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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Pobre e rica democracia

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Era Sócrates que criticava a primeira experiência democrática no mundo que ocorreu em sua Atenas dizendo que como podem pessoas que nada, por exemplo, entendem de navios construírem navios? Na democracia, pobre democracia, pessoas sem talento algum, uma gente marrom, uma massa amorfa, ignorante, tapada, que não tem alguma formação escolar ou pelo menos autodidata são chamadas ao voto. Nesta nossa época de engajamento político, sobretudo graças às redes sociais que realmente fizeram a democracia acontecer, pelo menos no ocidente não atingido pelo marxismo, democratizaram o acesso à informação e à manifestação, que fizeram com que as voz rouca das ruas ficasse menos rouca, menos dificultosa, vale aqui, por isso, uma reflexão como primeiro artigo meu desde ano de 2025.


Pobre e rica democracia, rica, porque o povo pode decidir, aquele homem, apesar de mais marrom, sem talento, tapado, a massa amorfa como escrevi acima pode decidir, pode fazer valer ainda que a sua pobre opinião indouta que muitas vezes ele ignora que é indouta, burra. Não há mais um Antigo Regime com uma casta de aristocratas de sangue e um clero não raro formado por sacripantas, hipócritas que mandam e são sustentados às expensas da dor e do sofrimento de uma pobre massa. Pobre democracia, porque é o pobre homem sem nem sequer ter tempo para os assuntos sócio-político-econômicos que são altamente complexos que é chamado a opinar com o voto ou opinando nas ruas e nas novas ruas que são as redes sociais de forma improvisada, pobre homem sem ter condições para tais assuntos.


Os partidos políticos de direita e de esquerda deveriam fazer formação política, não o fazem, falta de formação do povo que não se vê mais nem na Igreja Católica com raras exceções dos grupos Ecclesia Dei, não que as paróquias não tenham as suas aulinhas de catequese, mas dissolvidas pelo atual clero pós-conciliar, a começar pelo Papa, com suas heresias, erros doutrinários, escândalos.


Um bom ano novo de 2025 e para qualquer ano, época, deve ser constituído por pessoas que vão ao mundo e disponham-se a ensinar com paciência, cuidado, repetindo quantas vezes forem necessárias as lições dos bons conselhos, pois pela repetição as ideias vão se formando na mente das pessoas para que falando como um Divino Platão cristianizado, o grande mestre Platão, as ideias de bem, verdade e beleza que encontram-se em Deus primariamente e em nossas almas secundariamente são relembradas por nós, homens, no contato com tais ideias neste mundo que encontram um corpo nos homens de boa vontade e virtuosos.


Feliz ano novo de 2025 para todos!

sábado, 15 de junho de 2024

Homossexualidade para quem não é escritor

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Se eu fosse escritor, eu com arte, pelo menos na forma de um conto ou no limite em um romance ou na forma quase mística e profética da poesia, eu diria sobre uma ideia que eu tive ao admirar a face de um rapaz, ó admiração forte e constante em minha vida, vigilante na rua, diria eu escritor, se o fosse, que a homossexualidade, o amor que não ousa dizer o nome e que é o infortúnio da afetividade, é algo que é o corte do homem para a infinitude metafísica.


Aquele rosto masculino, uma parte do corpo do homem, imagem sensível aos olhos, o intercurso sexual com aquele homem pode reduzir-nos a nós, homossexuais, a cinzas. Pode impedir-nos o acesso à verdade como argumentou Sócrates ao fogoso Alcibíades que desejava carnalmente o grande mestre. Nem mesmo um relacionamento fiel homossexual é justificado, não há justificativa nem mesmo racional, diria ninguém menos que o próprio Jesus Cristo a Santa Catarina de Siena, quando o Redentor em uma aparição mística disse que pela razão o homem pode superar a homossexualidade. Ó burrice nossa homossexual de cada dia.


Bom, eu não sou escritor, então, espero que mesmo que sem arte eu tenha expressado para ti, aqui, caro leitor, o risco sério de naufrágio, mais uma vez aqui fala o náufrago que é o filósofo por excelência sendo desde Sócrates a filosofia uma preparação para a morte, em que eu me encontro homossexual que eu sou, corro o risco do pecado mortal e de converter-me em cinzas ao apegar-me ao pó e cinzas que é todo ser vivente em sua finitude com sua amoralidade flagrante.

sexta-feira, 10 de maio de 2024

O problema católico de pela fama deitar na cama (fala o náufrago)

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Quem tem fama deita na cama é um ditado que no caso do homossexualismo que me aflige torna-se um problema, torna-se um problema católico, porque eu sou um católico que busca ser fiel, Deus me preserve assim, e como vou deitar na cama e o que isso implicaria: praticar atos homossexuais? Dizer que alguém é homossexual já denota a prática homossexual, o que é um erro, há uma diferença aí entre as palavras e as coisas. A tentação em mim é grande de não renegar de uma vez por todas o pecado mortal do homossexualismo, junto com todos os outros pecados graves que devem ser renegados para sempre desde a última confissão sacramental.


Aí entra a minha fala de náufrago, hoje há os pobres náufragos das enchentes no Estado do Rio Grande do Sul e dos fãs do show soft porn de Madonna, que perto de morrer eu sinto a tentação de renegar a segunda tábua de salvação que é o sacramento da penitência tentado que eu sou pela inversão. E afora, o que é poderosamente mais grave, que eu sou realmente um ditador ao querer calar a boca de quem apenas, pelo menos aqui no Brasil e no ocidente, quando muito faz piadinhas do que realmente é pelo menos ridículo, um homem deitar-se com outro como se fosse mulher. A filosofia é com força o discurso do náufrago, aprendi esta lição com meu mestre Olavo de Carvalho mesmo que ele tenha escondido a sete chaves que naufragou no passado por ter matado em um aborto o próprio filho que teria com Silvana Panzoldo, a segunda amante que ele achou na rua com a qual ele coabitava junto com pelo menos outras duas mulherzinhas (Roxane Andrade de Souza e Meri Harakawa) na época em que ele era muçulmano, desde Sócrates dialogando com aqueles idiotas atenienses cujas almas haviam naufragado na ignorância da própria ignorância por meio da busca da onipotência da pequena razão humana achando que o conceito pode encerrar toda a verdade. Eu escrevo homossexualismo com o sufixo -ismo, porque realmente eu sou um tirano, há uma doença em mim vinda da questão homossexual que não há em todos os homossexuais, é o meu lado torto esquerdista, canhoto, junto com a falta de fé que assalta-me, que precisa ser curada.


