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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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terça-feira, 13 de junho de 2023

Nós, os malditos amargurados, incapazes e deficientes

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Ontem eu tropecei com mais um destes de nós, os malditos amargurados, incapazes e deficientes. Tropecei com um cego que não quer ser chamado de cego e teimoso se postou perto de mim na rua querendo vender pipocas. Não se pode mais dizer que cegos são cegos assim como há outros tipos de cegos como nós, homossexuais, que não queremos ser chamados de veados, sodomitas, afeminados, invertidos em nossa cegueira, deficiência de não enxergarmos nada de interessante no sexo oposto que é o que seria o natural, o normal. O mesmo vale para nós, doentes mentais, nós, os populares doidos. Agimos assim, porque somos dominados pela amargura que é usada pelo demônio quer quer seres tal qual ele, orgulhosos, burros e loucos que não aceitam a insuficiência da criatura, seja angélica, seja humana, nós, anjos e homens, que somos um nada diante de Deus.


Somos um nada diante do Deus que pode curar-nos, mesmo de uma cegueira física, o caso do desgraçado maldito ali da rua. O Senhor Jesus Cristo curou a cegos. Ele pode curar a nós, homossexuais invertidos, sodomitas e afeminados. Ele pode miraculosamente reverter a nossa condição invertida e hoje é dia de Santo Antônio de Pádua, o grande santo é conhecido por seus milagres portentosos, si miracula quaeris, se queres milagres vem pedi-los a Santo Antônio, pois fogem dele as desventuras e as maldades do demônio. Nós, doentes mentais, podemos encontrar em Jesus e em seus santos, a partir da Virgem Maria, podemos encontrar o bálsamo de Galaad.


Não adianta nada a amargura, a soberba e o politicamente correto tentando alterar com joguinhos de linguagem a realidade. Merda é merda e não melhora. É o fato. É toda a verdade. É preciso admitir-se doente diante do médico que é Deus para que Ele possa aplicar o medicamento eficaz por mais armago que seja. Qual seja o medicamento que é sempre para começo de conversa, com certeza, substituir a maldição da amargura, da soberba pela humilhação de se carregar pacientemente a própria cruz. É o negar-se a si mesmo, humilhado, e rezar, e receber o sacramento, para nós, doentes de todo o tipo, há o sacramento do Cristo médico que é o sacramento da unção dos enfermos e há os demais sacramentos, máxime o sacramento da Eucaristia desde que se esteja bem dispoto a ele pelo sacramento da penitência.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

O ódio perfeito e os clichês

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Hoje de manhã eu fui rezar o Santo Terço e diante do sacrário em uma capelinha franciscana, na Paróquia Santo Antônio de Lisboa, daqui da minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, no bairro de Batista Campos, rua dos Tamoios, e um sujeito lá perturbado mentalmente chamado Walber França recebeu-me com xingamentos, xingado-me de veado. Eis que se deu, por isso, em mim o ódio perfeito como se daria o ódio perfeito nele e em mim que também tenho a minha perturbação mental se eu fosse com ele quem sabe até ele amarrado pelos bombeiros para o tratamento psiquiátrico que é a exigência, acompanhar o maldito, do serviço estatal de atendimento de pronto-socorro, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Eu acho que doença mental e homossexualismo quando bem diante dos olhos dão a acontecer o que diz o brocardo latino, veritas odium parit, a verdade gera o ódio. São verdades terríveis, ser o tal veado e ser doido. Com clichês toscos a médica da ambulância do SAMU, pois eu liguei para o pronto-atendimento estatal de minha cidade para afastar aquela coisa de lá da Paróquia, dissera ela para mim que eu deveria ir com ele ou iria com ele para o tratamento a família dele ou algum responsável do lugar, da Paróquia. Eis todo um clichê de burocracia e ritual para uma situação limite e de perigo.


