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Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sábado, 7 de maio de 2016

Unidade violência e discurso

Éric Weil

Ainda não li o livro de Éric Weil, Lógica da Filosofia, mas diante dessa dele dualidade irredutível entre violência e discurso, diria eu, logos e força não consciente, eu fico a recordar-me do ensinamento de Cristo, Ele que é o Logos, mesmo, humanizado, e não há ser mais propenso sobre a terra para o diálogo do que o homem. Cristo e o homem, Deus e o homem desde os tempos eternos foram sempre um só. Disse Jesus, certa feita, que os violentos herdariam o Reino dos Céus. Ora, no grego neotestamentário esse termo "violento" está como bías que seria a força vital; eis, parece-me, a pegada com vontade e tesão do namorado apaixonado. É de se perguntar, então, que fleuma seria essa do filósofo, segundo Weil, que não haveria força no sempre lúcido filosofante para propor e suportar o discurso ou ao menos para mandar à merda os simplesmente violentos cegos, doidos que queiram com sua loucura calar todo o discurso? Cadê o tesão, o eros, a boa vontade, o gosto, o pulso e impulso para o filosofar?

Creio poder esboçar, ainda que extremamente tateante e iniciante aqui, uma como tentativa de unidade entre violência e discurso, cerne do debate proposto por Weil, como, diria eu, para vencer usando as armas do inimigo para que a loucura, a confusão e o caos não possam vencer o discurso, a razão, o entendimento, a sabedoria, enfim, para que Cristo, o Logos, Deus feito homem e só o homem filosofa, Ele saia vencedor. 

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