Que a minha devoção a São José, o terror dos demônios, afaste de mim esta ação tirânica demoníaca que queira usar-me para tentar calar a sabedoria que, segundo o livro de Provérbios, grita na rua (Provérbios 1, 20) e clama do alto dos muros (provérbios 1, 21). Ai de mim miserável homem de ousar tentar calar esta voz que diz para o homem temer a Deus (Provérbios 1, 29), adorar a Deus dando-lhe o devido culto soberano, a fim de chegar à sabedoria.

domingo, 28 de abril de 2024

Refutando um idiota

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Mais abaixo está uma refutação minha a um idiota vulgar acadêmico que escreveu bobagens sobre a filosofia no print que se segue:




Felipe Maestrello, tu escrevestes isto aí supra sob o efeito do teu TDAH somado ao teu autismo que se for o Aspenger te deixa muito focado ao ponto da obsessão pelo foco no teu caso no erro. Vamos desmistificar as bobagens.



1) Estudar história e filosofia só é um abismo, que era o que dizia da verdade a besta materialista Demócrito de Abdera, para quem não considera o sobrenatural, Deus, de onde vem o dogma que é coisa certíssima só restando ao filósofo e ao homem ao longo da história deixar renascer a sua alma, conforme queria Sócrates inspirado pelo deus de Delfos por algo metafísico e sobrenatural, não fechando-se em sua razão, não temendo as aporias como Sócrates nos diálogos socráticos. 



2) Não faça faculdade brasileira e nem americana de filosofia, pois são madraças de marxismo cultural e drogas no caso do Brasil e sofisma analítico no caso americano fora que a comunidade acadêmica é corrupta e quer de forma ditatorial impor o seu consenso. 



3) A filosofia como ontologia geral e o conhecimento em geral como ontologia regional é o que dizia Olavo de Carvalho para desespero das comunidades acadêmicas é o conhecimento algo do agente que dá testemunho dos atos sem testemunhas e não há ato mais destituído de testemunha externa do que o ato de conhecer.



4) "Quanto mais certezas você tem mais estúpido você é" Minha resposta: Ah, é, bonitão?! E isto que tu escrevestes também não é uma certeza? A gente deve acreditar em ti ou não de que não há certezas? Olha que autocontraditório, e depois o esquizofrênico sou eu. Tu és um ditador, Maestrello, tu queres ser o último a ter uma certeza. 



5) "Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas, servindo-se, as vezes, mas não sempre, de autores e textos como elementos auxiliares de uma pesquisa onde eles não são nem o assunto, nem o foco." (Olavo de Carvalho)



6) Concordo, porém, sem apegos a textos conforme ensinou o mestre Olavo de Carvalho. Conversar com o entregador de garrafão de água é mais fecundo para quem ama a sabedoria. 



7) Mais importante do que congressos viciados por uma comunidade acadêmica corrompida por politicagem, pelo menos aqui no Brasil uma comunidade cabo eleitoral de Lula, é importante para uma filosofia fecunda conviver com o pobre detestado por Caco Antibes que "vevi" na carne a realidade concreta, real. 



8) Maestrelo, tu és por ti mesmo, por causa sui, chato, arrogante e prepotente, a filosofia (Sócrates) não tem nada a ver com isso. Pelo menos assume as tuas cacas. 



9) O filósofo não tem obrigação alguma de engajar-se em nada, ao ponto de acabar um enragé semelhante a Jean-Paul Sarte um homem que não sabia o que é uma essência, portanto, que a existência jamais pode determiná-la, é a essência que é determinante. E um homem que só não era engajado em tomar banho e escovar os dentes, parece eu, preguiçosos que nós somos. O filósofo deve interpretar o mundo de diversas maneiras e não transformá-lo.



10) Filosofia e cultura é algo que os acadêmicos tipo tu, Maestrello, de nada entendem. Os trabalhos acadêmicos de vocês não são lidos pelo povo, o único intelectual a ser lembrado nas manifestações multitudinárias da dirreita era Olavo de Carvalho, daí dizerem Olavo tem razão.

terça-feira, 26 de março de 2024

Olavo de Carvalho e família Carvalho, católicos à brasileira

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Olavo de Carvalho (todos os direitos reservados da fotografia)

 

Se for verdade o relato de Heloísa de Carvalho Martin Arribas sobre Olavo de Carvalho e sua família Carvalho, e ela diz ter provas documentais do que diz, é Olavo e sua família uma família de católicos à brasileira. O que não blindou Carvalho da corrupção que ele a sete chaves encerrou e que foi desmascarada pela sua excelente filha mais velha Heloísa, foi além de uma corrupção familiar, o fato dele ser católico só de IBGE, nominal. A corrupção familiar desde o pai Luiz Gonzaga de Carvalho que largou a mulher racista Nicéa Pimentel com dois filhos, ela que não gostava dos três mais jovens netos, "filhos da negra", segundo a velha, filhos de Eugênia com Olavo, a primeira amante dele. Depois tem o irmão estelionatário, já falecido, Luiz Otávio, que mandava a mãe no extremo da velhice fazer café para ele, ele achava o café quente e dizia, se eu bem me recordo do relato de Heloísa, "Veinha, veinha, o café tá quente." E a racista assoprando esfriava o café quente. Nicéa que morreu nas garras do filho Luiz que, o que foi fatal para a mulher já às portas de ser centenária, mandava ela ser submetida a extenuantes sessões de fisioterapia para que ela logo andasse depois de uma fratura. Imagine, caro leitor, uma idosa ser obrigada a logo andar como se fosse uma pessoa em seus melhores anos. Luiz, sem ser gay, nunca casou, foi empurrando com a barriga o relacionamento com uma concubina e ele dizia ter uma invenção fantástica que nunca a concluiu. Depois tem o filho de Olavo, Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, vulgo "Gugu", que foi laranja de empresários inescrupulosos e já deu outros golpes. Durante o desgoverno Bozo, Olavão mesmo, deu no site O Antagonista, que ele disse para Allan dos Santos, foragido da Justiça e praticante de lavagem de dinheiro, que era para usar-se e abusar-se de todo o dinheiro do Estado. Para Olavo em sua filosofia a religião católica era apenas na verdade um enfeite inútil de mais um católico à brasileira, ele que em uma aula gravada em áudio diz algo digno de uma besta do laicismo ímpio e incicurciso como um Paulo Ghiraldelli Júnior ou Martin Heidegger que não é para a religião mandar na suposta filosofia de um pretenso filósofo. Se Deus me permitir não é como eu quero para mim na minha filosofia do espiritualismo histórico e dialético, dialético, porque eu pretendo usar de uma perspectiva dialética teológica católica que pode-se dizer-se com lastro no projeto socrático para realmente um diálogo filosófico fecundo iluminado pela revelação divina e católica para um renascimento da alma não deixando-a ser sufocada pela humana razão, como fez o preclaro e bendito filósofo Sócrates. A fim de que a alma não seja sepultada em sete palmos de terra pela ciência e razão humanas que sepultaram os pseudosábios com os quais Sócrates conversava em Atenas que não se davam conta da própria ignorância e mataram Sócrates. Hoje a razão e a ciência sepultam no kantismo a alma humana que não reconhece no temor do Senhor o princípio da sabedoria (Provérbios 9, 10). Senhor que para o ideólogo do kantismo, Immanuel Kant, era apenas um "fantasma".

