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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Mensagem de fim de ano

Por João Emiliano Martins Neto

Deus é digno que tenhamos fé n'Ele. Deus é o pensamento mais maravilhoso, mais alto, melhor, mais sábio, mais sofisticado. Deus... é o pensamento mais puro. Deus... o nosso Pai, o meu Pai e seu Pai, meu leitor, é o que mais necessitamos urgentemente, é a idéia maior que o ser humano pode ter. Ora, se esse pensamento maravilhoso todo não for ser nenhum deste mundo, nem mesmo a corôa da criação que é o  homem ou os anjos, logo, é Deus.


Pense no que expus bem suncitamente, acima, como mensagem de fim de ano de 2012, caro leitor, quando qualquer homem ou ser, quando este mundo, por fim, quiser se gabar de ser o que é e então, por conseguinte, ousarem exigir que você queira obedecer antes aos homens do que a Deus. Ora, seres que não se fizeram e si mesmos, deveriam ser um pouco mais lúcidos, humildes e gratos por quem os fez não poucas vezes tão prósperos e saudáveis. Não é sem razão que Davi escreveu que o louco diz no seu coração que não há Deus, porquanto o cara acha que esse cara é ele e ele é o cara. Loucura, imoralidade profunda e infantilismo marcam o ateísmo.


Desejo a você, meu leitor, um feliz e abençoado 2013. Feliz e abençoado, realmente, mediante a fé em Jesus, o Filho de nosso único Deus verdadeiro que é o Deus da Bíblia.


Soli Deo gloria!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Putin sanciona lei que proíbe pais americanos de adotarem crianças russas


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sancionou nesta sexta-feira (28) a lei que veta a adoção de crianças russas por pais americanos. A lei, que foi aprovada no Congresso russo por unanimidade no começo da semana, também proíbe atividades de organizações que tratam de doações por pais estrageiros, além de suspender um acordo bilateral entre Rússia e Estados Unidos.

Putin

Mais de 3,4 mil crianças russas foram adotadas por pais estrangeiros em 2011. Cerca de um terço dessas crianças foram para os Estados Unidos. Segundo analistas, no entanto, o destino das crianças adotadas não foi o principal motivo para a aprovação da lei – o proibição foi proposta como uma forma de retaliação ao governo americano.

Segundo a BBC, a proibição é uma resposta, por parte do governo russo, da Lei Magnitsky, aprovada pelos Estados Unidos, que impõe sanções econômicas para oficiais russos acusados de violação de direitos humanos. Os EUA aprovaram a lei após a morte de Sergei Magnitsky, um advogado que lutava contra a corrupção na Rússia.

A morte de Magnitsky se tornou um símbolo da luta contra a corrupção na Rússia, e azedou as relações com os EUA. Magnitsky advogava na empresa HCM, sediada em Londres, e denúnciou a existência de uma rede de corrupção envolvendo autoridades russas que teria desviado mais de US$ 200 milhões. Após fazer a denúncia, ele foi preso pelas autoridades, acusado de sonegação de impostos, e morreu em 2009.

Ao assinar a lei que proíbe as adoções, Putin disse que não via motivos para vetar a lei. “Há vários lugares no mundo com padrões de vida mais altos do que aqui. Por acaso nós vamos mandar todas as crianças para lá? Será que deveríamos todos nos mudar também?”, disse, em tom de ironia.

Fonte: Blog O Filtro


Meu comentário:

Os comissários russos que vivem às custas do povo russo desde pelo menos a Revolução Russa de 1917 certamente não precisam se mudar para lugar nenhum do mundo, mas o povão sofrido sob o peso da mão russa certamente que apreciaria muito viver nos horrores do capitalismo e liberdade ianque.

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Que a eternidade lhe seja leve

Por João Emiliano Martins Neto


Espinosa
Morreu, ontem, o Rvmo. João Kolenda Lemos, pioneiro de uma busca por mais razoabilidade rara no pietismo impaciente protestante. Kolenda também foi fundador do IBAD (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus) em Pindamonhangaba (SP).

Glórias sejam dadas somente a Deus pela memória da vida de todo homem, mas eu acho que Dr. Kolenda deveria, pelo desgarramento típico da religião do Protestantismo, ter feito como o filósofo Benedito de Espinosa, o judeu excomungado e um dos pais do racionalismo moderno, que escreveu um tratado teológico e político. Ora, acho que Dr. Kolenda deveria ter militado não só em Teologia, mas também sobre Ética. Talvez assim certos remanescentes da família desse idoso falecido não seriam a cilada que, de fato, são contra os santos.


Kolenda
Espero que a eternidade seja leve para esse Sr. Kolenda Lemos, apesar do peso que carregamos aqui na temporalidade deste mundo, pois vivemos sob o chicote de alguns de seus amados pupilos, hoje, em altos postos na igreja evangélica brasileira, os quais não passam de mero caso de polícia!

Que demônios trajados de Armani se recordem que a promessa de Cristo quanto à invencibilidade de sua Igreja (Mateus 16:18), ainda está de pé, pois céus e terras passarão, mas a Bíblia haverá de permanecer (Lucas 21:33). A Igreja permanecerá e sempre prescindirá de gente que precisa se corromper até ao mais profundo da medula d'alma para que supostamente somente Deus seja glorificado.


Soli Deo gloria!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Pensamentos de Natal e de protesto

Por João Emiliano Martins Neto


No Natal, em Belém, Deus nasceu nas trevas do pecado em carne. Na Reforma do séc. XVI, Deus renasceu nas trevas dos humanos vícios em forma de livro: a Bíblia.



Sola Scriptura!

sábado, 22 de dezembro de 2012

O Natal de Jesus é exclusivo

Por João Emiliano Martins Neto

O Natal de Jesus inclui todos aqueles que, de fato, regenerados por competência exclusiva do Espírito Santo (João 16.8; 1 Coríntios 12.3), porque predestinados para tal desde antes da fundação do mundo (Efésios 1.4), são, por isso, informados a respeito da condição incontornável de criaturas e que pecaram com Adão no Éden, por isso remetem a própria alma em pandarecos ao Médico dos médicos o Dr. Jesus Salvador. Logo, biblicamente por definição um menino todo especial qual Jesus, nasceu com tal: todo especial, só para alguns. Por fim, posso concluir que a Natividade de nosso Senhor Jesus é um evento marcado pela exclusividade.

Quero falar aqui nesse meu post natalino de um tipo especial de Natal exclusivo para certos eleitos de Deus, mas que um dia se envolveram em atividades criminosas. É coisa de doido, mesmo, é maravilhoso quando vemos o quanto a, eu diria, exclusão-inclusiva adotada por esse nosso Deus da Bíblia, inclui até presidiários (Mateus 25.36c), por exemplo, quando, haverá de condenar (Mateus 25.43b) no dia do Juízo a negligência de muitos malditos charlatães por aí, que, fora e dentro da Igreja, até mesmo riem da cruz que muitos homens precisam carregar.

Note, caro leitor, que não confundo departamentos nas igrejas para a luz da evangelização em favor de encarcerados com qualquer tipo de cumplicidade com as sombras. E, no limite, o que seria ideal para qualquer País decente: a pena de morte (Gênesis 9.6) deveria ser instituída em meu País, aos que, como raríssimos estúpidos, ressentidamente ousarem armar ciladas contra as pessoas para matarem-nas. Sem dúvida alguma um louco castigo deveria aguardar esse tipo insólito de irmãos que são os amados irmãos em dívidas com a Justiça dos homens, mas plenos de direitos espirituais se forem eleitos do Pai: se, descobrirem mesmo que em presídios de segurança máxima que se o Filho os libertarem (João 8.36), verdadeiramente, serão livres. Devemos incluí-los - se Deus não os excluiu na expiação limitada (João 17.9b) de Seu Filho Jesus - em nosso Natal pessoal, que um dia foi histórico, esses que, deveras, sensatamente sabem que suas próprias existências provam o eterno poder e divindade (Romanos 1.20) de Deus todo-poderoso e que precisam de salvação, como ensina o consagradíssimo Cristianismo, sendo por isso incluídos na grande festa do Natal, mesmo que como mal necessário atrás das grades.


