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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

José Bento e eu

Autoria: João Emiliano Martins Neto


José Bento e sua amante Kika


Entre José Bento e eu, ele, personagem da novela Renascer em refilmagem e eu há a semelhança de que somos preguiçosos, vagabundos. Pelo menos eu acho que tenho o álibi da minha doença mental gravíssima que é o transtorno bipolar talvez misturada à esquizofrenia, ele sempre teve saúde na vida. É meio que um milagre para mim assumir minhas fraquezas seja afetivo-sexuais na questão da homossexualidade, seja com relação à minha preguicite, ociosidade. Quando o rei está nu, quando Adão e Eva - aí pode entrar no mito hebraico-cristão da criação a minha filosofia do espiritualismo histórico e dialético ainda em construção - dão-se conta de sua nudez, escondem-se ante a autoridade divina que pode ser personificada por alguém aparentemente com mais moral e méritos congruentes, mas, sempre resta as folhas de parreira da cultura para cobrir a nudez com um senso de humor que seja.


Pelo menos eu dou um primeiro passo no rumo da virtude, no caso a virtude da diligência do trabalho, buscando os sacramentos, isto é, buscando o reino de Deus e a sua justiça, aí pode entrar novamente a minha filosofia espiritual na história e na dialética, José Bento tem a sua amante Kika e parece não ser nada religioso como a mãe Maria Santa que era devota da Virgem Maria. Que Deus me conserve em dar sempre o primeiro passo e o resto virá por acréscimo prometeu o Senhor Jesus Cristo.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Uma perdição intra muros

Autoria: João Emiliano Martins Neto


É curiosa o tipo de perdição que arrisca ser a minha vida, porque é uma perdição intra muros. Eu basicamente posso perder-me vivendo na casa dos meus pais, às custas deles. Eu perdi uma boa parte de meus melhores anos sofrendo de uma doença mental gravíssima na época não diagnosticada que é o transtorno bipolar, apesar de eu tomar hoje os meus medicamentos controlados e basicamente poder ter uma sobrevida normal dado os sintomas de minha enfermidade com a medicação encontrarem remissão, e por isso mesmo eu não posso ser aposentado. Mas, eu sou muito preguiçoso. Eu acordo-me, quando cedo, com muito mau humor, então, fico com preguiça de sair para trabalhar ou pelo menos para procurar emprego, coisa que eu já fiz e não o encontrei; eu também vou empurrando com a barriga os meus estudos para disputar uma vaga na universidade, eu quero cursar a filosofia em uma faculdade estatal. Certa vez eu fiz um esforço mental tão grande que deixou-me perturbado gente na rua percebeu a minha perturbação, eu devo ser frágil mentalmente.



Minha perdição tende a ser intra muros, há filhos que se perdem extra muros, bem longe dos pais no vasto mundão afora, que o diga a personagem Arturzinho da novela Tieta que estreou no dia 14 de agosto do ano de 1989, filho do Coronel Artur da Tapitanga que ao ouvir falar o filho desnaturado que há mais de dez anos não manda notícia, e quando foi embora ainda achou pouco o muito dinheiro que o pai lhe deu, o pai começa a soluçar passando mal. Arthurzinho ainda jovem chegou a perseguir Tieta nas areias de Mangue Seco a cavalo ao ponto de jogá-la na areia e feri-la.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Rotina intermitente

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu que sou um covarde de marca maior e sendo assim tendo o pior dos vícios não tenho virtude alguma e sendo assim não tenho iniciativa para nada na vida e acabo sendo um vagabundo, preguiçoso, também porque eu sou sagitariano, e segundo eu já soube do meu signo o sagitariano detesta a mesmice e a rotina em nome da concepção louca dele de liberdade, segue-se que para mim a rotina deve ser intermitente.