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Feriados, Igreja Católica, o tédio e as substâncias

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu que trabalho com um tipo de comerciante, camelô de rua para o qual cada dia de trabalho é um dia de algum lucro, eu poderia reclamar da Igreja Católica por ela colocar tantos feriados, dias santos e festas no ano. Realmente nos dias santos e feriados como este do Carnaval não dá para ganhar dinheiro, mas, só o vazio e o tédio da vida moderna, tédio profundo segundo aquela besta bem moderna daqui do Estado do Pará que era Benedito Nunes que desprezava as substâncias, a metafísica, só tal vida atual que é um nada que pode desprezar os feriados católicos onde podemos ao encontrarmo-nos com Deus encontrarmo-nos com nós mesmos, encontrarmos o homem para que o homem, nós, não passemos pelo tempo como uma sombra. 


Nos feriados católicos pode ocorrer o auto-conhecimento de que dizia o conselho escrito no pórtico do oráculo de Delfos para quem é católico praticante fiel o que é sumamente interessante, cura toda a chatice de uma vida em busca moderna de sucesso, bens materiais, dinheiro, revolução comunista, capitalismo, fama, aplausos, viagens e um dia as viagens caem na mesmice dado que o mundo físico planetário tem os seus limites. A ciência do homem dá-nos acesso à ciência de Deus por meio da Igreja Católica. A ciência do homem, pois o homem é das substâncias do mundo sensível a mais nobre, interessante e de cujo conhecimento torna alguém no mundo sensível enormemente sábio. Não caiamos no tédio moderno anti-metafísico, ignorante da verdade e das substâncias, de matriz protestante. Tal ciência que animou a um homem velho, o mestre Sócrates a ser um mártir da ciência do homem, a verdadeira filosofia.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Pray Away e os mendigos do materialismo

Autoria: João Emiliano Martins Neto


(todos os direitos autorais reservados da fotografia)


Eu assisti ao filme Pray Away da Netflix que trata das pessoas que passaram pelas terapias de reversão sexual nas seitas caça-níqueis evangélicas e só pude perceber ali o abuso destas seitas que com técnicas pseudocientíficas e de lavagem cerebral com um falso cristianismo freestyle que é o protestantismo como um todo levam pessoas até mesmo ao suicídio, o que é muito comum na comunidade LGBT, pois a auto-estima de nós, LGBT, vai lá para baixo diante das críticas até intrinsecamente justas e corretas com relação à nossa condição quebrada e desordenada. Mas, as pessoas não se tornam ex-gays, pelo menos não ex-gays no sentido de uma perda dos desejos homossexuais a não ser que ocorra um verdadeiro e grande milagre que deve sempre ser buscado com fé, o que foi o caso da suicida Karol Eller, bolsonarista e evangélica, que recentemente se suicidou deixando o recado que era uma "perdedora", pois que certamente teria tido uma recaída no esporte (homossexualismo) e/ou não conseguira perder os desejos gays invertidos segundo a pressa neoliberal ou hoje anarcocapitalista das seitas bandidas caça-níqueis.


Em Pray Away eu vi o que já tinha visto em mim mesmo homossexual que nós, homossexuais e demais LGBT, nós somos os mendigos do materialismo. Um homem ali, John Paulk, hoje cozinheiro, ele disse querer muito um homem. E em Pray Away e nas vidas de gays ex-ex-gays que desestaram da virtude e da obediência racional à lei natural e ao seguimento de um espiritualismo abundam no filme e mundo afora os casos de mendicância no materialismo o mais tosco que é o dos instintos sexuais, nem um Friedrich Nietzsche talvez com algum pudor oitocentista ostentava desejos sexuais só as comidas que ele degustava em suas viagens. O sexo, o corpo, a pele, a carne, ter um par romântico em uma literatura trovadoresca obessiva é o samba de uma nota só de nós, homossexuais, em a gente fazendo ouvidos moucos ao chamado divino para nós para a castidade, assim diz o atual catecismo da Igreja Católica. 


Não há, segundo Olavo de Carvalho, místicos e santos homossexuais, talvez só os relatados na primeira carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 6 e versículo 11. É bom que nós, homossexuais, se fomos católicos entronizarmos imagens de São Paulo Apóstolo em nossos oratórios de nossas casas com velas sete dias bentas para que ele nos ajude, ele que domou a como sempre selvagem e terrível homossexualidade no caso a dos helenos coríntios. A nosssa ligação ao corpo, às riquezas e bens deste mundo é medonha, que rezemos com fé e devoção o terceiro mistério gozozo. A castidade parece impossível e para piorar estas malditas seitas evangélicas que querem só níqueis, o vil metal, dinheiro e poder para bancar o luxo de um bandido, homossexual nas horas vagas, André Valadão que já comprou uma camiseta básica de mais de quatro mil reais.


É bom lembrarmos, nós, homossexuais tão materialistas que Sócrates em um diálogo com o seu amigo o jovem fogoso Alcibíades que queria fazer sexo com ele, o velho filósofo disse que pelo sexo seu jovem amigo não chegaria à verdade. O corpo por si só, os sentidos, que pela nossa razão de forma a priori e transcendental processa-lhes deles os fenômenos que ele e a natureza em globo emitiriam, conforme queria Immanuel Kant, pode este nosso aparato humano em uma contração do finito com o finito fechado em si e em um abismo a separá-lo do infinito dar-nos a verdade? Se por verdade referimo-nos à coisa em si incognoscível para Kant, então, nem pelo corpo e nem pela nossa razão o mais sofisticada que seja nada de verdade teremos e Sócrates acertou no que disse a Alcibíades.