Penso que departamentos nas igrejas de evangelização nos cárceres são muito providenciais. Pois, vivemos nessa nossa época de tanta violência nas ruas brasileiras; nessa nossa época de algum crescimento no Brasil do Protestantismo pelo qual prolifera desvairadamente qual cogumelos após a chuva a delinquência de colarinho branco eclesiástico; época de sex lib; nesse tempo trágico de aumento de consumo de drogas e época entre outras características sui generis de dissolução das famílias; que saibamos nós, os cristãos que muito há o que fazer para resgatar almas mais sensíveis que enveredarão, por todos esses motivos esposados, pela criminalidade como última saída para suas pobres mentes.

Feliz e santo Natal 2012, meu leitor e para quem for de sua família. Que Deus o abençoe sempre.


Soli Deo gloria!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Os maias desmaiaram

Por João Emiliano Martins Neto

Já são quase meia-noite, segundo o horário dos Estados brasileiros (moro no Estado do Pará, Brasil) que não seguem o chamado horário de verão, e até agora noto que a profecia dos Maias, ou seja, um daqueles povos malignos pré-colombianos, ainda não se cumpriu o prognóstico desse referido povo que dizia que o mundo acabaria neste dia 21 de dezembro de 2012.


Sacrifícios humanos representados em uma pintura maia.
Não sei nada a respeito dessa predição maia de fim de mundo. Mas sei do caráter de meu Deus que é a verdade e que se manifesta, hoje, de forma humanamente compreensível em sua Palavra que é eterna por ser verdadeira. Sei o que disse Jesus na Bíblia que nem mesmo Ele, o Filho e nem os santos anjos, sabem o dia do fim, mas somente o Pai (Marcos 13.32).

Pela hora - essa aqui e agora profecia furada maia é condenatória contra os maias à uma segunda morte cultural e civilizacional. Que assim ocorra com muitos outros espraguejadores que querem ficar no lugar do Deus e Pai de meu Senhor Jesus Cristo - acho que o último vestígio de um povo de bugres desmaiou na falta de solução de continuidade para este mundo. Por isso, maldigo, sim, eu maldigo um certo tipo de gente, porque assim interpreto a Bíblia (Jeremias 17.5; Salmo 41.2b) com meu direito protestante ao livre-exame às Escrituras, por isso em nome Jesus, ajo como verdadeiro profeta: boca de Deus. Maldigo gente como os tais maias e maldigo qualquer coisa, só para que meu SENHOR seja glorificado, para que seja esse belo fim que foi reservado aos maias, seja o fim de todos e tudo o que se levantem prevendo morte, ciladas, enfermidades sem cura e miséria contra os eleitos do Pai.

O mundo segue e os maias acabaram, como acabarão, em nome do Senhor Jesus Cristo, desmaiaram e desmairão para nunca mais, mas NUNCA MAIS, mesmo, levantarem seus ferrões de escorpião para ousarem destruir os sonhos dos santos!


Soli Deo gloria!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“A Esquerda libertária é politicamente louca”, diz um psiquiatra americano de topo

Por O. Braga

Um psiquiatra americano de topo, Lyle H. Rossiter, publicou recentemente um livro com o título: “THE LIBERAL MIND: The Psychological Causes of Political Madness” (Mente Libertária – As Causas Psicológicas da Loucura Política). 


O termo “Liberal” tem no Estados Unidos uma conotação de “libertário de Esquerda”; assim como o Francisco Louçã é um “American liberal” que vive a nossa praça, assim é grande parte da elite dirigente socialista e até o colega português de Rossiter que assina o blogue “O Murcon”. Segundo Rossiter, esta gente é toda “politicamente louca”.

No fundo, o “American Liberal” é um marxista-cultural que, como sabemos, alia e mistura Marx com Freud. Eu já pressentia que essa gente não era normal, mas agora vem um psiquiatra de renome internacional confirmar o caso.

Na sua análise, Rossiter revela que o Libertarismo de Esquerda (Liberals) atentam sistematicamente contra: 

  • A liberdade dos adultos em organizarem a sua felicidade e cooperarem com outros;
  • A possibilidade das famílias criarem os seus filhos para serem auto-suficientes e cooperantes;
  • Os fundamentos morais, direitos e leis que protejam a liberdade.

Segundo Rossiter, a irracionalidade do Libertarismo de esquerda só pode ser compreendida como um produto da psicopatologia. Os padrões de pensamento, as emoções, comportamentos e relacionamentos dos libertários de Esquerda são tão extravagantes, que os seus protestos e constantes reivindicações só podem ser explicadas por desordens psíquicas.

Trecho do livro de Rossiter:
"The liberal agenda’s basic principles are not only antithetical to our most cherished liberties; they are also directly contrary to all that is good and noble in the human enterprise. The Liberal Mind is the first work to explain why modern liberalism appeals to the irrational tendencies of the human mind. It is the first work to explain how liberalism can be defeated. In the course of this analysis, The Liberal Mind asks and answers the following critical question: Why would anyone want a political system that restricts personal freedom instead of enhancing it; denounces personal responsibility instead of promoting it; surrenders personal sovereignty instead of honoring it; attacks the philosophical foundations of liberty instead of defending them; encourages government dependency instead of self-reliance; and undermines the character of the people by making them wards of the state?"
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sábado, 15 de dezembro de 2012

Mais questões sobre o perdão

Por João Emiliano Martins Neto

Perdoar é respeitar o direito humano fundamental ao riso. Quem perdoa sabe-se desde o Éden pecador e por isso alvo fortuito dos efeitos do pecado e da queda, dos tipos de efeitos mais graves aos mais brandos. Por isso, por que não rir da própria e da alheia vaidade e pretensão? Tal vaidade e pretensão do homem que quis ser hilariamente, após a sugestão do diabo, igual a Deus.

Por exemplo, uma safada dia desses, xingou-me no mesmo instante em que, como é óbvio, falsamente pedia-me perdão. Ora, preciso rir, é minimamente razovável, e rir muito de quem com a mente obscenamente embotada pede farsescamente o perdão de outrem e no momento seguinte venenosamente coloca a quem pede perdão em uma cama de gato, em uma armadilha verbal que no caso da eleita para o Inferno é alguém absolutamente rancorosa e fascista.

O que que há de mal em perdoar mais cedo ou mais tarde? Aprendi com a dondoca citada acima. O que há mal é que, se perdoarmos tarde, adiaremos muito a hora de rirmos por nossas próprias atitudes de mulherzinha embotadíssima de malandro (leia-se o malandro como sendo o próprio Diabo).

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Questões principais acerca do perdão

Por João Emiliano Martins Neto

Quem sempre perdoa, ama, como ensina a Bíblia, por que afinal de contas a Bíblia não ensina que quem ama tudo espera, tudo sofre, tudo suporta, tudo crê, quem ama não se ensoberbece e dentre outras qualidades não arde em ciúmes? A dúvida que fica é se o perdoado perdoa a si próprio nos embotamentos que tanto critica no bom coração que o perdoou e que um dia ofendeu ao ponto de precisar do perdão de quem o anistiou.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

RESTAURAÇÃO DE ASAFE - UM MINISTRO REVOLTADO

Por Pastor Carlos Roberto Silva 

O Salmo 73 traz a história de ASAFE, um ministro de música na casa de Deus praticamente desviado.
No início do Salmo, ele confessa que Deus era bom para com Israel, (Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração), porém, quanto a ele mesmo, sentia-se com seus pés à beira do abismo. (Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos) vs. 1 e 2

A partir do verso 3, ASAFE começa a confessar o que o levou a essa situação de stress espiritual, quase uma REVOLTA:


