Por João Emiliano Martins Neto
"Ela não presta pra nada. Ela é uma cretina sempre com o rabo entre as pernas, sempre se desculpando com os outros. Não dará mesmo em nada. Não tem jeito!"
Assim dizia, ó meu caro amigo, amargamente aquele meu cético servo, que conduzira ontem sua esposa paraplégica ferida ao hospital após mais uma queda ao tentar banhar-se sozinha.
Eu o próprio Diabo estarei feliz por trazer esta criatura vociferante e incrédula para o nosso lado aqui no Inferno. Ele é um cético vagabundo - como quase sempre céticos são uns molengas intelectuais -, pois estacionam no início necessariamente dubitativo de toda discussão filosófica. Poderia ele aplicar-se pelo menos um pouquinho à oração, até porque cabecinhas vazias e ocas são meus escritórios!
Céticos ou apenas uns vagabundos, repetiria você, mas eu também diria que o ceticismo, ou seja, o ateísmo que não ousa dizer o nome, muitas vezes descamba para um tipo de comodismo as vezes tragicamente criminoso!
(...) mas eu diria que o ceticismo, ou seja, o ateísmo que não ousa dizer o nome, muitas vezes descamba para um tipo de comodismo as vezes tragicamente criminoso!
"Ela não presta pra nada. Ela é uma cretina sempre com o rabo entre as pernas, sempre se desculpando com os outros. Não dará mesmo em nada. Não tem jeito!"
Eu o próprio Diabo estarei feliz por trazer esta criatura vociferante e incrédula para o nosso lado aqui no Inferno. Ele é um cético vagabundo - como quase sempre céticos são uns molengas intelectuais -, pois estacionam no início necessariamente dubitativo de toda discussão filosófica. Poderia ele aplicar-se pelo menos um pouquinho à oração, até porque cabecinhas vazias e ocas são meus escritórios!
Céticos ou apenas uns vagabundos, repetiria você, mas eu também diria que o ceticismo, ou seja, o ateísmo que não ousa dizer o nome, muitas vezes descamba para um tipo de comodismo as vezes tragicamente criminoso!