Por Julio Severo no site Mídia sem Máscara
“Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão”.
“Minha esposa contraiu uma doença psicossomática da qual ainda não se recuperou. Minhas filhas menores (10 e 11 anos) precisaram de apoio psicológico, pois em um culto os ativistas gays subiram sobre o meu carro, expondo seus órgãos sexuais, aos gritos, xingamentos, cusparadas, enquanto minhas crianças estavam no carro, aos gritos e prantos”.
“Marina é tão de esquerda que o próprio PT não foi radical o suficiente pra ela. Vejam os que estão ao lado dela na construção da Rede e entenderão o que falo”.
Marco Feliciano se tornou o líder evangélico mais proeminente na política brasileira. Sua fama ocorreu involuntariamente. Como deputado federal, ele foi nomeado como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em março passado. Imediatamente, toda a esquerda começou uma campanha em massa contra sua nomeação. Artistas, políticos e até ministros do governo socialista da presidente Dilma Rousseff o queriam fora da presidência da comissão.
Até mesmo entre líderes evangélicos, havia oposição feroz. Dois importantes pastores reformados esquerdistas, o Rev. Marcos Amaral e o Rev. Ariovaldo Ramos, participaram de campanhas nacionais para remover Feliciano.
Sob tal oposição feroz, as chances de Feliciano permanecer no cargo eram irrisórias. Ninguém queria ficar com ele.
Eu
estava entre a minúscula minoria de líderes cristãos que o estavam
apoiando, apesar de seu passado. Como Ariovaldo Ramos e muitos
evangélicos e católicos esquerdistas, Feliciano apoiou a eleição da
presidente socialista Dilma. Mas meus contatos pró-vida católicos me
garantiram que a ajuda dele foi fundamental em muitas batalhas pró-vida
no Congresso do Brasil. Além disso, essas fontes me informaram que o
apoio dele à socialista Dilma ocorreu meramente por causa de sua
ingenuidade. Diferente de Ariovaldo e Marcos Amaral, que são militantes
ideológicos e apoiaram Hugo Chavez e governos socialistas no Brasil,
continuando a apoiá-los mesmo depois que começaram a promover o aborto e
a homossexualidade, Feliciano parou de apoiar Dilma por causa dessas
questões. Aliás, a oposição em massa à sua nomeação aconteceu devido às
suas sólidas posturas contra o aborto e a homossexualidade.
Marco
Feliciano é o presidente da Catedral do Avivamento, uma igreja ligada a
Assembleia de Deus no Brasil. Sua fama catapultou porque ele
permaneceu, apesar da sistemática hostilidade socialista, como o
presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Antes
de sua nomeação, durante muitos anos essa comissão, que era controlada
por socialistas poderosos, havia aprovado alocações de verbas para
grupos homossexuais. Desde 2010, mais de 300 mil reais foram alocados
para a agenda gay. Com Feliciano no cargo, esses enormes recursos
financeiros estão sendo destinados a legitimas necessidades de direitos
humanos.
Grupos
esquerdistas em toda a sociedade brasileira estão furiosos com as
perdas gays. Mas os verdadeiros direitos humanos estão ganhando.
Tenho
o privilégio de entrevistar o deputado federal Marco Feliciano para
deixar você saber sobre a batalha colossal dele para sustentar valores
pró-família na política brasileira — que é dominada por socialistas
determinados a impor a cultura da morte no Brasil.
Julio
Severo: Sua nomeação à presidência da Comissão de Direitos Humanos
(CDHM) provocou revolta no governo do PT e nas esquerdas. Nunca vi um
político evangélico tão atacado quanto você. Por que o PT e as esquerdas
fizeram isso?
Marco Feliciano: As esquerdas brasileiras odeiam a tudo e a todos que servirem de bloqueio aos seus nefastos projetos progressistas. Desde que fui eleito em 2010, honrando os votos do meu segmento cristão, me dobrei diante dos temas que me eram interessantes e para minha surpresa encontrei quase 200 projetos que transformavam gays em uma super-raça. Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão. Tornei-me uma espécie de “guarda-costas” da família. Bem antes da CDHM eu já havia, por exemplo, pedido o impeachment de um ministro do STF por ter antecipado o voto sobre o aborto dos bebês anencéfalos. Fiz isso junto com o já falecido Dom Bergonzini, bispo de São Paulo. Fui também autor de um PDC de plebiscito sobre o casamento homossexual. Tive várias batalhas em comissões e no plenário quando o assunto era orientação sexual, e desde então me transformaram em inimigo público. Quando meu nome foi indicado para CDHM, a oposição surtou. Afinal, não era um deputado numa mísera comissão sem expressão. Era o deputado conservador, alguém basicamente de direita assumindo uma comissão criada exclusivamente pela e para a esquerda.