Ciúme e Inveja da Prosperidade dos ímpios
É um estágio terrívelmente crítico quando chegamos ao ponto de sentir inveja dos ímpios, dos soberbos, daqueles que roubam, daqueles que não servem a Deus e praticam a iniquidade.
ASAFE chega ao ponto de, em comparando, relatar que na sua visão deturpada pela inveja, ve-los muio mais em situação de estabilidade, riqueza e segurança.
ASAFE chegou ao ponto de arrepender-se de servir ao Senhor. Veja o que ele disse: Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido e castigado cada manhã. Se eu dissesse: Também falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos. vs. 13-15. Esse é o centro da decepção, o pico da revolta e o namoro com a blasfêmia. A situação estava tão complexa, que um servo de Deus com funções importantísimas na casa do Senhor, uma pessoa que tinha outros sob seu comando, ele que deveria agir como exemplo dos fiéis, estava agora praticamente desviado.
Outra afirmação que chama a minha atenção é a declaração de ASAFE no verso 16, quando diz: Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado.
Essa é uma situação muito comum. Quando tentamos entender as coisas espirituais intelectualmente, não vemos saída, é como se desse um nó em nossa mente. As coisas de Deus são discernidas espiritualmente e não com a razão. Vejamos o que diz a Bíblia: Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. I Coríntios 2: 14-16.
O divisor de água nesse Salmo está no verso 17, quando ASAFE diz: até que entrei no santuário de Deus; então, entendi eu o fim deles.
O Santuário de Deus representa o lugar da nossa comunhão com ele, onde nos arrependemos, confessamos nossos pecados e lançamos sobre ele toda a nossa ansiedade. É lá que as coisas acontecem, onde se manifesta o sobrenatural e o extraordinário da sua glória. Um reservado sem máscaras nem pirotecnicas. Onde não se pode maquiar ou enganar a Deus. E o lugar onde nos despimos de nossas arrogâncias, orgulho e fantasias. Cara a cara, olho no olho. Aí é só maravilhas, como dizia o famoso locutor Fiori Gigliot, "abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", porém, o espetáculo da restauração, da renovação espiritual, quando o Espírito Santo coloca em nós o discernimento da parte de Deus.
Vejamos que a partir do versículo 18, tudo mudou para ASAFE. Nos versos 21 e 22 ele chegou numa figura de linguagem a declarar: Assim, o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins. Assim, me embruteci e nada sabia; era como animal perante ti. Aqui ASAFE chega a ter vergonha de Deus e sentiu-se como um animal irracional.
O final do Salmo (23-28) é só reconhecimento, agradecimento e louvor senão vejamos:
Todavia, estou de contínuo contigo; tu me seguraste pela mão direita. Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória. A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre. Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti. Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no SENHOR Deus, para anunciar todas as tuas obras.
O remédio para toda revolta e decepção é adentrarmos com sinceridade na presença de Deus, nos arrependermos e confessarmos. Não adianta tentar entender os mistérios de Deus com a mente humana, nem desvendá-los com os olhos canais. O segredo é nos prostarmos de corpo e alma diante do seu altar.

Soli Deo Glória!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Cativeiros de ouro

Por João Emiliano Martins Neto

Mário Sérgio Conti
O cara de siciliano iracundo, Mário Sérgio Conti, ao entrevistar Fernando Haddad (prefeito eleito de São Paulo) nesta segunda-feira no Roda Viva, chama a Esquerda e o Marxismo de idéias libertárias... Meu Deus, se é liberdade dar todo o poder ao homem como acontece com monstros amorais como Castro, Stálin ou Hitler e não ao Senhor Jesus que é quem nos pode libertar verdadeiramente, como diz um livro consagradíssimo como o é a Bíblia, então acho que devo ser mais um ateuzinho estatólatra marxista e esquerdista.

Esquerdistas gostam de cativeiros, sobretudo, se forem de ouro.

Ponderações

Por João Emiliano Martins Neto

Uma águia, certa feita, foi surpreendida por um escorpião e ao seu lado encontravam-se uma família de sapos muito chorosos. A águia perguntou aos sapos o porquê do pranto. Ora, os sapinhos responderam que um parente desse ser peçonhento ao lado deles havia matado afogado o chefe anfíbio do lar, e que morreram ambos afogados em um lago.

O mangânimo ser alado perguntou para o escorpião, por que o seu aparentado fizera tal brabeza, pois os sapos disseram que o sapo pai queria ajudar o escorpiãozinho a atravessar um lago? O pobre diabo respondera que era da natureza dos escorpiões a perfídia.



A realmente lúcida ave capaz de voar bem alto e olhar de frente para a respladescente no céu de anil luz física do mundo ponderou com o escorpiãozinho que animais como ele eram mesmo uns safados. Mui ressentido o escorpião redarguiu que no lugar dele a extraordinária ave faria o mesmo e se acharia cheia de razão. A águia respondera que de qualquer forma um ato vil é sempre um ato vil.


***

Com tal apólogo de autor desconhecido, caro leitor, quero deixar para você a profunda lição reacionária e metafísica e, por isso mesmo, plena de justiça e realismo de que o que é simplesmente o é. Ousaria dizer que mesmo que sob quaisquer circunstâncias por mais atenuantes que as mesmas sejam. Como no caso do escorpião que é por natureza uma criatura dada ao engano por ser venenoso como as serpentes e outros bichos semelhantes. Por isso, pondere sempre, então, caro amigo, suas atitudes quando quiser ser usado pelo diabo para rir da cruz dos outros. Afinal, como ensina a Bíblia, não é lícito repararmos no cisco que há nos olhos dos outros, enquanto nos nossos porventura houver uma trave. Você pode ser apenas mais um por natureza pérfido, homicida desde o princípio, blasfemo, ególatra, ganancioso, faccioso, antipático, irreconciliável, delinquente, fascista e safado, enquanto outros, pelo menos não podem ser acusados de serem como você tragicamente o é.


A brilhante estrela da manhã, o sol da justiça que é o Senhor Jesus Cristo que levou a cruz dos pecados dos eleitos - quem sabe para o seu próprio bem você é um dos tais - e foi outrossim zombado por isso, poderá ajudá-lo a desfazer certas trevas tão próprias desse seu, se por infortúnio for o seu caso, caráter tão terrivelmente corrompido, ineficiente, embotado e insano.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Misticismo de primeira

Por João Emiliano Martins Neto 

"E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras , que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2Timóteo 3.15-16 ACF)
 

O verdadeiro místico cristão deve experimentar da suficiência da Bíblia quando a mesma fala a ele ao convertê-lo, ao exortá-lo e ao repreendê-lo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Do tempo à eternidade

Por João Emiliano Martins Neto

Dias atrás escrevi um comentário no Youtube a respeito de Lanna Holder, mais uma homossexual que trocou a religião pela escandalosamente hybris do baixo ventre. Ora, o comentário dizia que tanto o heterossexualismo quanto o homossexualismo, um dia passarão na vida das pessoas. Em virtude da idade ou de doenças, a prática sexual será passado para as pessoas. Citei Aurélio Agostinho, grande filósofo cristão do século IV de nossa era que para justificar o celibato clerical dizia que se as pessoas não mais casassem, tanto melhor, pois passaríamos do tempo para a eternidade.

Aliás, diz a Bíblia, que no Céu não nos casaríamos mais, porém, seríamos como os anjos. Ora, que saibamos renunciar certos desejos fúteis como os sexuais, porém reconheço que fortes ainda mais se forem os da sexualidade doentia (homossexual), pois um dia no caso de homossexuais incautos só restarão pessoas envelhecidas e solitárias e no caso de casamentos heterossexuais o desfrutar de uma convivência a dois de dois velhinhos abençoados pelo leito sem mácula e fecundante que dá a muitos casais uma grande família.

A velhice e a morte são menos cruéis quando aprende-se a renunciar as obras da carne, ou seja, morrer um pouco e viver para Cristo.