O clichê da médica é que o sujeito é um tal ser humano e não se poderia "se livrar dele", palavras minhas pelo smartphone, porque aquela coisa não é um animal. É, sim, um animal aquele Walber e dos violentos assim como eu já quebrei a casa dos meus pais inteira quando nos meus surtos psíquicos. Um sujeito doido, em surto, "é pior do que um animal", eu argumentei com ela e ela veio com mais um clichê dizendo pelo telefone que nem um animal se trata assim, assim tão mal, deve ter pensado ela, mesmo que fosse uma besta furiosa em forma humana e deformada a tal ponto da loucura que a torna isto, uma besta. 


Evidentemente que o ódio perfeito diante mesmo que da mais dura verdade gera clichês mais odiosos e indignos ainda de um ser humano que não queira ser um covarde, o meu caso e por profissão - espero que não pessoalmente - o caso da médica. Os clichês sórdidos são fruto do politicamente correto que é aproveitado pela sede de poder dos comunistas que o fomentam para usar os desgraçados do mundo como nós, os doidos e a nós, os ditos veados como massa de manobra. Aquela outra besta esquerdista das narrativas, Paulo Ghiraldelli Júnior, e eu acho que ele diz a verdade esse respeito, o politicamente correto é fruto do capitalismo que exigiria a suavidade em vista da boa consecução dos negócios.


A tentação ao ódio perfeito de gente como nós, os doentes mentais doidos varridos, tipo o tal Walber e eu e nós, homossexuais, precisamos dos clichês ou da linguagem que não é fruto de uma visão correta do ser para o obscurecimento do ser e só resta à sociedade correr o risco até mesmo de uma agressão física por parte de nós, doentes mentais, se formos fortes e violentos o suficiente, fortemente o caso do tal Walber França, para causarmos uma catástrofe.

domingo, 6 de novembro de 2022

Diagnóstico e memória: o escândalo da fraqueza mental e a coragem de encará-la

Autoria: João Emiliano Martins Neto



Ontem eu assistia à uma live no canal de O Antagonista no site YouTube, o CD Talk, apresentado por Cláudio Dantas, no qual ele entrevistou o auto-intitulado filósofo Luiz Felipe Pondé e em certa altura ali da live Dantas se referiu aos dez anos de lançamento de um livro de Pondé, o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, um clássico brasileiro preparatório da obsessão política em que vivemos ou a sabedoria e os bons sentimentos serem coisas de "politicamente corretos" de esquerda. Ponto para a esquerda que é mais sábia e até mais cristã. Pondé referia-se que o que teria inspirado para escrever tal livro foi um certo General George Smith Patton Jr., o qual durante a Segunda Guerra Mundial em um hospital de campanha ficou escandalizado com um pobre soldado com uma crise de nervos, enquanto dava valor a um outro soldado que perdera as duas pernas.


