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sábado, 17 de junho de 2023

Ceticismo, solidão com a força e o bom humor da religião

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Quem me lê aqui neste blog eu como no artigo passado defendendo o crime segundo o Estado laico poderosão de querer até mesmo causar incêndios criminosos nos prédios físicos das seitas protestantes evanjegues para reduzir a pó os headquarters dos profundamente bandidos e profundamente idiotas evangélicos, o que é desaconselhado pelo Papa São Paulo VI no documento do Concílio Ecumênico Vaticano II chamado Unitatis Redintegratio, o que só fomenta o poderio dos imbecis e celerados hereges. Ou quem me lê eu em outra postagem rezando para que um santo como Santo Antônio Maria Zaccaria valha-me a mim ou em outros artigos com uma pegada religiosa deve pensar que eu sou uma potência de fé em Deus e na Igreja Católica.


Engana-se redondamente. Eu vivo em uma crise de fé terrível, vivo em momentos de ceticismo, solidão com a força e o bom humor da religião quando eu estou em paz com Deus, em particular quando não muitas vezes eu não estou voltando ao confessionário para confessar o meu pecado de prática do esporte (homossexualidade). Vivo em momentos de ceticismo causado possivelmente por eu ser maníaco-depressivo e fortemente pelo fato de eu ser homossexual e realmente por causa de tal inclinação inversiva eu não raro caio no império dos sentidos credo mais no que eu posso ver, tocar e sentir dos corpos e partes íntimas dos rapazes.


A solidão vem tanto do fato de meus momentos de ceticismo quanto do que disse o escritor Nelson Rodrigues de que os católicos romanos devotos do futuro acabariam a sós, visto que simplesmente a Igreja Católica no Brasil que está deixando de ser o maior país católico do mundo para ser o maior país ex-católico do mundo, dizia o mesmo Rodrigues, e o fato de a Igreja Católica ter simplesmente desaparecido do mundo, em particular em países do ocidente decadente tais quais o Brasil ou da Europa tipo a França ou mesmo na Itália e na Alemanha nem se fala, dada a maldição que foi para tal religião o conciliábulo maldito Vaticano II. 


São momentos de solidão, pois que os ditos católicos xexelentos com os quais eu convivo nas paróquias as quais eu frequento são bem de meia pataca, não conhecem nada da religião católica, são católicos de IBGE e que não ousam a apologética, não que que eu seja uma potência apologética dada à minha covardia de baratas e ratos que sou eu quando bem ameaçado para que eu cale a minha boca. No entanto, conforme eu escrevera supra o estar de bem com Deus e em estado de graça rende um grande bom humor de minha parte com relação à minha condição de invertido homossexual.


No meu bom humor eu brinco por aí dizendo: "Tu é fresco? Baitola tu é? Boiola tu é?" Não sei se eu conseguiria tal bom humor se um dia finalmente eu vencido pelo meu ceticismo se eu abandonasse a religião. O que tivesse de preternatural, vindo dos demônios, na homossexualidade talvez não me permitisse o bom humor, já que bem menciona C.S. Lewis, Satã, o espírito do orgulho não suporta ser zombado. Seja o que houvesse de demoníaco não permitiria-me o bom humor e nem o que houvesse em mim de deliberado e de má vontade sem peias para o bom humor, o homossexual é um dos piores homens e é digno da comédia, para dar uma razão justa a um advogado do diabo que lesse estas minhas mal traçadas linhas. Dificuldade que um advogado do diabo, se ainda existisse tal instituição na Igreja Católica hoje decadente e desde o Papa São João Paulo II quando ele aboliu tal advogado e assim fabricando santos a rodo, no meu caso não teria dificuldade de achar algo de ruim em mim dada á minha covardia, que é o meu vício mais marcante, que faria eu ouvir calado, acuado às justas críticas e até injustas se houver alguma contra a minha homossexualidade.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

No tempo do aggiornamento: a modernidade santificada

Autoria: João Emiliano Martins Neto


A partir do Concílio Ecumênico Vaticano II alguma coisa como o protestantismo antes visto pelos padres antigos de forma, em geral, definitiva como heresia é visto como uma forma de espiritualidade cristã que pode ter elementos exímios e de validade e santificação. Os edifícios das comunidades eclesiais protestantes devem ser promovidos e preservados, diz um dos documentos do Concílio, a Unitatis Redintegratio, e assim a devoção privada, íntima, pessoal e segundo os sentimentos e livre escolha do homem por não pertencer à Igreja Católica deve ser preservada e é valorizada.


Ok, modernidade é autossuficiência, é racionalismo, é materialismo histórico e dialético ou marxismo, é subjetivismo, é um sentimento e contém uma ideia de liberdade sem uma noção firme de bem e verdade, pelo menos eu a entendo assim, conforme os cânones clássicos e medievais, mas, de alguma forma tais coisas passaram a ser levadas em conta e respeitadas, nem que seja no sentido de um diálogo, de uma escuta e entendimento maior por parte da Igreja no que antigamente era proselitismo e condenação que tomavam todo o espaço e tempo dos católicos. O entendimento do que seja o mundo por parte do sujeito é levado em conta, contudo, é claro que devemos corrigir a modernidade, pois de alguma forma o mundo, o real, insinua-se ao homem com sua presença dizendo ao homem o que é tal mundo.


O cristianismo a partir de tal Concílio passou a valorizar o homem, São Paulo VI, o Papa do Concílio de feliz e perpétua memória fazia loas ao homem e o cristianismo passou a ser visto como a religião do homem, coisa tremendamente ruim para os mais tradicionalistas radicais e fechados, rígidos. Religião do homem e como não seria algo assim o cristianismo visto que é o cristianismo a religião do Deus feito homem que quis desde a Virgem Maria na anunciação do Senhor colocar nas mãos do homem, de sua livre vontade e discernimento a união do homem à verdade cuja fonte é Deus e a reconciliação com tal verdade, repetindo, por sua livre vontade, visto que o próprio Jesus Cristo no horto das oliveiras livremente submeteu-se à vontade do Pai sendo que Ele preferia que o seu cálice de dor fosse-lhe passado de sua mão (São Mateus 26, 39).


No tempo do aggiornamento em que vivemos, em suma, a Santa Igreja Católica vem tentando provar, não sem os desafios próprios de nossa época, que não há de haver tempo e circunstância, por mais refratária que seja tal qual de fato em alguns aspectos mostra-se a modernidade muito contrária ao cristianismo, todavia, não há época em que a eternidade, em que a verdade, nas quais, respectivamente, o homem não possa ser inserido e verdade na qual ele não possa aderir. Se a verdade cristã é a verdade, se Cristo não mentiu ao dizer ser a verdade e não um costume restrito à épocas pretéritas e se a verdade vence tudo, veritas omnia vincit, a modernidade em que vivemos quando ela passar há de ser apenas a moldura atual da obra de arte de beleza, verdade e bem que o Criador quis conceber para a sua criatura e na qual a sua criatura humana está inserida, criatura que viva expressa a glória desse mesmo Criador.

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