Rotina intermitente para mim. Eu já passei dias sem escovar os dentes, sem tomar banho, tenho inúmeros livros que eu ainda não li e eu já gastei o dinheiro do meu pai a rodo na compra deles e eu nunca os li, então, eu sou um filisteu da cultura de marca maior, só exibo livros e não os leio, eu até gosto muito de ler e considero-me um rato de biblioteca. Certa vez, eu estava em uma biblioteca pública da minha cidade, a Bíblioteca Central Professor Doutor Clodoaldo Beckmann da Universidade Federal do Pará (UFPA) de minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, que fica no bairro do Guamá, eu achei que tinha visto uma mulher parecida com uma prima minha chamada Adriana Meireles e ela não falou comigo. Eu liguei reclamando de ter sido supostamente ignorado para a casa da mãe dela, a minha tia, Rosemary Alcântara dos Reis, e minha prima negou que estava lá. Na época porque eu sou doente mental a minha fama de doido estava em alta e ela deve ter achado que eu estava era perturbado. Enfim, sobre livros, eu costumo emprestar livros de uma biblioteca pública de minha cidade de Belém, a Biblioteca Pública Arthur Vianna, que fica no meu bairro de Nazaré, e fico até meses retido comigo o livro e não termino nunca de lê-lo tendo eu sempre que renovar o empréstimo para mais dez ou doze dias novamente e reiteradamente acabo de novo e de novo sem ler o tal livro.


Realmente eu detesto rotina, regras, leis, apesar de eu ter um senso de justiça, algo tipicamente sagitariano, se é que Astrologia vale para alguma coisa e eu acho que vale, porque previsões do futuro, o caráter, a escolha da profissão eu noto que bem que a Astrologia acerta, posso estar enganado, contudo, sobre a Astrologia eu sento no ombro de um gigante que é Olavo de Carvalho que tem até uma ciência sobre o assunto que é a Astrocaracterologia.


Rotina intermitente. Eu preciso de gosto para fazer o que faço caso contrário se torna maçante, triste a minha situação. Graças a Deus que hoje eu sou católico romano, portanto, quando eu rezo a Deus e aos santos eu adquiro força para seguir em frente, apesar de meus momentos de ceticismo, ateísmo e niilismo causados pelo fato de eu ser homossexual - nós homossexuais, homens do subsolo, somos de uma frivolidade tão baixa a tal ponto que o sexo e o sexo doentio invertido homossexual torna-se algo dramático nas nossas vidas - e por causa da rotina, e a própria religião exige rotina que no mínimo a prática de se ir à Santa Missa aos domingos e nas festas dos dias santos e o que é mais grave para mim que é a prática da virtude da castidade, não raro fortemente fazer eu querer afastar-me de Deus.

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Curriculum vitae ou curriculum mortis?

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Ontem, finalmente, ó, até que enfim, até que enfim, eu fui buscar um emprego e deixei um curriculum vitae lá na loja Riachuelo ali no caótico bairro do Comércio que pela cobiça e ganância de lucro faz jus ao nome pela bagunça de lojas em seus imóveis ali e para piorar na frente das mesmas concorrem com elas aquela maldição que são os ambulantes vendedores de rua que oferecem as suas quinquilharias, daqui de minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará. Vencendo eu o torpor da minha preguiça, decerto que fruto de minha covardia, o pior dos vícios que impede toda e qualquer outra virtude como a diligência para o trabalho, estudos, e sobretudo o serviço a Deus, diz o Papa São Pio X em seu catecismo, diligência que é a virtude de se cumprir os deveres de estado que exige servir e amar a Deus acima de todas as coisas e por isso verdadeiramente amar ao próximo como a si mesmo e exige o suor do trabalho de qualquer natureza honesta e justa para se comer o pão.


Venci a vagabundice e a zona de conforto e fui atrás de um serviço. Mas, a pergunta que fica diante do meu curriculum vitae é se o meu curriculum na verdade não é um curriculum mortis. Um curriculum sem praticamente nenhuma qualificação profissional, a não ser que no longínquo ano de 1998 eu trabalhei durante poucos dias do mês de abril nas Lojas Americanas S/A. Um curriculum sem praticamente nenhuma ou nenhuma qualificação acadêmica oficial, salvo um título de ensino médio que em 1997 eu o concluí no Centro Educacional Olimpus não sem ali ficar famoso por eu ser um esquisito invertido homossexual. Seria mais um curriculum mortis, isto é, fruto de uma pessoa preguiçosa, vagabunda, covarde, além de minha vida ter sido interrompida por uma doença mental gravíssima, mistura de transtorno bipolar com talvez esquizofrenia. 