A Santa Madre Igreja Católica que magnificamente dá ao mundo há mais de 2000 mil anos a Igreja de Cristo como um existente triunfante neste mundo o que é próprio do Reino de Deus, é a Igreja mais simples e sábia pedindo a nós, LGBT, que a gente seja casto. A mera inclinação, aliás, para qualquer pecado por mais grave que seja, não é pecado; sentir não é pecado, o pecado é consentir. Estas seitas evangélicas são um caso de polícia e um problema sanitário pelos males psicológicos que causam, o suicídio da pobre Karol Eller e que o digam os surtos psicóticos de falsas línguas que vemos nos grupelhos pentecostais e neopentecotais, e devem ser fechadas. Estados católicos romanos no Brasil e no mundo todo resolveriam maravilhosamente a questão fechando as portas destas espeluncas protestantes e encerrando em presídios os falsos pastores mais famosos brasileiros que são todos bandidos e sem qualquer exceção junto com os charlatães americanos retratados em Pray Away.

sábado, 15 de julho de 2023

O sobrenatural, a justiça e amor eternos e o mundinho fechado e desconexo da história humana

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Crer no sobrenatural, na Igreja Católica (de preferência e não em seitas protestantes, ioga de academia, cristais ou Reiki), é fundamental para que ideias como justiça e amor não sejam dados de um mundinho fechado e desconexo de uma poeira atomizada de homens cada um com a sua verdade ou melhor dizendo, cada com a sua vontade cega para o que seja o verdadeiro bem, algo que é próprio da história humana onde o que é justiça é algo espúrio e revoltante como o bem do mais forte ou o que é melhor para um bando ou facção que pode ser de bandidos e celerados. E onde o amor sem a ideia eterna de amor é apenas algo inventado conforme dizia Cazuza na letra de uma de suas canções famosas, amor que ele inventou para se distrair e distraídamente sem vigiar e orar, certamente ele se manteve distante da Igreja Católica, ele pegou a AIDS que o matou nesta brincadeira, invencionice.



O mundinho fechado do homem fazendo a própria história segundo um padrão e armadura da própria razão humana kantianamente organizando por si mesma o que é o mundo, a bagunça que viria dele sem o tratamento humano, pois fora disto viria só obscurantismo tudo o que passe desta estreiteza doutrinária subjetiva de Napoleão Bonaparte de hospício ou o que seja o mundo é o que o homem diz dele, sem o sobrenatural e o metafísico. É um mundo sem intelectualismo, é pragmático, sem a filosofia, sem real conhecimento, eis uma vida que não merece ser vivida, pois sem reflexão, diria Sócrates.


A história construída só pelos homens, sem a meta-história, sem a história sagrada é apenas acabar dando razão para um Fidel Castro psicopata que já dizia que a história o absolveria. Realmente, a história do mundinho fechado só de homens, horizontal e plano, obsediada discretamente pelo demônio, sem a verticalidade do sobrenatural, de Deus, é o mundinho controlado, é a economia planificada socialista de Cuba, um plano insano de controle materialista como se a alma humana não pudesse se elevar mesmo que diante das condições as mais terríveis, o caso do testemunho o mais cruento, brutal e violento de um Jesus Cristo e dos santos. Pode-se dar um excelente testemunho de superação mesmo com uma doença mental, eu mesmo já passei por isso, eu que sou doente mental gravíssimo, mesmo que o mundo ignore que certamente em uma nação fechada comunista tipo a Coréia do Norte certamente tem ali exenplos de santidade e sabedoria: autosacrifício que não há censura estatal ao verdadeiro bem e justiça, não há fome ou canibalismo que possa abafar.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Falsos deuses ou demônios: soberba, ignorância e violência

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu estava há pouco lendo a um artigo curioso, a hiperligação é esta aqui , de um blog dito tradicionalista no sentido pagão do termo, um blog da Blogger chamado Legião Vertical e no último parágrafo chamou-me a atenção o autor ali, um tal Rodrigo Penedo dizer que o que pagãos como ele com seus falsos deuses ou demônios buscam não é se ajoelhar, humildes e culposos, psicopatas pode haver no meio deles, visto que psicopata não sente culpa. Não, nada disso, nada de humilhação e redenção, eles querem o oposto do que exige a Igreja Católica e o cristianismo com o seu verdadeiro Deus, eles querem a soberba, na verdade uma fuga de si mesmos, e a violência, interpreto eu.


Antes em outra postagem eu mencionava Sócrates, e se eu não me engano é o filósofo Rodolfo Mondolfo que liga Sócrates ao cristianismo. Os legionários verticais ou talvez seriam do subsolo, homens do subsolo segundo Fiódor Dostoiévski, eles querem a ignorância, visto que os homens indo-europeus do passado pagão pré-socrático eram aqueles mesmos homens ignorantes que diziam saber de algo que não sabiam para um Sócrates que lhes inquiria com boa fé, eu dizia na minha postagem passada.


Os distintos cavalheiros do tal blog Legião Vertical com seus falsos deuses ou demônios estão em um auto-engano de um delírio de onipotência que os demônios deles fazendo-lhes de fantoches os iludem achando que por eles mesmos pelo próprio esforço nas mais duras penas, seria a vontade dos falsos deuses, eles se distinguiriam da mediocridade. O verdadeiro Deus diz que é na fraqueza do homem que Deus mostra a sua força, bastando ao homem a graça divina, escreveu São Paulo. A graça que não coloca o homem na inação e no quietismo, mas, aperfeiçoa-lhe a natureza para que na sua humilhação, paciência, perdoando ao próximo mesmo que as maiores e mais atrozes e amargas mágoas causadas por ele, amando ainda que inimigos, em jejuns, vigílias, abstinências, castidade, confessando as próprias culpas e fraquezas normalmente através do sacramento da penitência, o homem inteiro em sua alma e no seu corpo, até no derramamento de seu sangue e não na violência de derramar o sangue alheio, ele se una ao Senhor Jesus Cristo como uma hóstia imaculada, corpo místico de Cristo, para honra e glória de Deus e o exorcismo dos demônios ou falsos deuses que se alimentam vampirescamente de soberba e do anticristianismo.

Santo Antônio Maria Zaccaria, Sócrates e a vida que merece ser vivida

Autoria: João Emiliano Martins Neto


O glorioso Santo Antônio Maria Zaccaria, um divino homem, padre católico romano, por meio dele milagres foram operados, eu sei de pelo menos um, quando ele estava rezando a sua primeira Santa Missa quando de sua ordenação, anjos foram vistos no altar pelo povo que assistia ao Santo Sacrifício. Ele que viveu no século XVI, na época daqueles malditos e nefastos heresiarcas protestantes, Martinho Lutero e João Calvino, este que antes de morrer sentiu um formigamento em suas carnes prenúncio do inferno que ele está curtindo lá nas profundezas até hoje e que eu espero que eu mesmo grande e terrível pecador não acabe por lá, também, se eu quiser ser cúmplice do pai da mentira. Calvino que está lá nas profundezas e pelo resto da eternidade e mais um dia. Santo Antônio propôs uma reforma para a Igreja Católica de sua época e que poderia servir para a Igreja, em especial nos dias de hoje de trevas espessas de modernismo, em todos os tempos que é que se o reformador se sente fraco para ser reformador que ele aceite carregar a própria cruz. Acho que eu já falei deste ensinamento do Divino Antônio em outra postagem sobre ele aqui neste meu blog.