Marco Feliciano: As esquerdas brasileiras odeiam a tudo e a todos que servirem de bloqueio aos seus nefastos projetos progressistas. Desde que fui eleito em 2010, honrando os votos do meu segmento cristão, me dobrei diante dos temas que me eram interessantes e para minha surpresa encontrei quase 200 projetos que transformavam gays em uma super-raça. Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão. Tornei-me uma espécie de “guarda-costas” da família. Bem antes da CDHM eu já havia, por exemplo, pedido o impeachment de um ministro do STF por ter antecipado o voto sobre o aborto dos bebês anencéfalos. Fiz isso junto com o já falecido Dom Bergonzini, bispo de São Paulo. Fui também autor de um PDC de plebiscito sobre o casamento homossexual. Tive várias batalhas em comissões e no plenário quando o assunto era orientação sexual, e desde então me transformaram em inimigo público. Quando meu nome foi indicado para CDHM, a oposição surtou. Afinal, não era um deputado numa mísera comissão sem expressão. Era o deputado conservador, alguém basicamente de direita assumindo uma comissão criada exclusivamente pela e para a esquerda.
Julio
Severo: Ariovaldo Ramos, Rev. Marcos Amaral e outros representantes da
esquerda evangélica se uniram aos protestos contra você. Por que eles
fizeram isso contra você e nunca contra as políticas abortistas e
homossexualistas do governo do PT?
Marco Feliciano:
Um belo dia recebi uma ligação de alguém ligado ao Ariovaldo, dizendo
que ele queria me ouvir antes de se pronunciar. Confesso, nunca antes
havia ouvido falar dele. Segui a ordem bíblica: “segui a paz com todos.”
Fui ao encontro desse senhor que me recebeu com vários outros senhores
que compunham a diretoria da Aliança Evangélica. Por mais de uma hora
dei minhas explicações, denunciei como as coisas funcionavam em
Brasília, falei das centenas de projetos que ameaçavam a liberdade de
culto e a destruição da família tradicional, etc. Contudo, fui
questionado como eu me comportaria diante das reivindicações dos índios,
dos pobres, questões sociais, e então percebi que estes senhores,
amigos do peito do governo esquerdista, nada se preocupavam com as
minhas preocupações. Eram apenas ativistas, preocupados em não provocar
uma “guerra” santa, me aconselhando a não ser intolerante, me
doutrinando sobre o perfeito governo de Lula e os bons relacionamentos
com o Ministro da Casa Civil Gilberto de Carvalho. Um dos meus
assessores que me acompanhava, me confidenciou: esse cidadão (Ariovaldo)
não é dos nossos… Dias depois vi que essa palavra se cumprindo:
Ariovaldo e os outros já haviam assinado um documento público contra
mim, antes da reunião, e depois dela não deram uma nota sequer.
Julio Severo: Em seu desespero, você chegou a procurar ajuda da ANAJURE, uma associação evangélica criada recentemente para defender os direitos civis dos cristãos. Qual foi a resposta?
Marco Feliciano:
Era desespero mesmo. Fazia quase 30 dias que eu estava sob fogo cruzado
e até então pouquíssimos saíram ao meu socorro. Lembrei-me da ANAJURE.
Lembrei-me também do pedido desesperado que esses nobres juristas
“cristãos” fizeram à Frente Parlamentar Evangélica dizendo que a ANAJURE
só seria reconhecida se houvesse a aprovação dos parlamentares. Afinal,
era para isso que estavam criando essa entidade: para proteger os
parlamentares evangélicos em suas lutas pela liberdade religiosa e pela
família. Liguei para o então presidente da ANAJURE
(*) que estava na França. Falei com ele mais de uma vez, e o que ele me
disse era que estava do meu lado e que a ANAJURE iria me defender
juridicamente. Papo furado! Balela! Dias depois uma nota destes santos
juristas me espancou e me aconselhou a sair da CDHM porque eu não era
uma pessoa qualificada. Após esse episódio, a ANAJURE perdeu alguns de
seus membros fundadores mais importantes, inclusive nossa guerreira da
fé em Brasília, Dra. Damares.
