre, Dom Antônio e os bispos sagrados não incorreram realmente em excomunhão por abuso de poder episcopal (cânon 1382) porque:

 

  • Uma pessoa que viola uma lei por necessidade (conferir nota 1) não está sujeita a nenhuma pena (cânon 1323 4º). Inclusive se não houvesse um estado de necessidade (mas de fato houve nesse caso), se alguém sem culpa própria julgasse que há um estado assim, não incorreria em pena (cânon 1323 7º) e se seu juízo errôneo fosse culpável, ainda assim não incorreria automaticamente na pena estabelecida (cf. nota 2) (cânon 1324 §3-§1 8º). 

 

  • Não se incorre em nenhuma pena sem cometer um pecado mortal subjetivamente imputável (cânon 1321 §1, cânon 1323, 7º). E Dom Lefebvre manifestou claramente que se sentia obrigado em consciência a fazer o que fez, para continuar o sacerdócio católico, e que obedecia a Deus ao realizar as sagrações (cf. nota 3).

 

  • Mas ainda mais importante é estar ciente de que toda lei estabelecida por alguma autoridade humana está ao serviço da lei natural e da lei eterna, de modo que toda lei eclesiástica está ao serviço da lei divina (cf. Principio 8). Nenhuma ‘autoridade’ (cf. Principio 9) pode forçar um bispo a comprometer seu ensinamento da fé católica ou a legítima administração dos sacramentos católicos; nenhuma ‘lei’ (cf. Principio 9) pode forçá-lo a cooperar com a destruição da Igreja. Como Roma não dava nenhuma garantia de preservar a Tradição Católica, Dom Lefebvre devia utilizar seus poderes episcopais, recebidos de Deus, para garantir essa preservação.

 

  • A Igreja, ao aprovar a FSSPX, lhe outorgou tudo o que ela necessita para sua conservação, o que inclui, em primeiro lugar, a existência e a atuação de bispos que com toda certeza mantenham a Tradição Católica.


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Extrato do compêndio de "Perguntas mais frequentes sobre a FSSPX”, texto elaborado pelo Seminário da Santa Cruz (Goulburn, Austrália) e aprovado pela Casa Geral da Fraternidade.

 

(1) "O estado de necessidade, assim como explicam os canonistas, é um estado no qual os bens necessários para a vida natural ou sobrenatural estão ameaçados de tal modo que uma pessoa fica moralmente forçada a romper a lei para salvá-los." (cf. Is "Tradición excommunicated?" pp. 1-39)


(2) A excomunhão por consagrações ilícitas (cânon 1382) ou por cisma (cânon 1364) são automáticas, latae sententiae.


(3) Sermão da Missa das Consagrações Episcopais, 30 de junho de 1988.

sábado, 28 de novembro de 2020

Comunismo e morte repentina

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Resumo: Um testemunho meu explicando o porquê eu não seria um mero excomungado por defender o que seria claro para mim de que na Bíblia Sagrada há um comunismo cristão ali, não marxista materialista, ateu e apóstata, mas um comunismo de raiz espiritual cristã.


Nestes dias de fanatismo político com o pessoal no Brasil e no mundo fascista de direita burro e paranoico dominando e enxergando comunismo em quem deles discorde em uma vírgula, cabe este meu artigo aqui em o qual eu quero dizer que se eu morrer de repente, e as vezes acontece que a morte ocorre de assalto na vida do homem, então, eu quero deixar claro, se alguém lembrar-se da minha memória para uma certamente que improvável diante de minhas muitas fraquezas investigação de minha santidade para uma improvável beatificação ou canonização de minha pessoa, que publicamente na internet eu já defendi algo que poderia ser um comunismo cristão na Bíblia Sagrada, no Novo Testamento, mas nem por isso eu julgo que eu seria um excomungado por supostamente defender o moderno comunismo e moderno socialismo marxistas apóstatas, contudo que por outro lado têm boas coisas como o fim da exploração capitalista e um mundo de irmãos com a partilha, mas com coisas terríveis se imiscuem em tal moderno comunismo que não é o que eu defendo por ser frontalmente contrário à fé. Como é público para mim, parece claro que há um tipo de comunismo na Bíblia em Atos dos apóstolos, capítulo 2 e versículos 44 e 45 e no capítulo 4 e versos de 32 a 37. Os apóstolos e discípulos do cristianismo antigo tinham tudo em comum e ninguém passava necessidade. Não se via pessoas pedintes com fome e sem quase nenhum dente na boca, naquela época entre os cristãos, como eu vejo hoje em minha Arquidiocese de Belém (capital do Estado do Pará, Brasil), a pedirem esmola na porta de um suntuoso templo católico mariano daqui da capital como o é a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.


Eu acho que o que a Santa Igreja reiteradamente condenou foi o socialismo moderno que é materialista onde a classe social e as condições econômicas é que determinam a consciência humana e não algo transcendente em Deus como a raiz, fundamento, luz e verdade mesma do mundo que fala ao homem em sua consciência nos milagres, prodígios, através das coisas criadas e no testemunho dos cristãos.


É isso, meu caro leitor, se ouvirdes falar de mim e acusarem-me de eu ser um excomungado por defender o comunismo ou por eu ser um filocomunista ou filosocialista, defende-me com as minhas palavras, acima. Também defende-me no testemunho da Santa Igreja Católica, renovada pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, que nos últimos 58 anos mostrou-se como o bom samaritano não a condenar, mas a auxiliar a todo homem moderno do qual surgiu o moderno comunismo e socialismo marxistas que no pecado não sabe o que faz tal homem, como disse o Cristo no alto de seu trono glorioso da cruz, pequenino e iludido tal homem moderno em sua maldade de querer emancipar-se, no caso do marxismo sócio-política e economicamente emancipado de seu próprio Deus, Aquele que é tudo em todos (1 Coríntios 15, 28).

 

E por falar em filocomunista, Dom Marcel Lefebvre, um homem sectário, ignorante, duro, incompreensivo, ele, sim, um excomungado, chamava o Santíssimo Padre São João Paulo II de ser um "filocomunista", esse Papa que em sua sabedoria soube garimpar coisas boas no moderno comunismo, que aliás não realizou-se em parte alguma do mundo, na questão da defesa do Papa aos direitos humanos e um  mundo de irmãos em uma nova ordem mundial com o auxílio da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o fascismo e nazismo tendentes no ideário nacionalista que causou duas guerras mundiais e hoje ressurgiram no mundo.

 

Reiterando, nem por isso eu sou um marxista ateu e apóstata, mas ao meu ver na Santa Bíblia parece-me claro haver um tipo de comunismo cristão, na vida dos primeiros cristãos em associação aos santos apóstolos, onde a partilha, qual ocorre na comunhão trinitária na argamassa e força do Divino Espírito Santo, ocorria entre os cristãos onde as necessidades de ninguém passavam despercebidas conforme a capacidade de cada um da comunidade podia ajudar.

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