Carregar a própria cruz, negar a si mesmo, negar a própria vontade e razão humanas solteiras, não querer uma razão humana moderníssima kantiana como senhora do mundo. Depor a própria corôa aos pés do verdadeiro Senhor dos senhores e Rei dos reis que é Nosso Senhor Jesus Cristo. Eu estava rezando, hoje, dia 13 de julho de 2023 diante do altar lateral em honra a Santo Antônio Maria Zaccaria que fica na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro daqui de minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, no meu bairro de Nazaré onde eu resido, e pensei ali que o carregar a própria cruz, o negar-se a si mesmo combina com o grande filósofo Sócrates que dizia que a vida que merece ser vivia é a vida refletida.


O homem que reflete e que melhor reflete que é o católico romano negando-se a si mesmo ao carregar com paciência a própria cruz por pesada que ela seja, se eu bem recordo do que eu rezei ali diante da imagem, é aquele que nega a própria vontade e razão solteiras como dito supra. É aquele que não quer ser um vencedor da tal História, a história mundana, de qualquer forma ela é parte da história sagrada que tem como chave, fim e fundamento o Senhor Jesus Cristo. A história dita dos homens e mundana tem tal chave, fim e fundamento queiramos ou não nós, homens tão pecadores e maus e eu sou maior dos pecadores e dos malvados. Tal homem que reflete é aquele que não quer ser um senhorzinho de Atenas que lá na frente caluniou e acusou Sócrates diante de seus juízes e o levou à morte. Um senhorzinho, señorito satesfecho, segundo José Ortega y Gasset, que posava de sabichão diante de Sócrates quando questionado de boa fé por ele. Assim como eu já soube que André Valadão que critica a nós, homossexuais e com razão, mas que relacionaria-se com travestis na calada da noite e ainda não pagaria o michê satisfatoriamente. Estes señoritos ganham Atenas, Valadão e os demais falsos pastores bandidos vão engolir o Brasil inteiro com o seu protestantismo misturado à hipocrisia e ao banditismo puro e simples. O homem pode ganhar o mundo inteiro, no entanto, perderá a sua alma, não poderá nunca ter a liberdade, estar iluminado, ter o gosto único de dizer a verdade por mais dolorosa que ela seja e a verdade consegue ser bem amarga às vezes e revelar a doença mais terrível da alma e do corpo, todo homem tem seus defeitos, só um Santo Antônio Maria Zaccaria não está em débito com a verdade. E o homem que diz a verdade diz qual é o necessário remédio por amaríssimo que ele seja. Aquele que ama a verdade só por ser algo de verdade, verdadeiro o que ele diga já lhe é um doce para a sua boca.


Com relação ao romano-catolicismo por mais respeito e acatamento no mais profundo de nossas almas que qualquer um de nós, católicos, e Santo Antônio Maria Zaccaria devessem e devemos certamente a um Papa, um bispo, diácono ou um padre, o Divino Antônio ele mesmo era padre e por mais respeito que por sua Atenas um Sócrates a ela devotava, carregar a própria cruz pacientemente e Sócrates ter aceitado a morte só dão o testemunho mesmo que doloroso que é melhor que seja assim pela dor, castamente semelhante a Santo Antônio sempre retratado com um lírio de pureza em suas beatíssimas mãos, ou mesmo pela morte por envenenamento de Sócrates, é melhor aceitar todo o tipo de sacrifício, penitência, até a própria execução para se ter uma vida digna de ser vivida que é a vida refletida sem ser um fantoche de demônios nem de homens maus e nem adular covardemente, miseravelmente a chefetes nem que eles sejam papas, bispos, diáconos padres por mais excelentes que eles sejam por si mesmos em virtude do sacramento da ordem, nem adular a cidadãos atenienses, brasileiros ou de qualquer outra parte do mundo inteiro e em qualquer época.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

O que se aprende de Filosofia na faculdade hoje

Autoria: João Emiliano Martins Neto


 

É o que eu costumo dizer, ensino de Filosofia na faculdade hoje é curso de veado. Forma só uma frescura ou uma brincadeira perigosa de se bailar diante de um abismo, dizia Friedrich Nietzsche sobre a sua filosofia ou sofisma. Na faculdade só se aprende a ser sofista, a ser sofista como Nietzsche com seu vitalismo irracional querendo-se ser o homem antigo sem a luz maravilhosa da sabedoria da douta ignorância de um Sócrates e preso aos instintos defendidos pelo alemão que fizeram-no pegar sífilis. Nietzsche talvez queira a volta do homem velho clássico nas pessoas daqueles ignorantes com os quais Sócrates dialogava e que eram mais ignorantes do que ele, constatava o sábio. Ou na faculdade aprende-se com os sofistas pragmatistas que o conhecimento é só para o padre, o que importa para os demais é armar uma geringonça de ideias que como uma panaceia dê sempre em bons resultados. Ou na faculdade aprende-se o marxismo ou neomarxismo em que atualmente uma classe burguesa cria uma propaganda que faz surgir a classe que tomará o poder de um suposto burguês que é esta mesma classe criativa de propagandas. Ou seja, com o marxismo na faculdade aprende-se esquizofrenia ideológica, adeus ao conhece-te a ti mesmo do deus de Delfos.

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Heráclito de Éfeso

Autoria: João Emiliano Martins Neto 


Li em uma postagem de um amigo no Facebook que o filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso que ele seria um titã. Eu acho, do que eu sei dele, que ele era um titã, realmente. Ele seria um revoltado contra Deus ou o deus Zeus ou Júpiter. Heráclito devia sentir o fígado doer como Prometeu condenado por Júpiter, por sua revolta, a ter o fígado comido por uma ave. Se bem que Prometeu ajudou os homens, deu a eles o fogo. Da mesma forma Heráclito devia se roer por não ver que na mudança e devir que ele via nas coisas, aí mesmo já há algo que não muda ou alguma verdade que talvez ele negasse, a verdade da mudança que o devorava por ser algo de verdade e por ser a mudança alucinante que ele defendia, segundo o que é mais divulgado da filosofia heraclitiana.