Julio
Severo: Na época da grande perseguição contra você, o presidente da
ANAJURE lançou um comunicado nacional alertando que sua presença na
Comissão de Direitos Humanos iria “dividir, ainda mais, a própria igreja
evangélica… Tudo isso porque os projetos pessoais estão acima dos
valores da Verdade do Evangelho de Cristo”. Por que, em vez de ajudar
você, o presidente da ANAJURE optou por tal comunicado público?
Marco Feliciano:
Por ser covarde, porque não era conveniente aliar a imagem de sua
instituição a um “cão leproso” como eu naquele momento. Eu era um vexame
para eles. Pouquíssimos acreditavam que eu conseguiria aguentar a
pressão. Ele apostou na minha saída, na minha queda. Mas o Senhor
através da oração da igreja me sustentou.
Julio Severo: O que você sofreu com tanta oposição, vinda da mídia e da esquerda secular e evangélica?
Marco Feliciano:
Perseguição, ameaças de morte, ataques físicos e humilhações públicas.
Minha esposa contraiu uma doença psicossomática da qual ainda não se
recuperou. Minhas filhas menores (10 e 11 anos) precisaram de apoio
psicológico, pois em um culto os ativistas gays subiram sobre o meu
carro, expondo seus órgãos sexuais, aos gritos, xingamentos, cusparadas,
enquanto minhas crianças estavam no carro, aos gritos e prantos. Eu
emagreci 10 quilos, pois não conseguia me alimentar nem dormir. A mídia
foi cruel, editando mensagens que preguei há mais de 15 anos atrás e
todos dias estampavam em seus jornais e TV. A mídia social foi terrível.
Criaram perfis fakes no Facebook. Por causa disso, a Xuxa me chamou de
monstro. Eu ia processá-la, mas aí li a citação dela, e vi que ela
citava algo que eu nunca havia dito. Procurei e encontrei um perfil fake
com mais de 100 frases racistas supostamente ditas por mim. As igrejas
se amedrontaram e não tiro a razão em alguns casos. Fiquei 4 meses sem
poder pregar. Tenho um ministério de igrejas com pouco mais de 5 anos de
trabalho. Os ativistas gays depredaram nossos templos e fizeram
campanha na porta de algumas igrejas proibindo as pessoas de entrarem.
Em algumas cidades pequenas a tormenta foi tão grande que os membros não
tinham mais coragem de ir à igreja, porque ao chegarem lá encontravam
os ativistas gays fumando, se drogando, bebendo e dançando seminus.
Fechamos algumas congregações. E até hoje fazem terrorismo. Descobrem
onde vou estar pregando e pela mídia social ameaçam ir com milhares de
pessoas para frente das igrejas com trios-elétricos. Você deve ter visto
na net o vídeo do avião (link: http://bit.ly/18jf9zm), e outros mais.
Julio Severo: A pressão da militância gay afetou sua vida do dia-a-dia? Como?
Julio Severo: A pressão da militância gay afetou sua vida do dia-a-dia? Como?
Marco Feliciano:
Sim. Hoje, raramente ando em locais públicos. Quando o faço, se alguém
me chama pelo nome, ou se aproxima abruptamente, meu coração dispara,
pois não sei o que vai acontecer e qual será a intenção da pessoa. Por
isso não vou mais a restaurantes, shoppings, e quando vou me
descaracterizo para tentar passar despercebido.
Julio Severo: Sua família chegou a sofrer ameaças por causa das pressões gayzistas?
Marco Feliciano:
A minha filha primogênita, 18 anos, teve que trancar sua matricula
escolar aqui no Brasil, pois o sobrenome Feliciano pesou. Tive que
mandá-la para fora do Brasil. Hoje ela está nos EUA estudando.
Julio Severo: Os militantes gays têm xingado e ameaçado você. Você também os tem xingado e ameaçado?
Marco Feliciano:
Meu perfil é de paz e tranquilidade. Tenho equilíbrio emocional. Nunca
xingo. Nunca ameaço. Até mesmo quando tenho o amparo legal para iniciar
um processo, não o faço. Sou cristão, não apenas nominal, mas
praticante.
Julio Severo: O que você pensa do comportamento homossexual? É medicamente saudável? É moralmente saudável?