***

Por falar em morte, tempo e eternidade, aquele comunista desgraçado tal Oscar Niemeyer finalmente faleceu e faleceu fiel às suas idéias carnais malditas de idolatria ao homem (esquerdistas). Esse aí é mais um que passou do tempo à eternidade, pela via da morte, e agora experimentará perpetuamente, ao lado de, por exemplo, heterossexuais ou homossexuais fanatizados, para sempre certas opções que retratam que quando as cabeças sejam elas as de baixo ou as de cima não pensam quem padecerá para sempre será o corpo todo no Inferno!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Contra o Pentecostalismo

Por João Emiliano Martins Neto

O Pentecostalismo é o maior estelionato espiritual da História do Protestantismo. Nada a ver com o Protestantismo de boa safra o espírito servil da preponderância de teólogos da corte pentecostais e a busca pelo batismo no Espírito Santo, ou seja, querer paradoxalmente leite espiritual no tempo de se adquirir alimento sólido. Por fim, nada a ver com o Protestantismo historicamente reconhecível o tal Pentecostalismo que é o ser qual um Isaías com lábios impuros para sempre que é o servilismo a eminências pardas eclesiásticas somado ao anseio histérico, bem menos recomendável do que a histeria Escolástica da Idade Média, por dons espirituais no lixo da História do obsoletismo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Subsídio para um ministério de ex-gays

Por João Emiliano Martins Neto

"Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus." (1Coríntios 6.10,11 ACF)


Ser ex-gay é dizer não à uma dupla mentira do pai da mendacidade. Dizer não ao coito como imposição autoritária e dizer não à ilusão de que u'a mulher pode ser homem e vice-versa.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Ao Deus de paz (devocional e nota social)

Por João Emiliano Martins Neto

"e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9.6b ACF)
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16.33 ACF)
"E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus." (Filipenses 4.7 ACF)
"Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; e estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência." (2 Coríntios 10.3-6 ACF)

Senhor Jesus, o Príncipe da Paz, Tu que nos alertastes de que no mundo teríamos aflições, mas que em Ti lograríamos paz, dá-nos a vossa Paz. Essa paz que o mundo não nos pode dar, muito menos tirar e que excede todo o entendimento dos espertalhões da vez.

Vossa paz, ó Deus da paz, que fez um dia por intermédio do ministério apostólico o soberbo Satanás cair do céu como um raio, ó Senhor, que precipite hoje somente para vossa glória toda a altivez e autosuficiência de homens malvados que até mesmo usam da por natureza, mas obra de Vossas mãos, libertária inteligência humana para roubarem, matarem, destruírem e mentirem. Homens esses iníquos e que com perversidade querem usurpar a vossa exclusiva glória e majestade.

Obrigado por tudo, ó meu Deus. Obrigado por mais este ano de vida, por estes meus 34 anos que completo neste dia 2 dezembro deste ano da graça de 2012. Obrigado porque na esmagadora maioria das vezes a Tua graça, ó Senhor Deus de exclusivíssima paz e glória, superabundou em minha vida quando abundou em mim a sujeira que é a miséria nada clássica do impudescente e crédulo pecado meu. Que eu tome posse da promessa de bens em todas as coisas nesta vida e na outra (salvação) que acho que preordenastes para mim, refiro-me neste caso à bem-aventurança eterna, e para tantos outros abençoados e perseverantes santos teus, desde antes da fundação do mundo.

Em nome do Senhor Jesus, vos peço rogo tais bençãos, ó meu Papai. Amém.


Soli Deo gloria!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Serviço de utilidade pública

Por João Emiliano Martins Neto

A quem possa interessar, segue-se esse link aqui http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/instrumentos/genocidio.htm para quem queira denunciar jornalistas e/ou quaisquer pessoas intolerantes para com a religião alheia, ainda mais se for a religião cristã que é por acaso a minha religião e é, segundo a líder alemã Ângela Merkel, o Cristianismo a religião mais perseguida do mundo.

Basta munir-se de provas e enviá-las para o Secretário Geral da Organização das Nações Unidas em exercício para que alguma coisa seja feita contra certos potenciais pacientes de manicômio que odeiam ninguém menos que o próprio Senhor Jesus.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ENTREVISTA: O TEÓLOGO STANLEY JAKI FALA DOS LIMITES DA CIÊNCIA

Stanley L. Jaki nasceu na Hungria em 17 de agosto de 1924 e faleceu em 07 de abril de 2009. Suas credenciais eram e o são insuspeitas e impecáveis: Foi Doutor em Teologia (Istituto Pontificio di S. Anselmo), mas também Doutor em Física (Fordham University); foi professor Emérito da Universidade de Seton Hall (Nova Jersey); Doutor Honoris Causa por sete Universidades e membro da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano. O reconhecimento da comunidade científica internacional também lhe conferem credibilidade, difícil de se conquistar quando vive em dosi mundos aparentemente inconciliávies (ciência e religião: Recebeu por suas publicações os prêmios Lecomte de Nouy (1970) e Templeton (1987), além de distinções por parte de algumas das mais renomadas universidades do mundo, como Oxford e Yale. Em início de 1991 concedu uma entrevista publica na revista Atlântida (Janeiro/Março de 1991, pp. 76-82), em que fala sobre a turbulenta relação entre ciência e religião e o mundo ateísta e materialista que a civilização gerou. Vale a pena relembra seus ensinamentos.
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Dr. Jaki, o senhor afirmou que em todas as salas de aula e em todos os laboratórios deveria estar gravada a frase de Maxwell (1): “Uma das provas mais difíceis para uma mente científica é conhecer os limites do método científico”. Que limites são esses
?
Os limites da Ciência (e ao falar Ciência refiro-me à sua forma mais exata, a Física) são fixados pelo seu próprio método. O método da Física versa sobre os aspectos quantitativos das coisas em movimento. Só podemos aplicar legitimamente o método da Física quando captamos aspectos quantitativos das coisas. Mas se diante das coisas surgem questões como “Isso é bonito?” ou “Isso existe?” ou “Isso é moralmente bom?”, então estamos fazendo perguntas que o método da Física não permite responder. Hoje em dia – quando muitos desejam respostas científicas para as suas perguntas – é muito importante que essa limitação do método científico seja manifestada com clareza por físicos de renome.
Os físicos têm uma grande autoridade epistemológica. Qualquer coisa dita por um Prêmio Nobel de Física, mesmo que não esteja relacionada com o seu campo específico de estudo, logo aparece publicada pela imprensa: ele pode falar dos assuntos mais variados, e até dizer bobagens. Não importa o que diga, é mais fácil ver as pessoas duvidarem de si mesmas antes de duvidarem de um Prêmio Nobel de Física. Alguns físicos têm abusado muito da confiança que as pessoas depositam neles. De qualquer modo – e tendo em vista que esses abusos acabaram tornando-se coisa de rotina –, descobrimos uma pista que nos leva a um dos maiores males da cultura Ocidental contemporânea: um interesse quase exclusivo por quantidades. Virou moda recorrer às estatísticas para analisar questões morais: quantos agem desta maneira e quantos agem daquela outra? Depois – nos raros casos em que se chega a alguma conclusão –, afirma se que é preferível agir conforme a maioria.


Em outras palavras, o perigo “potencial” que existe no método científico é o de que sob a sua influência podemos acabar quadriculando a nossa sensibilidade em padrões previamente fixados. Já que um padrão pode ser medido, podemos cair na tentação de pensar que encontraremos a resposta para uma dada pergunta tão logo obtivermos certos resultados quantitativos. Agindo assim, é possível que estejamos eliminando justamente os aspectos mais interessantes da própria pergunta, especialmente se ela for uma pergunta estética, moral ou sobre a existência de algo.


Um cientista observa, por exemplo, uma amostra no seu microscópio. Ao fazê-lo, aplica legitimamente o método científico. Mas esse método não pode garantir-lhe nem mesmo o simples fato de que o microscópio existe e está diante dele. Ponho ênfase nos verbos existir, estar e ser, pois são os mais metafísicos de todos os verbos: o método da Ciência não sabe lidar com eles.