Heráclito de Éfeso chamado de filósofo pré-socrático, se é que um pré-socrático pode ser um filósofo e não um mero cientista biólogo e físico, diria-se nos dias de hoje. Os pré-socráticos eram chamados de físicos ou fisiologoi. Como se pode ser filósofo sem a noção de Filosofia de Sócrates que é válida para a Filosofia até aos dias de hoje? Sócrates que desceu do céu físico examinado pelos pré-socráticos à terra, aos homens, à pesquisa antropológica socrática. O ente mais transparente e interessante neste mundo, para quem tenha a coragem de vê-lo e analisá-lo, é o homem. O resto neste mundo é um mistério biológico, bioquímico, físico naturalista que não venderia livros, jornais e revistas nas bancas tal qual vende o que é realmente digno de nota que é o que se refere ao homem. O que era examinado pelos pré-socráticos não chega a algo chamado de alma que haveria no homem, algo que é no final de tudo o mais real, que é de fato significante para o destino do planeta Terra fisicamente mesmo considerado onde o homem é o dominador inconteste. Fisicamente este mundo perecerá enquanto é inesgotável a alma humana só pelo que diz em rodas de boteco, fofocas de vizinhança e cortiço e filosoficamente desde Sócrates, há mais de dois longos e esforçados milênios.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Política e burrice

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

A Política, pelo menos a moderna, teria tudo a ver com a burrice. Mas, talvez já era assim desde a Antiguidade com um Sócrates vitimado pela democracia ateniense que ele questionava, porque, por exemplo, colocava como mera questão de sorteio que qualquer um Zé mané incompetente, ainda que de uma elite, pudesse tomar temíveis decisões sobre o destino da pólis ao contrário do melhor alfaiate ou o melhor piloto de embarcações que são sempre os escolhidos, respectivamente, para a confecção de roupas ou de meios transportes aquáticos, eram exemplos práticos, segundo a sabedoria prática dados por Sócrates.

 

A democracia moderna atual é mais ampla que a ateniense que só permitia que os nativos de Atenas, homens, livres, nascido de pai e mãe atenienses e maiores de 18 anos, pudessem participar das assembleias, pudessem votar e serem votados que era o caso de Sócrates.

 

A Política moderna é sistematicamente uma questão de poder e de narrativas, discursos hipnóticos, sofísticos e retóricos para a conquista, manutenção e expansão do poder, tal coisa já ocorria em Atenas com os sofistas, isso já desde um Nicolau Maquiavel para quem a autoridade da Bíblia Sagrada, da Igreja Católica e a busca por uma sociedade ideal, utópica, perdeu-se, ainda que com a sociedade do comunismo marxista tenha-se em mente uma utopia, no entanto, tal sociedade é herdeira da concepção moderna de política.


Eu acho que somente na época de ouro, o Século de Ouro na Espanha, dos anos de 1550 a 1650 é que houve uma forma de Política que resultasse em um florescimento cultural fecundo e interessante, porque, apesar da lavagem cerebral e censura, opressão imposta pelos Habsburgo, pelo menos a matriz era sã, o cristianismo medieval que é o católico romano, não se tratava do paganismo da época de Sócrates e nem do pós-cristianismo apóstata moderno. Contudo, com todos os seus erros a filosofia de um Baruch de Espinosa surgiu em tal época opressiva, entretanto, de ouro, e, aliás, por tais motivos surgiu o espinosismo.


Na modernidade antropocêntrica, naturalista, materialista, ateia, nominalista onde não há mais a possibilidade do homem para uma reflexão, abstração rumo ao universal e ao mais real, seja à direita com o liberalismo capitalista em sua voragem de acumulação do capital gerando capital, dinheiro que gera dinheiro, seja à esquerda com o seu materialismo onde as ideias mais altas de justiça, verdade e virtude seriam o produto do modo de produção de cada sociedade em cada época, a melhor coisa para quem pensa, medita, para quem é inteligente querendo fugir da relação moderna umbilical que há entre Política e burrice, que tal pessoa diga, "si hay gobierno soy contra."

sábado, 23 de outubro de 2021

Allan dos Santos preso amanhã!

 Autoria: João Emiliano Martins Neto

 



Nesta semana cujo último dia é hoje foi decretada a prisão preventiva do blogueiro e influenciador digital, Allan Lopes dos Santos, por lavagem de dinheiro, incitação ao crime, fake news e ameaça às instituições democráticas do Brasil, porque é aquela coisa saímos de uma pretensa ameaça de uma tirania de esquerda com o Partido dos Trabalhadores (PT) no Palácio do Planalto, contudo, cairmos na arapuca da direita que quer uma ditadura de direita com a volta do Ato Institucional de número 5 da época do Regime Militar, quer o fechamento do Congresso Nacional e a perda de direitos do cidadão e políticos tendo o tal horroroso Gengivão, Allan dos Santos, à frente.


Allan dos Santos preso amanhã, pois que vá preso o tal Allan, ainda que nossas tais instituições democráticas não sejam na verdade nada democráticas ou conformes às melhores aspirações do povo brasileiro, mas, Allan, senhor das tais narrativas, protagonizou um vídeo dele rindo e fazendo uma dancinha sinistra assentado em uma cadeira rindo diante da terrível pandemia ou sindemia do novo coronavírus que assolaria o Brasil e o mundo desde o ano passado e, conforme a denúncia contra ele, influenciou a população para polarizá-la. Pois que é como o Brasil encontra-se, doente, polarizado entre direita e esquerda como um paciente bipolar em pleno surto. O Brasil encontra-se como a cidade de Atenas, na Grécia, da época dos sofistas que com suas "narrativas", direita e esquerda amam esse termo, com seus discursos retóricos hipnóticos propiciam com eficácia currais eleitorais com gados ou militantes para os apoiarem e arrebanharem outros para que os seus líderes cheguem a poder pelo poder a qualquer custo e sem nenhum pudor e assim levam ao martírio um Sócrates que apenas buscava o que é o mais real.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Paulo Ghiraldelli Júnior

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Paulo Ghiraldelli Júnior é especialista no argumentum magister dixit, o argumentum ad verecundiam. Por que? Porque ele vendo que o poder esquerdista que o laureou doutor, mestre e graduado em algumas áreas do conhecimento por gente como ele da esquerda que domina as universidades, agora tal poder estar ameaçado pelos ventos de direita, ele usa de carteirada, uma pretensa autoridade oriunda de seus títulos para refutar os seus adversários, mas sem substância alguma, porque se houvesse alguma tais tipos de argumentos espúrios não seriam usados por ele.
 
 
 
Um exemplo do apelo de Ghiraldelli a tal argumento espúrio foi o famoso caso na internet do entrevero entre Olavo de Carvalho e Paulo Ghiraldelli em o qual Olavo teria demonstrado que na verdade Ghiraldelli não leu a República (do grego, Politeia) de Platão, ou se a leu, mas, para não concordar com Olavo, ele fez uso da carteirada, então, Ghiraldelli teria tentado desonestamente refutar Olavo dizendo que Sócrates não se referiu aos filósofos como os amantes do espetáculo da verdade que foi exatamente o que Sócrates fez referência.