Qualificação acadêmica afora uma qualificação de eu ter um ensino médio conforme eu referi supra, e um curto período no ano de 2016 quando eu tentei fazer um curso de Filosofia em uma faculdade EAD, a Uniasselvi, e ali eu sempre falante e comunicativo fui xingado de doido pela professora, então, decidi me afastar do curso, evadi. Vai lá que eu exagerei na dose por isso fui insultado com razão, sagitarianos e um sagitariano bipolar e esquizofrênico são impossíveis na ideia de liberdade sem uma visão clara do bem, apesar de que eu defendia ali ideias de direita que são as melhores para a subseção da razão prática ética e moral que é a política. A professora não foi com a minha cara, e eu achei, também, que em tal curso EAD de Filosofia estudava-se tudo ali, menos a Filosofia.


Na minha formação acadêmica a única coisa que constou ali no curriculum vitae ou curriculum mortis que realmente vale a pena é que eu estou fazendo o Seminário de Filosofia do meu mestre Olavo de Carvalho, aquele mesmo que quis dar uma de gostosão e quando foi internado em um manicômio como eu fui internado duas vezes em manicômios ele mentiu a causa de sua internação em um recente filme sobre ele de Mauro Ventura, o Olavo tem Razão, dizendo que foi internado por causa de uma taquicardia causada pelo consumo de maconha quando na verdade ele foi internado, pois teve um ataque de fúria dado o ridículo que ele passou no jornal que ele trabalhava, o Jornal da Cidade, pois não sabia a medida exata da Ponte Rio-Niterói (Ponte Presidente Costa e Silva) e ainda mentiu no filme de Ventura e em uma perfeita atitude satânica de que ali no manicômio ele era paciente-atendente que até saiu do hospital para ir atrás de um paciente que fugiu. Eu fui internado duas vezes em hospícios e que me conste uma tal atividade para um interno pelo menos na minha época seria impossível. Tudo bem, corrupção de Olavo noves fora, uma aula dele de Filosofia aprende-se mais de Filosofia do que em anos em uma faculdade brasileira de Filosofia sempre ou marxista ou pós-modernista. Aprende-se mais com Olavo para alguém de fato tornar-se um filósofo, alguém que busca a unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa, que é como o professor Olavo definia de forma genial a Filosofia.


Deixei o curriculum lá na Riachuelo. Espero que me chamem, porque apesar do torpor de anos causado por doença mental, preguiça, vagabundagem e sobretudo covardia, eu ainda vivo. Curriculum vitae ou curriculum mortis? De alguma forma o hibernar ainda é viver, a vida está ali, mas em um ritmo mais lento causado no meu caso pelos vícios e pela enfermidade.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Graças a Deus

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 



Graças a Deus por minhas fraquezas. De algo ruim permitido por Ele, Deus tira sempre algo de bom. Graças a Deus, porque eu sou homossexual, sou preguiçoso para o trabalho e sou doente mental, porque assim eu posso ter misericórdia por quem passa pelas minhas misérias, por exemplo, no caso da homossexualidade que é criticada por muita gente, por exemplo, é criticada pela ralé, Zé povinho de direita, pobre de direita do Brasil, mas na surdina muitos deles, até mesmo homens casados, relacionam-se com gays quando pelo menos ficam sondando uma possível vida ativa de gays na homossexualidade, a fim de cortejá-los disfarçadamente com perguntas indiscretas.

