Autoria: João Emiliano Martins Neto
Eu soube, ontem, dia 05 de novembro de 2021, à noite, da morte trágica e violenta de uma tal Marília Mendonça que chocou o Brasil, chocou o Brasil, porque o padrão cultural e espiritual do brasileiro encontra-se reduzido ao que acha qualquer idiota, e em meio ao povo o que mais há são Zés ninguém, ignorantes e cabeças dura, tudo isso como restolho da empulhação que é a filosofia de um Immanuel Kant que coloca como padrão do saber não o conhecimento da coisa em si mesma, que seria incognoscível, através do conhecimento das formas eternas.
É terrível o tom de voz, o que soa aos ouvidos no tipo de barulho, ruído, que encheu os bolsos de dinheiro da tal Marília. É recorrente como tais artistas, eu soube hoje, estão morrendo violentamente e tragicamente em acidentes de avião, o meio de transporte mais seguro que há, talvez seja Deus querendo evitar que os seus filhos sejam por mais tempo envenenados a peso de ouro com esse tipo de lixo subcultural.
Hoje estou até rezando pela alma de Marília Mendonça, por misericórdia, pois se Deus tem misericórdia, logo, devemos ter misericórdia dos outros, também, a fim de alcançarmos misericórdia. Neste mês dedicado todo ele aos fiéis defuntos, e não só até o dia 8 de novembro quando antigamente era a data limite para visitar-se como obra indulgenciada a um cemitério, eu fui a um campo santo de minha cidade de Belém do Pará, o Cemitério Santa Izabel, a fim de ajudar a alma de Marília, que Deus tenha misericórdia dela, porque talvez fosse árduo para ela curtir o que é realmente o belo: a música clássica e suportar uma vida na obscuridade e com pouco dinheiro para não envenenar as almas dos brasileiros com o seu lixo subcultural, se ela estiver no purgatório, assim espero, o sofrimento dela ali está sendo sete vezes pior, inimaginável perto do sofrimento, "sofrência", que era a porcaria que ela cantarolava, que ela não quis suportar para não ser algo de tão descartável culturalmente.