Autoria: João Emiliano Martins Neto
Assistindo a um vídeo de uma palestra da filósofa Scarlett Marton, no site YouTube, ela especialista em Friedrich Nietzsche, eu comentei lá:
Friedrich Nietzsche era uma besta quadrada e ressentida, porque perdeu cedo o pai, o pastor Carl Ludwig Nietzsche, e o irmão e foi criado por um excesso de mulheres com a mãe Francisca e a irmã Isabel. Eu sei bem o que é isso, sou até homossexual e sou um homem fraco, covarde, temo as mulheres, além de odiá-las o que é até esperado de um homossexual, somado à uma pelo menos leve inveja a elas, talvez porque eu fui criado por um excesso de mulheres, o absurdo dobro do número de mulheres que cercaram Nietzsche e tive uma mãe dominadora, pouco carinhosa e protagonista demais.
Mas, Nietzsche é uma besta quadrada, porque dizer que o ser humano nada mais é do que afetos, impulsos e pulsões é que é um contrassenso, porque no instante, diz o grande filósofo Olavo de Carvalho, em que se toma consciência do inconsciente com os seus afetos, impulsos e pulsões já está-se em um estágio de superá-los e então descobre-se a verdadeira natureza humana que é a espiritual, ainda que arrastando-se uma carcaça corporal com seu inconsciente de afetos, impulsos e pulsões.