 

No caso da minha preguiça para o trabalho pelo menos eu não sou uma máquina de gerar dinheiro, não sou escravo acrítico do capital que quer apenas reproduzir-se em dinheiro gerando dinheiro, nesta nossa época de capital financeiro, como faz muito pobre de direita, Zé povinho que chega a se corromper por causa do vil metal, por causa do capital. Não estou justificando o pecado da preguiça, o Zé povinho brasileiro, a ralé que é elite, é elite, pois com o trabalho duro evita tal pecado, mas como hoje Deus virou dinheiro, o que há é a idolatria à grana não havendo mais nenhum católico praticante daqueles que até mesmo assistem a Santa Missa Tridentina impulsionado pelo trabalho, não havendo assim nenhuma diferença entre o Zé povinho, o burguês de São Paulo ou o maconheiro da elite do bairro do Leblon, professor de Filosofia de alguma universidade federal, que frequenta a praia na cidade do Rio de Janeiro.

 




Ou no caso da doença mental é célebre o caso do grande filósofo, mas escroque safado, Olavo de Carvalho, que em mídias na internet já negou ter sido internado em um hospital psiquiátrico manicômio, e certa vez em um vídeo e áudio antigo na internet, ao ser entrevistado pelo escritor Yuri Vieira, Carvalho relatou ter destratado um pobre, miserável e desgraçado aluno dele esquizofrênico que irritara o professor com o seu esperado discurso delirante de louco. O filósofo disse que não daria atenção para alguém com "a cabeça cheia de haloperidol". 


Ora, Olavo de Carvalho foi internado em um manicômio e os médicos ali não queriam dar-lhe alta, ele saiu a pedido da família. Eu sugeriria que Carvalho ficasse internado no manicômio onde eu fiquei internado à primeira vez, no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, de minha cidade de Belém do Pará, norte do Brasil. É um excelente hospício, pau de dar em doido muito eficaz, pois eu recebi alta de tal hospital, saindo de lá uma nova pessoa, com a mente iluminada, graças a Deus.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Querer querer

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Nossa Senhora das Mercês
Eu sou sagitariano, caro amigo leitor, e como tal uma certa dificuldade de acomodar-me à rotina é de se esperar. O que seja a mesmice é algo quase que mortífero para mim. O cotidiano repetitivo causa-se me tédio, é algo chato e desgastante e é desgastante, de fato, vide os calos que podem se formar em mãos e pés em qualquer trabalho sobretudo meramente físico cotidiano e o caráter obsessivo e intransigente de muitos defensores usuais de suas próprias ideias. Mas não há como algo construir na vida, deixar um legado para a posteridade, senão no trabalho duro, não raramente silencioso, muitas vezes desgastante que causa calos nos pés e nas mãos, como dito, para se algo fazer que permaneça para se dar ao mundo um fruto que permaneça (São João 15,16) tal qual prometeu Cristo Jesus que os seus seguidores deixariam ao mundo tal tipo de fruto. Sou muitas vezes acometido, sagitariano como eu sou, pela preguiça, pela má vontade e desmotivação diante do que possa ser rotineiro tangido pela disciplina, não raro a servidão e pela obediência. Mas, sobretudo eu sei que se eu me digo cristão devo obedecer a Deus e ao que ensina e crê a Sua Santa Igreja Católica Apostólica Romana, devo ser um bom filho, então, da Virgem e Sempre Virgem Maria que como uma figura quase que totalmente ausente no Novo Testamento por sua obediência e trabalho duro silencioso que Lhe custou sete espadas do humano pecado a transpassarem o Seu Imaculado Coração (São Lucas 2,35) tal serviço valeu-lhe uma glória no Céu muito acima de todas as criaturas, Maria a Senhora de todas as Mercês que celebramos hoje. Como Maria e os santos eu sei que eu preciso querer o que Deus quer e devo manifestar um querer bem raiz, devo querer querer o que Deus quer e o que Deus quer é bom, perfeito e agradável (Romanos 12,2), é bom nunca perder isso de vista, pois parece mais do que evidente que Deus é a própria Verdade que realiza sem qualquer comparação o que as coisas sensíveis aos sentidos cuja verdade não estão fundamentalmente nas mesmas coisas sensíveis são tais coisas apenas uma sombra remota do bem máximo que Deus é e realiza.