Qual a sua opinião sobre unir os estudos humanísticos e os científicos num currículo universitário único?
Penso que os estudos humanísticos e os científicos devam estar separados
. Não se deve tentar uni-los porque partem de diferentes pressupostos e têm métodos também diferentes. Nas Humanidades, quando estudamos Dante, por exemplo, não perguntamos quantas letras tem a Divina Comédia (ou qualquer outra obra sua). Tal pergunta no campo científico seria até cabível. Contudo, ao estudarmos obras literárias, o nosso propósito é bem específico, e para esse estudo o método científico é de escassa utilidade. As obras literárias geralmente trazem lições de moralidade e de Ética; versam sobre os desígnios humanos, sobre o destino, sobre as reações das diferentes pessoas perante dilemas de consciência. Nenhuma dessas questões pode ser resolvida empregando-se o método científico.Devemos cultivar tanto os aspectos quantitativos das coisas quanto aqueles que não são mensuráveis, ou seja, os seus aspectos qualitativos. O estudo dos aspectos quantitativos pressupõe o método científico, mas as Humanidades partem de um método distinto, e por isso devem ser tratadas de um modo diferente. O problema da nossa cultura é que estamos condicionados por duzentos ou trezentos anos de Ciência: por isso é tão difícil para nós tratar de questões unicamente qualitativas. A grande importância que se dá à Ciência nos tempos atuais torna ainda mais difícil a questão.

Gostaria de repetir uma coisa que já ressaltei muitas vezes: nenhum homem deve unir as coisas que Deus separou. E de que modo ou em que sentido Deus separou essas coisas? O sentido é que existe uma irredutibilidade conceitual entre os aspectos quantitativos e qualitativos das coisas. Como exemplo poderíamos pensar na ação de assassinar. Essa ação – pegar uma faca e cravá-la nas costas de alguém – pode ser corretamente descrita em termos quantitativos: pode-se medir o tamanho da faca, a profundidade da ferida e o momento exato em que a vítima expirou. Ainda assim, tais dados não nos permitiriam descobrir se a pessoa assassinada era inocente ou não, nem se a ação foi moralmente lícita ou ilícita, nem tampouco se a pessoa que cometeu o crime sentiu ou não sentiu remorsos.


Os aspectos físicos e morais de uma ação não podem ser equiparados conceitualmente. É isso que quero dizer quando afirmo que ninguém deve unir o que Deus separou. Não é que esses aspectos estejam separados no sentido de que nada têm a ver um com o outro: simplesmente trata-se de que, ao tentarmos compreender esses aspectos diferentes, devemos ter em conta que estamos manejando conceitos totalmente distintos. Nesse sentido as Humanidades não podem converter-se em Ciência, nem a Ciência converter-se num ramo dos estudos humanísticos.

O senhor afirmou que o grande “crime” da nossa época é dizer que o único conhecimento verdadeiro é aquele que pode ser medido quantitativamente. Quais são as principais conseqüências desse “crime”?
É um crime no sentido de que essas aplicações unilaterais do método quantitativo privam o ser humano da sua sensibilidade para aspectos incomensuráveis da existência. A principal conseqüência é a relativização dos pontos de vista morais. Em vez de nos movermos numa perspectiva moral – segundo a qual uma ação é intrinsecamente boa, ao passo que outra é intrinsecamente má –, caminhamos segundo um modelo behaviorista. Essa é a base do relativismo moderno, fundamentado na crença de que existem vários padrões de comportamento válidos (ou, como se diz na popular expressão americana, vários “estilos de vida alternativos”). A partir daí, já não se fazem mais perguntas.

Como o senhor descreveria a atitude da Igreja Católica para com a Ciência, ao longo da História?
A atitude da Igreja para com a Ciência foi muito benéfica
. Considerada em si mesma, essa atitude não tem porque ser útil à Ciência como tal, uma vez que o campo da Igreja não é o mundo da Ciência. Como se dizia no tempo de Galileu – e como ele próprio afirmou, citando Santo Agostinho – “a razão de ser da Igreja não é mostrar às pessoas como o Céu funciona, mas mostrar-lhes como chegar lá”.
 
O que se deve fazer quando as conclusões à que chega a Ciência são contrárias aos ensinamentos da Igreja?
Toda conclusão científica é sempre quantitativa. Como tal, não tem conteúdo moral nem sequer ontológico: o estatuto ontológico está pressuposto (2). Quando um cientista ultrapassa o âmbito próprio da aplicação do método científico, é preciso chamar-lhe a atenção e adverti-lo de que ultrapassou os limites da sua competência. Em outras palavras, quando nos deparamos com conclusões científicas opostas aos ensinamentos da Igreja, não devemos jamais perder a calma. Devemos especificar a natureza das objeções, sejam elas quantitativas ou não. No primeiro caso, não é possível ir contra os ensinamentos da Igreja; no segundo caso, não são objeções científicas: são objeções filosóficas, éticas ou pseudofilosóficas, devendo ser tratadas como tais.

Temos, por exemplo, o caso do aborto. A Medicina contemporânea chegou tão longe que é possível realizar um aborto sem prejudicar a mãe, desde que seja feito nas primeiras semanas da gestação. Isso é um fato médico comprovado. Pois bem, isso não significa que o aborto seja moralmente lícito só porque se chegou a esse ponto. Analisemos agora um caso de furto. Existem ladrões que agem com tal perícia que ninguém percebe o que aconteceu. Será que nesses casos o ato deixa de ser considerado um roubo só porque foi realizado com uma esperteza exemplar?
Sempre é necessário recorrer a esta distinção fundamental: ou falamos simplesmente de quantidades ou então estamos fazendo referência a uma série de coisas não mensuráveis, e com conteúdo moral.

O senhor afirma que as premissas filosóficas que servem de partida para o uso criativo do método científico são semelhantes às premissas filosóficas a partir das quais é possível demonstrar a existência de Deus. É correta, portanto, a afirmação de que essas premissas são próprias de ontologias realistas (3) e que por isso a Ciência demonstra a existência de Deus?
O método científico não demonstra a existência das coisas, muito menos a de Deus
. Voltemos à base de tudo. Como disse antes, tão logo um cientista afirme que “há um microscópio diante de mim”, já está falando como um filósofo, tenha ou não conhecimentos de Filosofia. A essência de toda prova da existência de Deus está ligada à existência do Universo ou do Cosmos. Se existe um Universo – como de fato existe – então a razão para a sua existência só pode ser atribuída a um fator externo ao Universo. Esse fator é Deus. (Gostaria de indicar que uso o termo Universo no sentido estrito da palavra: a soma de tudo. Não pode haver dois Universos: a pluralidade de Universos é contraditória em si mesma).
A Ciência moderna – mediante a Teoria da Relatividade Geral de Einstein – dispõe de um método não contraditório e compatível com a atração gravitacional que se observa em todos os entes materiais. Daí segue-se que a noção de Universo, do ponto de vista da Ciência, é uma noção legítima. Por que essa conclusão é tão importante? Porque Immanuel Kant, em seu ataque ao argumento cosmológico (4), declarou que ele não é concludente porque a noção de Universo é uma noção falsa. De fato, Kant escreveu que o conceito de Universo é um fruto ilegítimo dos desejos metafísicos do intelecto.
Mas os cosmólogos contemporâneos têm, no entanto, que basear seus estudos na Teoria da Relatividade Geral de Einstein e, portanto, admitir que o Universo é um conceito legítimo do ponto de vista científico. Deste modo, a Cosmologia contemporânea destrói a objeção de Kant. E mais: a Ciência atual apresenta-nos o Universo como algo extremamente concreto, no espaço e no tempo. Conseqüentemente – e ao contrário do que Kant afirmava – a Ciência não põe dificuldades à formulação de uma pergunta tão própria da Metafísica como esta: “Por que o Universo é assim e não de outra maneira?” Qualquer pessoa minimamente informada sobre a História do pensamento nos últimos séculos poderá perceber que essa contribuição da Ciência ao argumento ontológico é de suma importância.