Porém, eu não acho que Ghiraldelli seja de jogar-se fora, eu aprendo muito com ele, sobretudo, no que ele diz da economia, apesar do apelo que ele faz ao materialismo histórico e dialético que é o economicismo próprio da escola marxista. Eu não sou materialista, sou cristão, pego mais por uma noção metafísica do homem e do mundo radicada no pecado, na soberba, para explicar os males do mundo que constituem o mundo transtornando-o. Com relação à explicação política que Ghiraldelli dá relativamente à situação política brasileira atual parece-me muito concreta que é que Jair Messias Bolsonaro não quer dar golpe algum, pois as elites financeirizadas estão no poder com ele no Palácio do Planalto, mas o que ele quer é um radicalismo capitalista de tipo anárquico, o anarcocapitalismo ou neofeudalismo onde o Brasil tornar-se-ia um moro da cidade do Rio de Janeiro, um Rio das Pedras, comandado por milícias, tráfico de drogas e igrejas evangélicas caça-níqueis onde o dinheiro do crime das milícias e do tráfico é lavado em tais igrejas. Ou seja, Bolsonaro estaria destruindo algo como a República, através da democracia para esgarçá-la, por exemplo, no que Bolsonaro fez ao criar um ministério da saúde paralelo durante a pandemia eximindo-se de sua função executiva e ao comprar vacinas que não funcionavam cobrando propinas através de seus office-boys.

domingo, 1 de agosto de 2021

As missões, Dom Marcel Lefebvre e a Filosofia

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Dom Marcel Lefebvre


Eu assistia por estes dias a um vídeo que fala da vida e obra do grande católico romano do século XX, Dom Marcel Lefebvre, que combateu o bom combate pela luz da Sagrada Tradição da Santa Igreja Católica Apostólica Romana que foi um tanto eclipsada por meio do no mínimo ambíguo e com ideias perigosas Concílio Vaticano II. Dom Lefebvre foi um missionário, foi evangelizar na África francófona, no Gabão e em outros lugares e por isso mesmo a sua atividade de proselitismo, de conversão, assumida e na prática não poderia dar margem para um Vaticano II muito fruto de uma Europa velha, cansada, descrente: cega, modernizada e entediada.


Dom Marcel divulgou na sua atividade missionária o dogma católico, a santa e divina Fé católica sem tergiversar como missionário e legítimo sucessor dos santos mártires apóstolos, já que ele era um bispo, e como tal um herdeiro dos santos apóstolos que conviveram com o próprio Cristo Jesus em carne e osso, aurindo assim a Tradição Santa que receberam e que transmitiram, "tradidi quod et accepi". Isso poderia contrastar com uma atitude mais blasé e cheia de má vontade de europeus modernos ou contemporâneos que dominaram o Concílio Vaticano II para os quais, por exemplo, algo como a Filosofia tornou-se não um um justo meio de não encarar o mundo como um mar calmo de evidências, mas uma busca de na verdade mais nada entender, esclarecer, conhecer algo da verdade que é a notícia que a realidade dá dela mesma.


Eu interesso-me vivamente pela Filosofia, e tal qual Dom Lefebvre, eu tenho um espírito missionário, como tal só posso testemunhar, transmitir, o que recebi pela Divina e Sacra Tradição que veio dos santos apóstolos que conviveram com Jesus Cristo. Isso não quer dizer, então, se eu quero ser filósofo que a Tradição Santa seja um mero e banal mar calmo de evidências, porque o que vem de Deus não é algo banal e ordinário, mas se é algo de Deus, é alguma coisa que é nova e antiga, é a verdade que surpreende-nos, pois nós, homens, se formos sábios como Sócrates, o filósofo grego antigo e pai da Filosofia, só deveremos saber que só sabemos que nada sabemos.


Um diálogo equivocado com os Estados republicanos modernos e liberais atuais, com os irmãos separados protestantes e com os membros de outras religiões é nunca mais dizer a eles a respeito do reinado social de Jesus Cristo a quem foi dado o poder sobre o céu e a terra. E no caso dos protestantes e dos membros das demais religiões um diálogo equivocado é não dar-lhes a boa notícia, o Evangelho que veio do Céu, que o Filho de Deus, Jesus Cristo, veio ao mundo, nascido de mulher para por sua morte vicária reconciliar o mundo com o que seja a verdade, a sabedoria, a luz, pois só Ele com méritos infinitos poderia operar tal reconciliação que se dá radicalmente pela fé e na recepção comum dos sacramentos, celebrados em sua Santa Igreja Católica, a começar do batismo santo. Cristo que atravessou os céus para habitar entre nós, Ele, o próprio Deus que espanta-nos, torna-nos verdadeiramente filósofos e não meros dominadores, técnicos ou tecnológicos, deste mundo ou sofistas em busca de um discurso brilhante, contudo, vazio para enganar as massas.


Como Dom Marcel Lefebvre ser um missionário e buscando-se um filosofar também missionário que seja um divulgar para todos a fecundidade do pensamento humano iluminado pela divina e santa Fé católica fiel à Sacra Tradição da Igreja Católica de mais de dois milênios é o que pode dar sentido e alimentar, sobretudo pela participação na Eucaristia, um mundo cujo domínio técnico e tecnológico do homem ainda não fez o homem chegar à estatura do varão perfeito que é ser um outro Cristo, alter Christus, um verdadeiro cristão, transfigurado, não mais uma ordinária sombra deste mundo de sombras que passam e delas não se tem porque ter lembrança.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

O que é a modernidade? O que é ser moderno?

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Nossa Senhora Sede da Sabedoria


O que é a modernidade? O que é ser moderno? Modernidade e ser moderno é nunca mais fazer o que um filósofo Sócrates fez que é o de abrir-se para querer saber o que são as coisas, os existentes, a realidade. O que importa para o homem moderno é o que o seu pensar exerça um domínio tal sobre o que seja o mundo que dê ao mundo existência, porém, não existência no sentido genuíno, mas existência "para o homem", "para nós", diria Immanuel Kant, ícone da filosofia moderna e contemporânea. Então, nunca mais com a modernidade pode-se ter acesso ao conhecimento, à verdade que é a informação que a realidade fornece-nos sobre ela. Enfim, no mundo moderno nunca mais pode-se ter acesso à sabedoria.

