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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Preconceito anticristão

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Dia 11 deste mês eu mencionei Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, filho do grande filósofo Olavo de Carvalho, aqui neste meu blog, ele que é aquele ser, ao meu ver estranhíssimo, até mesmo acusado pela própria irmã primogênita (Heloísa de Carvalho) de ser um bandido comum, ainda que muito material dele não seja de jogar-se fora e seja precioso em sabedoria. Acho que mencionei um vídeo dele no site da escola que ele é proprietário, o Instituto Cultural Lux et Sapientia, onde Luiz diz que a religião cristã não pode responder sobre questões específicas, diria eu existenciais, e de sentido para a vida que ele busca responder no trabalho dele.


Ora, Luiz, mais conhecido desde a infância como Gugu, é alguém que, eis porque ele é estranhíssimo e obscuro, no meio conservador cuja filiação é clara ao cristianismo ele não define-se quanto à qual religião que ele pertenceria, no entanto, ele teria uma inclinação muçulmana esotérica tal qual ocorre com Olavo, segundo alguns denunciantes com abundantes e comprometedoras provas, os irmãos Velasco, ligados à Heloísa. Logo, ele como um professor da sabedoria universal e atemporal presente nas religiões tradicionais, nas culturas e nas filosofias, ele certamente não vê no cristianismo algo de mais profundo e escondido, cristianismo que teria uma visão esotérica de baixa qualidade para os perenialistas e tradicionalistas aos quais, até onde eu sei, seria filiado Luiz. A baixa qualidade do esoterismo cristão e no geral de outras religiões tradicionais seria compensada pelo islamismo, daí uma necessidade islamizar o mundo inteiro e o próprio Islã propõe-se originalmente a isso, visto que seria a religião mais ecumênica (com relação aos monoteísmos abraâmicos) que há, segundo Olavo de Carvalho, incluindo Jesus Cristo na pessoa de mais um profeta precursor de Mohammed.


Eu acho isso tudo de um grande preconceito para com o cristianismo, pois que religião é a do Logos divino, o Verbo encarnado, sim, do pouco que eu sei ainda de Filosofia, aquele mesmo Logos ao qual referia-se um Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, que dizia que o Logos seria a própria ideia, algo de estável no devir, fluxo que está sempre em mudança. E qual das grandes religiões do mundo Deus fez-se homem em Jesus Cristo e habitou entre nós? A autoridade de Jesus Cristo, através de sua Santa Igreja Católica, é única.

 

A Igreja tem esforçados dois mil anos neste mundo e, com isso, não saberia absurdamente nada do homem para mesmo em cada caso particular dar uma resposta ao homem de todos os tempos e povos e dar-lhe um sentido para a sua vida? Precisaremos pagar para Gugu responder tal pergunta para nós? Eu acho que não e isso só espelha a época estranha em que vivemos, tempos de internet e de redes sociais, na qual as instituições perderam a importância. Instituições importantes a exemplo dos parlamentos nacionais, as cortes judiciais, a imprensa, a Igreja nada mais valem, só valem o que dizem ridículos tiozões de Zap e de sites pagos, o caso do tal Gugu?


Para piorar Luiz Gonzaga é perenialista, tal qual dito, segue-se que ele quer incluir o próprio cristianismo como um simples pedra do edifício islâmico que conforme dito é a vocação do próprio islamismo, um coroamento dos monoteísmos abraâmicos. Se não bastasse o liberalismo em que vivemos onde em nome da liberdade a ideia de bem e verdade ficam nebulosas, o preconceito anticristão é alimentado por essa gente tradicionalista e perenialista que podem ser bons metafísicos, ao verem um chão metafísico, no real, comum a todas as grandes religiões tradicionais e filosofias, doutrinas, mas, é uma gente que nada tem com Deus que, de fato, se é o verdadeiro Deus, enviou o Seu Filho Jesus Cristo nascido de mulher para salvar o homem e ser o Verbo, Logos divino que é a luz que ilumina a todo homem (São João 1, 9), diz São João no prólogo do evangelho de Jesus Cristo segundo a sua autoria. Cristo que não ensinou nada em segredo, falou francamente ao mundo (São João 18, 20), Ele o disse isso expressamente, ou do contrário só se ensinou algo supostamente esotérico para o falso profeta Mohammed, para os perenialistas e para Gugu. Porém, eu não nego que algo de iniciático há no cristianismo, disse, certa vez, o filósofo Olavo de Carvalho, basta só ver a lavagem do corpo que é o batismo que é o sinal da lavagem da alma do batizando, do catecúmeno, que o livra do pecado original e dos pecados atuais. Basta ver no sacramento da Eucaristia, onde o simples e comum pão e vinho tornam-se em Jesus Cristo na Santa Missa para saciar a alma humana, poderia-se ver algo de, aliás, sumamente esotérico, para que precisamos do Islã?