O senhor acredita que as idéias filosóficas de cada cientista influem, ainda que de modo inconsciente, no seu trabalho?
Em todas as épocas – seja no século XIX, no século XVIII ou mesmo no século XIII – a maioria dos cientistas sempre compartilhou os mesmos pontos de vista com os restantes grupos profissionais. É também verdade que as hipóteses empregadas nos trabalhos não são, na maior parte dos casos, um reflexo do próprio trabalho científico. Quando o são, o que costuma acontecer é o aparecimento de formulações muito primitivas das questões filosóficas. É portanto difícil que se consiga aprender filosofia através das obras dos Prêmios Nobel. Isso é quase tão perigoso quanto tentar buscar uma melhor compreensão da obra de Goya num açougue, só porque nos açougues podemos encontrar carne ensangüentada.
Hoje em dia poucas coisas são tão perigosas ou nocivas como ler obras escritas por pessoas que ganharam o Prêmio Nobel de Biologia, Química ou Física e que tentam fazer divulgação científica
. A leitura desse tipo de obras é ainda mais prejudicial quando se procura aprender Ética com elas. Vejamos, por exemplo, o livro O acaso e a necessidade, de Jacques Monod (5). Nesse livro, o autor não define em nenhum momento o conceito de “acaso”. Se o livro já manca, do ponto de vista filosófico logo no título, por que lê-lo então? A mesma coisa ocorre nos livros de Ilya Prigogine (6) sobre a Filosofia da Ciência. O autor afirma que, como a Ciência não pode prever os estados ulteriores nos processos similares ao fluxo turbulento, então estes não são produto de nenhuma causa. Esse é um argumento filosófico muito pobre.

O livro Uma breve História do Tempo, de Stephen Hawking, teve grande sucesso em todo o mundo. A que isso se deve?
Provavelmente ao fato de que o ambiente cultural contemporâneo está marcado pelo agnosticismo e pelo ateísmo. Em ambientes assim, as pessoas buscam na Ciência a confirmação de que Deus não existe. Afinal, se não há Deus, pode-se fazer o que quiser; e isso é muito reconfortante para um agnóstico ou para um materialista. Quando chegamos a esse ponto, só nos resta uma pluralidade de modelos ou estilos de vida alternativos, que cada um escolhe conforme mais lhe convenha.

Qual a sua opinião sobre o fato de muitos cientistas aceitarem a interpretação de Copenhague (7) para a Mecânica Quântica?
Essa interpretação é uma falácia
. Baseia-se na premissa de que se uma ação intermediária não pode ser medida com exatidão, então não pode produzir-se com exatidão. É uma falácia porque na primeira parte da premissa a palavra exatidão é usada em sentido operacional, e na segunda parte é usada em sentido ontológico. Isso é errôneo, porque os dois campos não se relacionam.

Muito antes de Heisenberg (8) formular o Princípio da Incerteza, em 1927, e de dar-lhe essa interpretação anticausal, muitos físicos de renome, entre eles o próprio Heisenberg, já haviam rejeitado o princípio da causalidade em outros campos. O que aconteceu foi que, em vez de encontrarem na Ciência uma demonstração ou refutação da causalidade, o que encontraram foi uma maneira de recobrir de cientificismo a sua descrença na causalidade. Um disfarce como esse e uma demonstração científica são coisas bem diferentes.
Procurou-se uma aparência científica porque a mentalidade da cultura moderna está baseada no pragmatismo e no relativismo. Tal mentalidade busca recompensas imediatas e tenta ignorar as conseqüências a longo prazo (que inexoravelmente ocorrerão, pois há causalidade) das ações individuais. Para poder sustentar essa mentalidade é necessário adotar um ponto de vista segundo o qual as coisas parecem não ter coerência. A aparência de cientificismo que encobre a rejeição da causalidade é o sustentáculo dessa reivindicação pseudocultural de incoerência entre as coisas e as ações.


Em outras palavras, segundo essa perspectiva, a vida tem por fim passar por muitos momentos imediatamente gratificantes, sem que seja preciso pensar na relação entre uns momentos e outros, nem tampouco nas suas conseqüências. Dito de outro modo: deve-se ter em conta que a mentalidade atual está doente por causa do pecado original, como sempre esteve e sempre estará. Sejam quais forem os argumentos que usemos, o mundo continuará a manter uma certa mentalidade negativa diante dos argumentos filosóficos puros e da religiosidade sincera.

Que diferença há entre a mente humana e um computador sumamente perfeito?
Se considerarmos que a mente humana equivale ao cérebro – que é um conjunto de moléculas – então é possível estabelecer um paralelismo entre o cérebro e um computador. Mas quem demonstrou que a mente se reduz ao cérebro? Se “tudo” é assunto próprio da mente humana, então como a mente pode chegar à idéia de “nada”? Ou ainda, como a mente pode chegar a formular funções matemáticas que não podem ser expressas em termos quantitativos exatos, tais como a tendência ao infinito no cálculo integral, ou o reino dos números irracionais e imaginários? Se a mente é meramente um conjunto de moléculas, como se explica que chegue a tais noções, e de modo especial à noção de nada? O nada é uma das mais espetaculares invenções do poder metafísico da mente humana. Quando escrevemos essa palavra, ela converte-se em algo, mas apesar disso continua a significar “nada”. Se a mente humana reduz-se ao cérebro, fica impossível tratar de coisas tão essenciais para a vida da mente como as abstrações (que estão implícitas em todas as palavras) e os fatos da vida espiritual.

O que a Ciência tem a dizer sobre a Evolução biológica?
A Ciência pode declarar que houve um passado biológico de pelo menos 3 bilhões de anos
. Pode estabelecer que há uma certa sucessão entre as várias espécies e gêneros. Mas quando a Ciência emprega termos como “espécies”, “gêneros” e “filos”, traz à baila os poderes metafísicos da mente. Ninguém pode ver os diferentes reinos animais nem as espécies. Noções como essas, tão essenciais para a Biologia evolutiva, são todas elas generalizações. A Biologia evolutiva está repleta de conceitos metafísicos.

Mais ainda: a Ciência biológica não pode dizer nada a respeito da finalidade da Evolução. Antes de mais nada, a Ciência não demonstrou empiricamente a origem de uma espécie a partir de outra. Quando eu aceito a Evolução, coisa que aliás faço partindo dos poderes metafísicos da minha mente, considero-a como um reflexo maravilhoso desses mesmos poderes metafísicos. O método científico de modo algum pode me dizer qual é o rumo ou o propósito da Evolução. Além disso, o que sem dúvida alguma não me interessa para nada é uma Evolução baseada em probabilidades, pois probabilidade é um outro modo de dizer ignorância. A palavra probabilidade já deveria ter sido há muito tempo eliminada do vocabulário filosófico e científico.