Devo querer querer o que Deus quer, então, hei de convidar por meio de minha inteligência a minha vontade para um porquê que supera o incômodo de qualquer como, o como que pode ser terrível para o homem ferido pelo pecado que é o como do silêncio, orante tal silêncio de preferência como fez São José. O como do perdão, da paciência, do amor e a amor a inimigos, também, o como da castidade e da pureza, o como da fidelidade, o como do trabalho cotidiano ainda que duro e desgastante, o como da obediência e de talvez ser apenas uma sombra neste mundo, sem qualquer reconhecimento humano, para um dia brilhar como astro no Céu, eu já como um santo, a interceder por minha glória celeste por toda a Igreja à maneira de um farol, pois os santos são faróis dizia o Papa Bento XVI, a iluminar os meus irmãos cristãos que a mim pedirem a interseção na peregrinação neste mundo deles rumo ao conhecimento da verdade e rumo à eterna salvação (I Timóteo 2,4). Amém.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Um acesso à minh'alma

Para além de eu ser um homem baixo, hoje com barbas brancas, precocemente, com cicatrizes na testa, fruto de minhas peraltices de infância, para além de meu nariz ser meio achatado, eu digo que tenho uma alma, tenho um ser, tenho e sou um ente racional, com uma alma mortal segundo o Filósofo (Aristóteles), mas eterna segundo a teologia cristã, pelo menos a católica romana e a protestante mais clássica, baseada na Bíblia, segundo diz o livro do Apocalipse.

Eu tenho um ser, uma alma que quer viver, mas que as vezes pode corromper-se, pode obscurecer-se, como a sulamita do livro de Cantares da Bíblia, que, decerto que confiada e confiando em os homens, seus irmãos, foi mandada a cuidar das vinhas que lhe não pertenciam e acabou obscurecida com a alma dos pecadores, acabou preta, ainda que bela, mas enegrecida pelo pecado que deforma o homem. Meu ser, então, eu diria interpretando o livro de Cantares, ou o ser de todo o homem, sua alma, é bela para Deus, o esposo, Salomão, mas pode acabar abatida, maltratada pelo pecado, pelo pecado do homem que preferiu confiar mais em si mesmo e em seus irmãos, os homens, do que em Deus. No meu caso, caro leitor, que padeço do pecado da preguiça, eu prefiro confiar mais em mim mesmo e na ajuda humana como a dos meus pais que sustentam-me financeiramente, do que confiar em Deus e no oferecimento de sua graça para aperfeiçoar a minha natureza que há de ser apta a fim que eu faça mover céus e terras, se preciso for, para que eu cumpra a minha missão neste mundo.

Veja, meu amigo leitor, não se assuste, minha alma parece um castelo assombrado, mal iluminado e com goteiras, enegrecido pelo pecado, lamentável... Se puder, ore por mim, caro leitor, peça a Deus que envie a sua graça e seus anjos para como labaredas de fogo que eles são, que eles formem uma muralha do fogo consumidor que é o nosso Deus, a fim de que o tormento do inferno que esteja a seduzir-me para o pecado da preguiça bata em retirada, com a minha própria colaboração, outrossim, na forma de mais orações, jejum e determinação para que eu cumpra a missão que a mim, o Emiliano, o maior dos pecadores, para que eu cumpra a minha missão nesta vida.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós. 


Amém.

terça-feira, 14 de março de 2017

Comentários no perfil de Olavo de Carvalho e o fim da direita

O fim da direita brasileira ainda tão jejuna e prematura é a derrubada, a deposição do poder. Durante o processo de impeachment a direita acampava-se em Brasília, nossa capital federal, enquanto isso a esquerda levou décadas ganhando a alma do Brasil em centros comunitários, redações de jornal, consultórios psicológicos e psiquiátricos, aliás, encampou o fim dos manicômios e ganhara a esquerda as instituições de ensino superiores e básica. A direita tão omissa, relapsa e preguiçosa merece é a deposição, não há dúvida. Querem outra prova? No perfil do professor Olavo de Carvalho e aqui na página dele oficial, com a graça de Deus, tento dar-me ao trabalho de protestantizar o Brasil e como reagem os católicos sonolentos, omissos e relapsos vagabundos? Chamam-me de chato, parasita e querem que eu ex-gay volte a ser gay para não mais tentar persuadi-los com o verdadeiro Cristianismo resgatado por heróis da fé como Martinho Lutero e João Calvino. Então, uma direita assim merece a destruição, claro, é melhor que seja assim, a esquerda é uma bosta, mas pelo menos é alguma coisa, melhor que o nada da omissão e vagabundagem da direita.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Céticos ou vagabundos? (outra carta do Diabo)