 

Que rezemos com fervor diante de uma imagem da Madona Santíssima para que Ela proteja-nos a sobretudo a nós que queremos ser filósofos, amantes da sabedoria, no final de tudo, a fim de que Nossa Senhora que é a Sede da Sabedoria, dê a nós acesso à Sabedoria que é o seu Divino Filho Jesus Cristo se a Ela formos alguma coisa de pequeno, desprezível e irrelevante aos nossos próprios olhos, mas divinamente agraciados como Maria Santíssima aos olhos de Deus, agraciados com a Luz que é o conhecimento, a Divina Verdade, a Divina Sabedoria.

sábado, 24 de julho de 2021

Sócrates, meu professor (poesia)

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Sócrates, meu professor

Do saber, és tu o meu doutor

Sem nada saber perguntavas

Percorrendo a Atenas assassina de seus profetas

Nas trevas de sua ignorância fingindo que não havia dor.


Sócrates, és tu o doutor

Consciente da ignorância, da dor

Nada sabendo eras tu o mais sábio

Consciente nas trevas tateando

Por Atenas idólatra caminhando

Questionando o Estado pagão de coisas, 

"Pervertendo" a juventude

O mais sábio, proto-cristão, pio.

 

Caminheiro do múltiplo ao uno, à sabedoria

Dialogando, perguntando, caminhando

Se estiveres no Céu reza por mim

Pois só Deus do Céu tudo sabe

Em seu trono brilhando.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Padre Leonardo Lucian Dall Osto

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Padre Dall Osto

Há um padre que está ganhando fama atualmente. É o Padre Leonardo Lucian Dall Osto oriundo da cidade de Caxias do Sul, no interior do Estado do Rio Grande do Sul. Ele é mais um daqueles chamados de "padres-gatos". Jovem, bonitão e atleta que gosta de seduzir pela aparência que é, filosoficamente falando, o devir e o contingente, que um dia vai parar velho e encarquilhado na lata de lixo da História. Padre Dall Osto prefere a sedução por meio do corpo do que sendo um sedutor por meio da alma tal qual o feio Sócrates, como dizia Friedrich Nietzsche que Sócrates era um sedutor, Sócrates que "seduzia", apesar de feioso, ensinando algo de certo, perene e estável: verdadeiro, enfim, algo da alma que é o que é próprio e caracteriza o homem.

 

Eu assisti a um vídeo deste Padre Leonardo Lucian Dall Osto no canal pessoal dele no site YouTube em que o Padre tenta refutar o tradicionalismo como essencialmente algo de fundo dualista, e, portanto, platônico antepondo que a ideia bíblica que diria, segundo ele, que a imortalidade da alma coincide com o corpo ressurreto unido à alma. Ora, mas sabe-se que isto de imortalidade com o corpo ressurgido unido à alma ocorrerá no dia do Juízo Final, antes há o juízo particular onde a alma que sobrevive ao corpo logo após a morte é julgada particularmente por Cristo e é enviada ao Céu, ou ao purgatório ou ao inferno.

 

O Padre Dall Osto, opõe-se ao tradicionalismo opondo-se antes ao platonismo, contudo, o platonismo como filosofia perene que é, de fato, é exatamente algo do próprio espírito filosófico de crítica e um despertar diante do que é banal, desbanalizando o banal, e o devir, mesmo que pela adesão dele à nouvelle théologie historicista que prediz que todas as ideias por mais geniais que sejam serão um dia destinadas à famosa lata de lixo da história, já citada. Por causa de tal adesão dele à tal ideia teológica, o Padre Dall Osto, realmente, cai no mais crasso banal e ao que seja a verdade imutável o Padre Dall Osto sacrifica no altar do devir, ainda que a verdade imutável seja que não há a verdade para um sofista ou relativista como ele.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Asclépio

Autoria: João Emiliano Martins Neto


O que é a vida? Essa era a pergunta que um ateu e esquerdista (pura redundância) como Antônio Abujamra fazia aos seus entrevistados. Era uma pergunta que ele fazia repetidamente e o efeito disso é que o entrevistado acabava dando uma resposta metafísica e espiritual à tal pergunta, então, Abujamra quando chegava a tal ponto não perguntava mais. Não mais perguntava, porque perguntar ofendia o questionador pretensamente crítico que era Abujamra, porque é óbvio, ofende propor algo espiritual e metafísico para alguém materialista e ateu que é o que ocorre com qualquer esquerdista, e com qualquer direitista bolsonarista que coloca a economia acima das vidas que precisam ficar em casa nesta pandemia do novo coronavírus. A coisa ultrapassa a natureza sensível e o esquerdista ou o direitista bolsonarista chafurdado nos problemas sensíveis políticos, sociais e econômicos não sabe mais responder.


Sócrates dizia que viver é estar doente durante muito tempo, que a vida prolongada vai tirando do homem a locomoção, a visão, a audição e a memória. Então, dito isso antes de morrer Sócrates pediu que os seus amigos oferecessem um galo para ser sacrificado ao semideus Asclépio curador. Sócrates era um homem piedoso, era um homem da religião de seu povo e época. A Filosofia começou na metafísica hoje desprezada pelos tagarelas sofistas da grande mídia e das universidades. Começou a Filosofia com o além do mundo sensível, começou provocada pela religião do deus de Delfos, através da pitonisa, que disse a Querefonte, amigo de Sócrates, que o homem mais sábio da Grécia era Sócrates. A Filosofia começou pela religião, claro que com uma atitude cética de Sócrates,o ceticismo é um excelente método filosófico, pois ele não se via como alguém sábio, segue-se daí que passou a dialogar com todos de Atenas que diziam-se sábios e viu que eles nada sabiam, tampouco Sócrates, mas ele tinha consciência de sua ignorância o que é chamado de douta ignorância.


Sócrates ofereceu pela sua vida prolongada, ele morreu aos 70 anos, um sacrifício, fez uma obra de piedade para a cura do homem que quanto mais vive mais padece, mais estaria doente, segundo a sabedoria socrática. A vida tem algo de sobrenatural que o homem deve a Deus, a prova é o desaguar no mar da metafísica e do espiritual a pergunta reiterada sobre o que é a vida feita por Abujamra. É humano, demasiado humano o apelo espiritual quando o questionar profundo, radical e sistemático próprio da Filosofia é ao homem feito, começando por uma sentença de origem espiritual e metafísica religiosa que o filósofo busca entender que foi o caso da resposta da pitonisa a Querefonte.

 

A esquerda e os bolsonaristas materialistas hão de apodrecer neste mundo doentes em suas vidas empanturradas de álcool, comida e sexo deste mundo que passa, mas que poderiam ter em Asclépio curador ou no Cristo médico pelos sacramentos da confissão e no caso específico do Cristo médico por meio do sacramento da unção dos enfermos por gratidão a Deus, sobretudo, e com isso a cura e o milagre viria a sanar-lhes o corpo e alma em um mundo que passa, que envelhece e que por isso o destino é a decomposição, o tornar a ser pó, revelando o nada que é todo orgulho de autossuficiência do ateísmo filosófico esquerdista ou prático da direita bolsonarista.

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