Por que os teoremas de Gödel (9) sobre a inconsistência são tão importantes?
Considerados em si mesmos, tais teoremas afirmam apenas que a Matemática não pode ser considerada como um conjunto de proposições verdadeiras a priori e, portanto, necessárias. Isso no entanto acarreta uma importante conseqüência para a Cosmologia científica, que é em parte empírica e em parte teórica. Do ponto de vista teórico, a Cosmologia científica tem muito de Matemática, e por isso nenhuma expressão da Cosmologia científica pode ser tomada como sendo necessariamente certa, com base em sua simplicidade matemática. Apesar disso, alguns cosmólogos modernos (como Hawking, por exemplo) têm esperanças de encontrar alguma teoria cosmológica que demonstre que o Universo tem que ser necessariamente o que é e como é. Um Universo que existe necessariamente não necessita de um Criador. Agora já deve ter ficado clara a importância dos teoremas de Gödel, uma vez que tornam impossível sustentar o principal princípio do paganismo clássico e moderno, a saber: que o Universo é o Ser primordial. Além do mais, se o Universo – que é a totalidade das coisas – não pode ser considerado como a coisa mais primária ou essencial, então fica aberto o caminho para a busca filosófica e teológica desse Princípio, que é o Criador do Universo. Ou existimos necessariamente ou somos criados. A terceira alternativa, a de que somos fruto do acaso, não merece nem ser considerada. O acaso é sinônimo da nossa ignorância: foi o que muitos sábios já apontaram, entre eles o Cardeal Newman (no ano passado – 1990 – celebramos o centenário da sua morte). Newman estava muito próximo ao núcleo central dessa nossa conversa quando escrevia: “Só existe um pensamento maior do que o próprio Universo, e esse pensamento é o do seu Criador”. 
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Notas:
(1) James Clerk Maxwell (1831-1879): físico escocês, um dos mais importantes do século XIX. Fez contribuições ao estudo dos gases, mas os seus trabalhos mais importantes concentram-se no campo do eletromagnetismo, em que desenvolveu as célebres equações para os campos magnéticos e a sua teoria eletromagnética da luz.
(2) Ontologia é a disciplina filosófica que trata das questões relacionadas ao ser das coisas. O autor quer dizer aqui que o método científico é incapaz de responder questões morais (“Isso é bom ou mau?”) e ontológicas (“O que é isto na sua mais profunda essência?”, “Por que isto existe, se é que existe?”).
(3) Ontologia realista é toda a ontologia que afirma que o homem é capaz de conhecer a essência das coisas, ou seja, a realidade que está por trás dos seus aspectos sensíveis, dando-lhe ordem. Em contraposição a ontologia realista, existe a ontologia imanentista, cujo maior expoente é Kant. Segundo esse tipo de ontologia, o homem é incapaz de conhecer a essência das coisas, de dizer com precisão o que determinada coisa é.
(4) O argumento cosmológico é uma das vias demonstradas por São Tomás de Aquino para provar a existência de Deus através da razão. O argumento postula que as coisas que existem são sempre efeitos de uma causa, como o homem pode perceber através da contemplação do Universo. A procura das causas últimas de cada efeito leva o homem necessariamente à descoberta de uma Causa Primeira, que não é efeito de nada. Essa causa é Deus. Como o entrevistado menciona acima, a impossibilidade de conhecer o Universo conduziria a uma impossibilidade de conhecer Deus através da razão.
(5) Jacques Monod (1910-1976), bioquímico francês, recebeu o Prêmio Nobel de Química por sua explicação do mecanismo de regulação genética nas células. Argumenta na sua obra O acaso e a necessidade (1970) que o ser humano seria um mero fruto do acaso, rejeitando assim qualquer noção de um Deus Criador.
(6) Ilya Prigogine (1917): químico belga, nascido na ex-União Soviética, recebeu o prêmio Nobel de Química em 1977 por seus trabalhos em Termodinâmica.
(7) A entrevistadora refere-se à interpretação da mecânica quântica formulada por Niels Bohr (1885-1962) e seus companheiros da Universidade de Copenhague. Uma das bases dessa interpretação é a idéia de que a observação de um experimento interfere nos seus resultados. A mecânica quântica estuda o movimento dos átomos e das partículas subatômicas.
(8) Werner Karl Heisenberg (1901-1976): físico alemão, recebeu o prêmio Nobel de Física em 1932 por suas contribuições à mecânica quântica. O seu Princípio da Incerteza postula que não se pode medir simultaneamente e com exatidão a posição e a velocidade de um átomo ou de uma partícula subatômica.
(9) Kurt Gödel (1906-1978), matemático austríaco naturalizado norte-americano, célebre por ter provado que é impossível realizar a completa axiomatização da matemática proposta por David Hilbert. Os Teoremas da Indecidibilidade (também conhecidos como Teoremas da Incompletude), provam que em todo sistema formal suficientemente grande (a aritimética, por exemplo) sempre existirá uma proposição bem formada para qual será impossível atribuir tanto o valor de verdadeiro quanto o valor de falso. (N. do E.).
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Fonte: Quadrante

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Por uma devoção à Verdade (devocional)

Por João Emiliano Martins Neto

Em minhas costumeiramente tempestuosas orações quando oro por nações, especialmente àquelas fechadas para o Evangelho, costumo chamá-las de verdadeiros cafundós, confins, brenhas, aonde o Judas perdeu as botas deste mundo. Antigamente remetia tais adjetivações para distantes nações como os países islâmico-marxistas, conexos, hoje, em atividades políticas terroristas no mundo todo, pois achava que tais países fossem mais fechados para o Senhor Jesus do que qualquer outro lugar do mundo.

Hoje penso diferente. Pois, ora, todo indívíduo e por extensão todo o País fechados profundamente ao que seja verdade é porque são fechados, de fato, ao Senhor Jesus Cristo. Senhor Jesus que disse ser A verdade. Personificou-se o que seja a verdade em Jesus. Ora, a noção de verdade, e isso ocorre na relação no mínimo pesadamente fútil que, por exemplo, há em uma nação como a brasileira, a qual no caso é por azar meu próprio País onde nasci, vejo como algo trágico, perigoso e vexaminoso, pois por exemplo a Bíblia diz que de Deus ninguém zomba. Muitos brasileiros e eu sou pior deles, por ser o pior dos pecadores, visto já haver perseguido a Igreja por meus pecados terríveis, corremos sério risco de danação eterna. Há sempre em quem despreza inveteradamente a verdade, uma ignorância atroz da face real da verdade. Há uma relação estranha, monstruosa, como se a verdade fosse um verdadeiro tabu, algo absolutamente impenetrável mesmo ao mero imaginar, poético, literário, eu diria assim. Literatura brasileira sempre foi mesquinha demais. Por fim, ora, penso que é porque tal pessoa não sabe o que Jesus disse a respeito de verdade.

Jesus Cristo disse que a verdade liberta. Esse meu Senhor disse ser manso e humilde de coração. Logo, eis o que a verdade precisa ser para a média dos que forem santos neste mundo. Não há o que temer, porquanto a verdade no limite nada menos que salvará àqueles que a buscarem. No varejo a verdade é liberdade. A visão de verdade como algo áspero demais configuraria uma noção errada, pichada por uma nuvem negra e que expele raios de si. Essa não é a verdade que é Jesus, que é uma pessoa. Dulcíssima Pessoa. O encontro com o Senhor Jesus Cristo para a glória de Deus Pai, torna-se alegria, também, para os predestinados à bem-aventurança eterna, além de esclarecer, já que em Jesus estão encerrados todos os tesouros de sabedoria e ciência. Ora, verdade por nenhum jeito se configura em algo que devemos fugir. A hora da verdade deve ser de festa, sem dúvidas que a mais alta alegria que o homem pode alcançar, como escrevera Tomás de Aquino.

Amemos à verdade, pois o encontro com a mesma normalmente deverá ser o encontro com a doçura e a mansidão d'O Cordeiro de Deus que tira o pecado, que tira a danação eterna que para este mundo pernóstico está reservada.

Amém.



Soli Deo gloria!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Penetrando o ser

Por João Emiliano Martins Neto


A verdadeira sabedoria, a cristã é a virtude do sábio por excelência como aquele mais apto a penetrar e distinguir a realidade, o ser, aquilo que simplesmente o é, apesar das brumas do pecado. O sábio verdadeiro, pois salomônico o qual é possuidor da mente de ninguém menos que a expressão exata do próprio Criador, nosso Senhor Jesus Cristo sabedoria de Deus, consegue distinguir, de fato, o que pode ser modificado e o que não se pode modificar.

Sempre na esteira da função do filósofo, mesmo que para os mais soberbos supostamente limitada pelas idéias cristãs, do tão-só intérprete da realidade, o sábio para o Cristianismo experimenta essa fundamental distinção para o bem viver, bem operar na filosofia e bem morrer como ninguém.

domingo, 4 de novembro de 2012

Crente pão e vinho (notas para um sermão de dia de Ceia)


Por João Emiliano Martins Neto

Sempre amei a liberdade, mas graças a Deus, apesar dos efeitos mais ou menos graves do pecado e da queda em minha vida, cedo percebi que só seria livre se compreendesse com suficiente clareza e contudência o que é a verdadeira liberdade.

Envolto às minhas próprias limitações e às brumas de um País como o meu pobre e infeliz Brasil, terra de gente depressiva, falida, boçal, burra, assassina, doente, com uma relação obscura com a verdade que é o próprio compassivo Filho de Deus e povo sem cultura. Um povo com uma moral de lupanar perfeita: são capazes das maiores mesquinharias mais inconfessáveis de tão sumamente terríveis as mais bobocas, entretanto, hipócritamente conseguem se indignar com roubinhos corriqueiros de dinheiro por mensaleiros ou homens da política que na verdade são pobres diabos nas garras de uma função como a Política que é sumamente precária historicamente, moralmente e epidérmica.
Magnífico vitral retratando a Ceia na igreja-mãe das igrejas reformadas presbiterianas (Catedral de Stº Egídio, Edimburgo, Escócia, Reino Unido)

Bem, penso que a liberdade exige um senso de responsabilidade e clareza, como escrevi antes, muito agudas, pois o preço da clareza e certeza sobre nossas verdades será proporcional à capacidade em assumirmos as consequências mais ou menos graves de nossas opções dadas por nós como razoavelmente verossímeis. Verdade e liberdade são interdependentes.