Marco Feliciano:
É um fenômeno comportamental que está longe de ser compreendido. É um
assunto que precisa ser estudado, mas a militância gay mundial fez com
que psicólogos abandonassem o assunto e dessem por encerrado. O que é
lamentável e por que não dizer criminoso. Transformaram em “moda”, e
quem irá pagar por isso serão as próximas gerações. O comportamento gay
traz transtornos, angustias, tristezas e desespero. Sinto muito por
eles.
Julio Severo: O que você pensa das condenações que Deus faz na Bíblia ao comportamento homossexual?
Marco Feliciano:
Não questiono Deus nem seus pensamentos. O Velho Testamento aponta
proibições no intuito de preservação da espécie. Por exemplo, a
circuncisão, alimentos como carne de porco ou frutos do mar. Hoje
sabemos como a separação do povo dessas práticas alimentares bem como a
circuncisão davam sobrevida ao povo. Era para mantê-los saudáveis. Vejo a
condenação ao ato homossexual por Deus por vários aspectos, a
preservação da espécie. Se você colocar 500 gays em uma ilha por 70
anos, no fim a ilha ficará deserta. O coito anal é anti-higiênico.
Doenças como HPV e AIDS se proliferam com facilidade entre a comunidade
GLBTT, e temos a questão do pecado, que é tudo aquilo que ofende e
entristece Deus. Lembrando que as condenações eram no VT, na dispensação
da Lei. Com Cristo no Novo Testamento a condenação ficou para a alma,
na eternidade. A lei do olho por olho foi trocada pelo ‘ama o próximo
como a ti mesmo’. Por isso amo os homossexuais, mas abomino o ato
homossexual.
Julio Severo: O que você pensa do PLC 122?
Marco Feliciano: O PLC 122 é o cadeado que lacrará para sempre a liberdade de expressão e castigará fortemente a igreja cristã verdadeira.
Julio
Severo: Você concorda com a atitude do governo, com a cumplicidade dos
meios de comunicação, de forçar as crianças e adolescentes a serem
expostos à doutrinação homossexual nas escolas e outros ambientes?
Marco Feliciano:
Sou contra e pago um alto preço por isso. A assim chamada “nova
estrutura familiar” é desonesta, macabra, pútrida, desgraçada e
implacável! Pais cuidem de seus filhos!
Julio
Severo: Antes de você, o que acontecia na Comissão de Direitos Humanos?
É verdade que muito dinheiro era canalizado para financiar projetos
homossexuais? Pode mencionar algum projeto financiado?
Marco Feliciano:
A CDHM foi criada quase 20 anos atrás e era usada como plataforma de
visibilidade ao movimento LGBTT. Nos últimos 18 anos estima-se que algo
em torno de 350 milhões de reais foram destinados a este grupo. Há
inúmeras denúncias que, quando apuradas, esbarram numa redoma política. O
Ministério da Cultura tem uma espécie de sub-ministério só para os
gays. Em São Paulo com apoio do governo estadual criou-se o museu gay.
As marchas de orgulho gay têm apoio legal dos cofres públicos, e por aí
vai.
Julio
Severo: E agora sob sua presidência, como a Comissão de Direitos
Humanos canaliza os recursos? Para onde vai o dinheiro do povo?
Marco Feliciano:
Uma comissão não pode mandar dinheiro, mas indica onde as verbas
deveriam ser empregadas. Isso acontece no fim do ano. Ainda não o fiz,
mas quando o fizer, fiquem tranquilos que indicarei os que realmente
precisam do dinheiro do povo.
Julio
Severo: Você acha que a imensa revolta da militância gay contra sua
presidência na Comissão de Direitos Humanos tem a ver com a perda
milionária de recursos que o movimento gay sofreu?
Marco Feliciano:
É claro que sim. E também com a perda da visibilidade na própria Câmara
dos Deputados. Embora este ano eles apareceram mais na mídia, o que
deveria ser bom pra eles, foi um verdadeiro tiro no pé. As pessoas estão
acordando e percebendo o que eles fazem de fato.
Julio
Severo: No passado, você apoiou politicamente Lula e Dilma. O que fez
você mudar de posição? Entre valores éticos, especialmente contra o
aborto e o homossexualismo, e apoio ao PT, por que você preferiu valores
éticos?
Marco Feliciano:
Em 2010 estávamos entre a cruz e o punhal. De um lado, no segundo
turno, estava o PSDB e José Serra, que assumiu publicamente que era a
favor do aborto. Do outro, Dilma, que assinou um documento público
dizendo que era contra o aborto e que em seu governo não o aprovaria. O
que você faria? Eu escolhi o menos pior, o candidato que tinha um
documento físico que poderia ser usado para cobrar a promessa feita.