Por João Emiliano Martins Neto


(...) mas eu diria que o ceticismo, ou seja, o ateísmo que não ousa dizer o nome, muitas vezes descamba para um tipo de comodismo as vezes tragicamente criminoso!


"Ela não presta pra nada. Ela é uma cretina sempre com o rabo entre as pernas, sempre se desculpando com os outros. Não dará mesmo em nada. Não tem jeito!"

 


Assim dizia, ó meu caro amigo, amargamente aquele meu cético servo, que conduzira ontem sua esposa paraplégica ferida ao hospital após mais uma queda ao tentar banhar-se sozinha.

Eu o próprio Diabo estarei feliz por trazer esta criatura vociferante e incrédula para o nosso lado aqui no Inferno. Ele é um cético vagabundo - como quase sempre céticos são uns molengas intelectuais -, pois estacionam no início necessariamente dubitativo de toda discussão filosófica. Poderia ele aplicar-se pelo menos um pouquinho à oração, até porque cabecinhas vazias e ocas são meus escritórios!


Céticos ou apenas uns vagabundos, repetiria você, mas eu também diria que o ceticismo, ou seja, o ateísmo que não ousa dizer o nome, muitas vezes descamba para um tipo de comodismo as vezes tragicamente criminoso!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sobre o fim da Exodus Internacional e a burrice teológica e existencial de cristãos e gays

Por João Emiliano Martins Neto


Li no sítio de Júlio Severo artigo (cf.  http://tinyurl.com/974zw5u ) em que esse meu irmão cristão conservador aborda e critica o fim de um grande ministério que lutava contra o homossexualismo. Bem, o irmão Severo não liberou meu comentário, certamente por divergências teológicas nossas que, já adiantaria, na minha opinião de alguém que não é nenhum doutor teólogo e muitíssimo menos não é nenhum santo, não são nada consistentes, posto que divergem do Cristianismo-protestante histórico e ortodoxo.

Abaixo leia esse por mim referido comentário que escrevi no sítio desse meu irmão.

***


Olá irmão Júlio, Paz!

Acabei de ler em um sítio gay americano as palavras de Chambers a respeito da homossexualidade e ele reconhece que é pecado tal prática ao compará-la a outros pecados humanos como o orgulho ou a heterossexualidade fora do matrimônio.


Alan Chambers

O problema que vejo nesse caso de Chambers é de preguiça misturada ao cansaço, além de, falta de fé. Desculpe-me a sinceridade, também burrice teológica. Ora, devemos estar dispostos a tomar dia-a-dia nossa cruz e carregá-la após nosso Senhor Jesus Cristo. Mas Chambers negligenciou tal mandamento. O que não vale é usar a impecável e digna de um protestante que se preze que é a Teologia Reformada que ensina que salvação não se perde, para surpreendentemente justificar a falta de fé, falta de esperança, falta de amor verdadeiro e não "amor" homossexual, além de falta de perseverança em santidade.

Ora, não há quem se diga cristão sério que negue o dogma da Trindade só porque é inacessível ao entendimento humano pecaminoso. A mesma coisa é salvação que se não se perde, mas que deve se unir à ética cristã até o fim da vida daquele que for predestinado para ir para o Céu, de fato.


JOÃO EMILIANO MARTINS NETO

Ai que preguiça!

Por João Emiliano Martins Neto

Estou viciado na esperança
Viciado na crença
Somente vivo pela graça
De graça em graça
De fé em fé
De glória em glória
Ai que preguiça!
Contra todo o humano ativismo: humana, demasiadamente humana ingloria.

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