Optei, por exemplo, por ser cristão e aí mesmo na subcategoria de protestante. Mesmo que em face à uma moral exigentíssima que não permite nem ao menos o impulso ao pecado, como já digno do fogo do Inferno, descobri que a verdadeira liberdade estava aí nessa fé em meu Senhor, Mestre e Salvador Jesus Cristo. Claro que impulsos errados são inevitáveis, mas em compensação o banquete espiritual de pão e vinho que é esse Senhor Jesus, mediante a fé, são de fato verdade, libertação, fartura definitiva e salvação à todo predestinado à bem-aventurança.

Se você, caro leitor, ama mesmo a liberdade, faça como sempre tentei fazer, em vista do exposto, nesta Ceia mensal de sua igreja evangélica, por isso séria, fortemente cristã: bíblica, reformada e protestante, participe com sinceridade de propósitos, ou seja, em busca de Cristo. Seja um crente pão e vinho. Nosso Senhor nossa verdadeira comida e bebida é nossa a suma libertação, a santa e farta delícia vinda do Céu, em quem estão encerrados todos os tesouros de sapiência do mais alto nível, porque celeste e por Jesus podemos ingressar ao Céu, pairando acima das mesquinharias mais ou menos enganosas e aprisionadoras deste mundo mau e Brasil consideravelmente pior ainda. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Honra aos perseverantes

Por João Emiliano Martins Neto

Uma das doutrinas, eu diria tapa na cara de fariseus absolutamente incompreensivos, da chamada Tradição Reformada a que pertenço é o ensino a respeito da perseverança dos santos. Ora, esses tais perseverarão até ao fim, se foram predestinados para o Céu, em crer no Senhor Jesus Cristo para a salvação.

Creio que uma tal perspectiva como a dita Reformada, Calvinista quando ensinada aos predestinados à glória eterna é a maior glória aos mais sensíveis à causa do Senhor Jesus Cristo.

A glória de não precisar, por exemplo, estar errático por cemitérios em um dia como hoje, Finados, mas talvez em outros dias do ano, poder, sim, edificar os túmulos dos santos e heróis perseverantes. Mas antes ainda em vida dar, ao ensinar o verdadeiro Evangelho, aos pertinazes santos a segurança que não se desviarão e que nada os pode arrebatar das mãos do Pai que é um só com Cristo e que é maior que tudo e todos, inclusive maior que a morte que será o último inimigo a ser vencido quando da Parousia.

Após a única ocasião de morte segue-se o juízo, como ensina a inerrante e poderosa Palavra de Deus, logo, honre aos seus com educação religiosa sadia e depois da morte deles com exéquias equilibradas, dignas da honra de perseverantes em evangélicos protestos perenes e confiança na graça divina que dá a liberdade própria dos que forem filhos de Deus.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Graça, Evangelho e Reforma irresistíveis

Por João Emiliano Martins Neto

"Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia." (Habacuque 3.2 ACF)

Em coletiva à imprensa, ontem, dia 29 de outubro Sua Excelência Reverendíssima o Arcebispo católico-romano de Belém, Dom Alberto Taveira, acho que disse uma heresia. Ora, orgulhoso com os números astronômicos a respeito dos milhões de pessoas cristãs nominais ou não, acho que no caso do Catolicismo muito mais nominais que efetivos, presentes à Festa do chamado Círio de Nazaré, o bispo local disse que ninguém resiste ao Círio. Ora, o tal Círio que é muito mais a festividade papistamente idólatra do testemunho popular da ignorância paraense à respeito da fé cristã, faz pouco caso à vela gigante a que se dá o nome de círio. A veneração popular é em torno e por uma pequena imagenzinha de escultura que retrata a mãe de Deus. Falava em pouco caso, bem pouco caso também demonstrou o próprio Senhor Jesus Cristo pela própria bem-aventurada Maria, quando chegaram ao ponto de querer colocá-la em uma berlinda como fazem os paraenses, porque Maria deu a luz ao Filho de Deus. 
Porta da Igreja do Castelo (Schloßkirche) de Wittemberg (Alemanha), a "Igreja de Todos os Santos", aonde Martinho Lutero afixou suas 95 teses contra a altivez romana em 31 de outubro de 1517.

Penso que às vésperas de mais um 31 de outubro que neste ano marca a data redonda dos 495 anos da Reforma Protestante do século XVI quando um desconhecido e problemático monge romanista afixou umas teses às portas de uma igreja de um castelo na Alemanha (Wittemberg), cabe eu escrever aqui que o que é irrestível é a graça de Deus a dar-se quando do ensino do Evangelho que é o poder de Deus para salvar a todo aquele que crê.

O Cirio só é irresistível para os predestinados para irem para o Inferno ou para os que ainda o Senhor Deus ainda não os chamou para a sua maravilhosa luz. Que nesses 495 anos de Reforma, a Bíblia e os postulados dos primeiros e verdadeiros reformadores inspirem não uma nova reforma, mas um retorno aos ideais da Reforma do século XVI, os quais são tão irresistíveis quanto a graça e o Evangelho. Ideais reformistas que são, outrossim, tão imortais e marcaram a História como nenhum evangélico, hoje, porque rendidos a títeres de líderes malignos, misturada à incúria de uma teologia anacrônica e há muito lançada na lata de lixo da História, conseguem superá-los, assim como Roma não supera sua obstinação em heresias há milênios.


Sola Fide!
Sola gratia!
Sola Scriptura!
Solus Christus!
Soli Deo gloria!
Ecclesia reformata et semper reformanda est!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Parabéns ao Prefeito Zenaldo!

Por João Emiliano Martins Neto

Parabéns ao Zenaldo. Votei nele, apesar da opção tucana para o Brasil ser a mais bem acabada forma do tenebroso Socialismo do séc 21. Rogarei sempre para que meu Senhor Jesus Cristo o Rei dos reis e Senhor dos senhores, ou seja, também Prefeito dos prefeitos, interceda por Zenaldo junto a Deus Pai. Para que, mediante a fé cristã do tucano, meu prefeito Zenaldo possa governar a capital do Pará com sabedoria e justiça.


Zenaldo prefeito eleito de Belém e Jatene governador do Pará. Dois grandes líderes aliados políticos por um Pará e uma Belém com mais liberdade

Festa da vitória do Estado democrático de direito, graças à eleição de Zenaldo Prefeito.



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Sinceramente lamento por certos PSICOPATAS; rebeldes ABSOLUTAMENTE sem causa; pessoas de bem, porém feitas de idiotas úteis pela Esquerda nesta Eleição 2012; BANDIDINHOS e/ou sacerdotes de Satanás ordenados ou não, pela derrota de Edmilson Rodrigues (PSOL), o candidato deles à prefeitura de Belém do Pará.



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Festa tucana, festa realmente da família brasileira com Deus pela liberdade
Para os predestinados para irem para o Céu que vivem aqui na Cidade das Mangueiras, com a generosa ajuda do Alto através da vitória de Zenaldo Coutinho para prefeito, Belém será uma casa do Pão, de fato, porque na concretude proporcionada pela política., por conseguinte, historicamente e em honra aos pósteros 400 anos de minha cidade a cumprir-se em 2016. Ora, Belém (Beth-lehem), cuja própria tradução do hebraico será, somente para a glória de Deus, com a eleição do tucano Zenaldo Coutinho uma pólis que leva em conta o imperioso fato de que todo o poder no céu e na terra foi dado ao meu Senhor Jesus Cristo, o Pão da vida que caiu do Céu e não ao homem.

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