Pondé, autor das "narrativas" ou ideologias de direita de nossa época das fake news ou pós-verdade já que em nossa època possivelmente de uma vez por todas a civilização e a sabedoria parecem estar sepultadas há muito sob sete palmos de terra. Nem menciono a Igreja Católica que deve ser alguma coisa de uma era geológica muito pretérita ou pré-histórica ou alguma coisa de algum universo paralelo. Pondé assim não enxerga que apesar do testemunho de fraqueza lamentável que possa ser um diagnóstico de fraqueza mental, e que com diagnóstico e memória a família do próprio soldado e ele mesmo deveria diante de sua condição ter se abstido de guerrear. Caso a família do soldado não fosse cega, incompreensiva e sem memória tal qual o é a minha família e até eu mesmo, alertados que fomos por um antigo médico meu psiquiatra que alertara há muito em uma consulta acerca do limite imposto para o trabalho a quem é doente bipolar que é o meu quadro clínico. Se não se quer ser católico, é ser inteligente, é ser minimamente humano eu acho que em qualquer época e sábio o reconhecimento sem escândalo insensato e com coragem que existe a fraqueza das enfermidades mentais. É, de fato, ao se reconhecer que a cabeça pode adoecer é ser inteligente e é também ser corajoso, é ter até mais coragem e fortaleza do que o soldado que perdera as suas duas pernas, no entanto, não perdeu praticamente tudo, a começar pela cabeça, ao ser doente mental. Patton que era nada menos que um alto dignitário das forças armadas de um país importante como a América, deveria conhecer bem o mundo e deveria ter encarado sem escândalo que há fraquezas mentais, em saúde mental, isso é fato queira ou não a pessoa mais preconceituosa do mundo muito mais um chefe militar. O general que pode até ser um politicamente incorreto tosco e burrão, porém, ele era são mentalmente, devendo, então, ter compreendido a situação do pobre soldado com crise de nervos com coragem, sem uma atitude tão incompreensiva, burra, cruel e de um senso comum de uma vulgaridade digna de qualquer homem-massa - Pondé na live em um lampejo de lucidez e honestidade definiu o que é o homem-massa politicamente incorreto promovido por ele nos últimos anos - bebedor de cachaça do boteco da esquina com ideias fixas e irrefletidas. Se tivesse sido sábio o tal general, ele teria sido mais corajoso e forte, além de compreensivo e bondoso. Não encarar que os nervos de homem algum são de aço é algo que se deveria aprender em casa, mas, talvez nos lares americanos protestantes seguidores da falsa religião protestante por sua falsidade e erro o protestantismo não ensine sabedoria alguma aos seus seguidores e os falsos pastores protestantes não ensinam ninguém a ser gente que o digam os falsos pastores protestantes que eu conheci em minha vida, em minha cidade de Belém do Pará, que com uma tal burrice crassa ou maldade mesmo beirando a psicopatia odiavam-me por eu ser doente mental. O general burrão ainda reclamou, junto com o com trejeitos homossexuais Pondé, de estar no século XX. Pondé disse se lamentando na live, imagine se Patton vivesse em nosso século XXI. Pondé no século idealizado por Patton, o XIX, talvez fosse condenado a trabalhos forçados, pois ele tem um jeitinho gay que não engana. A verdade é filha do tempo, disse um sábio, e parece ser verdade. Talvez antes, nós, doentes mentais, éramos um dos tipos de gente os mais incompreendidos no passado. Foi dissipada a partir do século XX em diante a névoa de burrice sobre a nossa condição.


É possível que diante do horror máximo que é a própria guerra a prova maior de sabedoria e coragem seja a de encarar a derrota quase que máxima que é a de um homem sofrer de uma doença mental. Porém, ideólogos como Pondé e os falsos pastores protestantes mais importantes do Brasil atual, eles padecem da realmente derrota máxima que é a falta de caráter com sua crueldade para fornecerem a "narrativa" psicótica ou melhor dizendo, psicopata, para darem poder e sem nenhum pudor a qualquer chefete tosco de direita como um Jair Messias Bolsonaro e que não conseguiu nem sequer se reeleger presidente nas eleições deste ano de 2022.

terça-feira, 21 de setembro de 2021

No tempo do aggiornamento: sectarismo e cegueira

Autoria: João Emiliano Martins Neto


No discurso de Jair Messias Bolsonaro, hoje, em Nova Iorque na abertura da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, novamente a direita, tal qual faz a esquerda, colocou-se como líder sectário de um povo, o povo brasileiro, no caso da direita, na defesa da família tradicional. Sectarismo a gente vê por aí em nome do poder sem nenhum pudor, porque se Bolsonaro fosse a favor da tal família tradicional, de fato, jamais aceitaria a repartição de parte dos salários dos funcionários de gabinetes de si mesmo e de sua família, assim arrebentando a sua própria família com a corrupção do peculato, que é a rachadinha e não receberia ajoelhado as bênçãos de um Edir Macedo acusado de ser um criminoso comum terrível que explora o cristianismo para o lucro fácil e defende o maior atentado à tal concepção de família que é o aborto e nem ficaria do lado das milícias e demais maus policiais que dizimam crianças nas periferias, favelas ou comunidades pobres, sobretudo da cidade do Rio de Janeiro, e do Brasil afora.