Então, mais uma vez eu dou um conselho a Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, vulgo Gugu, que ele vá procurar acertar as suas contas com a Justiça e com a polícia, visto que ele é acusado de ser laranja de um milionário empreiteiro, e, talvez purificado de tal ilicitude ele possa enxergar melhor a luminosa e nítida verdade católica, para quem tem boa vontade e olhos de ver, pois o diabo cega o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4, 4), diz a Bíblia Sagrada.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche era uma besta quadrada. Ele não gostava de metafísica, porque era um alemão vulgar, igual o meu mestre Martinho Lutero, outro alemão, voluntarista, nenhum pouco favorável ao Logos. Ademais, Nietzsche sofria de problemas neurológicos, para piorar, logo, em tudo e por tudo estava na rabeira da cadeia alimentar, estava aquém da dignidade humana, não era um filósofo, não era um ser pensante tout court, porque brincar de escrever aforismo e sentenças é fácil, mas dar-se ao trabalho de ser escrever tratados filosóficos, explicações e justificativas, tarefa própria de nós, operários das coisas do espírito, pois eu sou estudante universitário de Filosofia, seria pedir demais para o bigodudo.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Cristo, o Logos e a violência cega

Estudando a obra de Éric Weil centrada na idéia do dualismo violência versus discurso (linguagem, logos, sentido) estou percebendo que Cristo, o Logos encarnado é mesmo supra temporal e universalmente válido, porque Ele encarna o homem e Deus identifica-se totalmente com o homem, sua imagem e semelhança. Nesse sentido a violência e sua força cega e irracional é a que mais antagoniza com o homem e com a Filosofia, rompendo com todo o sentido e sendo comum, sim, aos animais que em todos os tempos não tem cultura, sabedoria e autoconsciência alguma.

sábado, 7 de maio de 2016

Unidade violência e discurso

Éric Weil

Ainda não li o livro de Éric Weil, Lógica da Filosofia, mas diante dessa dele dualidade irredutível entre violência e discurso, diria eu, logos e força não consciente, eu fico a recordar-me do ensinamento de Cristo, Ele que é o Logos, mesmo, humanizado, e não há ser mais propenso sobre a terra para o diálogo do que o homem. Cristo e o homem, Deus e o homem desde os tempos eternos foram sempre um só. Disse Jesus, certa feita, que os violentos herdariam o Reino dos Céus. Ora, no grego neotestamentário esse termo "violento" está como bías que seria a força vital; eis, parece-me, a pegada com vontade e tesão do namorado apaixonado. É de se perguntar, então, que fleuma seria essa do filósofo, segundo Weil, que não haveria força no sempre lúcido filosofante para propor e suportar o discurso ou ao menos para mandar à merda os simplesmente violentos cegos, doidos que queiram com sua loucura calar todo o discurso? Cadê o tesão, o eros, a boa vontade, o gosto, o pulso e impulso para o filosofar?

Creio poder esboçar, ainda que extremamente tateante e iniciante aqui, uma como tentativa de unidade entre violência e discurso, cerne do debate proposto por Weil, como, diria eu, para vencer usando as armas do inimigo para que a loucura, a confusão e o caos não possam vencer o discurso, a razão, o entendimento, a sabedoria, enfim, para que Cristo, o Logos, Deus feito homem e só o homem filosofa, Ele saia vencedor. 

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