Apoiei Dilma. Arrependi-me. Para esta esquerda que ai governa, valores
só existem quando é dinheiro.
Julio
Severo: Por que Ariovaldo Ramos e outros representantes da esquerda
evangélica, que também apoiaram Lula e Dilma, preferiram se unir ao PT e
à militância gay contra você na presidência na Comissão de Direitos
Humanos? Valores éticos, especialmente contra o aborto e o
homossexualismo, não são importantes para eles?
Marco Feliciano:
Quem sabe? Com certeza deve ter algum ganho especial que desconhecemos.
Cito aqui o velho poeta, “Entre o céu a terra existem mais mistérios
que a nossa vã filosofia de viver”… Eu não consigo acreditar em uma
igreja que prefere o erro, mas não a verdade. Não consigo compreender o
que leva um pastor a apoiar um sistema maligno do que ficar ao lado do
seu simples e fraco irmão. Não entendo mesmo.
Julio
Severo: Você passou por uma grande prova de fogo. Com tanta oposição à
sua nomeação para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, parecia
que você não ia conseguir durar muito tempo. Como foi sua experiência
com Deus nesse período?
Marco Feliciano:
Não me lembro de ter ficado tão perto de Deus antes. Foi profundo. A
dependência dEle foi total. A oração tinha um foco virtuoso. Eu que já
ouvia falar dEle, O conheci de verdade. Depois de 40 dias vi os cristãos
se levantarem em meu socorro. Evangélicos, católicos e, pasme, até
espíritas, babalorichás e ateus conservadores se uniram na internet, nas
ruas, em oração, em programas de TV e rádio. A manifestação promovida
pelo Pr. Silas Malafaia em Brasília foi uma benção. Vi Deus mover a
nação cristã em oração.
Julio
Severo: Depois de imensa oposição, sua permanência como presidente da
Comissão de Direitos Humano é um milagre. Você sente que Deus tinha esse
propósito para você? Jean Wyllys, o deputado gayzista, diz que foi
colocado na política pelos orixás. E no seu caso? Você tem um chamado de
Deus para a política?
Marco Feliciano:
Quando me candidatei a deputado federal, foi um choque para muitos.
Poucos entenderam o que eu fazia naquele momento. Eu tive um sonho
espiritual. Fui movido por Deus para atuar como político. Minha vida na
política despertou a mente de boa parte da igreja. Provei que é possível
ser politico e continuar cheio do Espirito Santo. Continuo sendo pastor
e pregador. Meus princípios permanecem. No ano que vem a igreja
mostrará sua força nas urnas. Tenho certeza que Deus está neste negócio.
Eu creio que Deus ainda tem “Josés e Daniéis” para governos. Lembrando
que o profeta do Velho Testamento era a consciência política dos reis.
Julio
Severo: Muitos gostariam de votar em você para presidente no próximo
ano, pois possivelmente todos os candidatos serão pró-aborto e
pró-homossexualismo. Nem a socialista Marina Silva, que está buscando o
voto evangélico, é confiável nessas questões. Ela tem o apoio de muitos
esquerdistas, inclusive evangélicos, que fizeram oposição sistemática a
você. Você seria a única opção eleitoral para os cristãos. Por que você
não se candidata a presidente?
Marco Feliciano:
Eu também me decepcionei com a nossa “irmã” Marina. Marina é tão de
esquerda que o próprio PT não foi radical o suficiente pra ela. Vejam os
que estão ao lado dela na construção da Rede e entenderão o que falo.
Se hoje um partido com tempo de TV me desse a legenda, eu me
candidataria sem medo. Se não for dessa vez, quem sabe na próxima. Estou
em oração. Tenho muito que aprender. Tenho 40 anos de idade e iniciando
minha vida política, lembrando que nunca fui nem vereador. Tenho
convicção de que não estou 100% preparado, mas para isso existem
assessorias, ministérios, etc. É um sonho. Vamos sonhar. Sonhemos com o
dia em que ao ouvir a Voz do Brasil, o jornalista dirá: Com a palavra
sua excelência o presidente da Republica Federativa do Brasil, e o
presidente iniciará seu discurso assim: EU CUMPRIMENTO OS COMPATRIOTAS
BRASILEIROS COM A PAZ DO SENHOR!