O sectarismo cega e está a serviço do poder, contra tal cegueira a Santa Igreja Católica no tempo do aggiornamento em que vivemos antenada para com os sinais dos tempos sabe que em uma sociedade plural explorada pelo capital onde tudo torna-se mercadoria, capital defendido com unhas e dentes por uma direita brasileira e mundial, capitaneada pelos Estados Unidos e em parte pela China, capitalista e protestante cuja ética tem por espírito o espírito do capitalismo, cabe um mundo onde não se caia nem no socialismo e comunismo onde o homem é emancipado de Deus e de Sua Santa Igreja é apenas uma peça de uma engrenagem que não leve em conta a sua individualidade e singularidade, nem leve em conta a intransponível, sem os sacramentos e disciplina cristã, barreira metafísica do pecado em um materialismo similar ao do capital, nem se caia na exploração como mercadoria de corpos e almas própria do capital, que aceita até mesmo o comércio de drogas, órgãos humanos e adoção de crianças, mas que o mundo seja um mundo de irmãos em uma nova ordem mundial, assim queria expressamente o Santíssimo Padre, o Papa São João Paulo II de feliz memória.


O que se há de entender no mundo de hoje e que no tempo do aggiornamento a Igreja Católica tentou e tenta compreender e conformar-se é que a lógica burguesa comercial em que vivemos e não temos por hora como sair da mesma, demanda o politicamente correto, a tolerância e a suavidade que o diálogo propicia, pois com o sectarismo e cegueira de uma direita reinante e de grupos tradicionalistas protestantes e católicos ressentidos e nostálgicos apenas isolaria alguma ideia, tal qual a ideia cristã como algo intolerante e fanático, rígido, com um discurso ditatorial, enquanto outras ideias ressaltariam, caso acomodem-se em tal  lógica de mercado como mais atraentes do que o cristianismo e sabe-se que o cristianismo como um todo é historicamente pródigo em ser rígido e intolerante junto com o Islã, sobretudo.


O sectarismo da direita reinante vive de mãos dadas com a cegueira e não sabe tirar as consequências do capitalismo que diz defender em sua tarefa, reconhecia Karl Marx a virtude do capitalismo de civilizar o mundo, por isso, quem não queira estar no mundo da Lua deve entender a lógica do diálogo e da tolerância, da não rigidez para que neste mundo possa fazer prosperar as melhores ideias e princípios de todos os tempos e lugares como são as ideias e princípios cristãos que são imortais, eternos e para todos os tempos e gentes e podem muito bem sustentar o mundo de politicamente correto, suavidade, entendimento, diálogo com algo tão cristão tal qual o perdão, o autossacrifício e o sacrifício por Deus e pelo mundo com a ajuda da graça.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Sobre o politicamente correto e a direita maluca

Autoria: João Emiliano Martins Neto


A direita é maluca, nunca terá um partido ou nem mesmo uma associação qualquer. Por que? Porque o politicamente correto é o que propicia o capitalismo por ensinar a suavidade, por ensinar de uma forma laica a se ser um cristão, a ter um coração verdadeiramente humano: compreensivo e misericordioso. O capitalismo e o cristianismo, também, precisam do politicamente correto, da suavidade. Cristianismo e capitalismo que a direita diz defender, mas no caso do execrável capitalismo da acumulação gananciosa, avarenta e egoísta que esmaga os mais humildes, capitalismo que a direita diz defender sem a suavidade nas relações não há comércio de mercadorias, porque imagina um tiozão tosco do pavê sendo grosseiro com potenciais consumidores de serviços e dinheiro só porque eles são gays, doentes mentais ou aleijados, por exemplo? Então, certos setores truculentos, toscos e boçais, os famigerados tiozões do pavê da direita estão dando um tiro no próprio pé ao descartar o politicamente correto e ainda mostram-se anticristãos, com pouca compaixão e humanidade. Desse jeito a direita não pode comandar ou ter sequer um centro comunitário de bairro, quanto mais um partido político, quanto menos uma influência nacional e mundial, nem pensar.

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