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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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sábado, 15 de agosto de 2020

Abordando Olavo de Carvalho de forma interessante

 Autoria: João Emiliano Martins Neto

Filósofo Olavo de Carvalho
 

 Resumo: Uma sugestão para os críticos de Olavo de Carvalho que abordem o que seja a suposta contribuição filosófica que ele diz dar ao mundo e não fiquem só com disputa por poder ao abordar o velho.

Com relação a Olavo de Carvalho ou Paulo Ghiraldelli Júnior, famosos na internet atual por dizerem-se filósofos, faz algo de diferente e não só isso, faz algo de interessante ao abordá-los, porque eles têm obras filosóficas, quem fala da filosofia deles e não fica só na disputa meramente por poder. Tal pessoa, se for justa, verá que Carvalho tem a ideia dele nuclear de que é a consciência individual humana em sua solidão é que é capaz de conhecer, pois não há ato mais destituído de testemunha externa do que o ato de conhecer. No que isso resulta? Resulta que é uma crítica à filosofia moderna que tomou corpo com Immanuel Kant que em palavras pobres, e segundo o meu pouco entendimento, ele definiu que o que o homem pode saber é o que é universalmente acessível à toda a humanidade saber em seu aparato cognitivo. Num certo sentido parece que Kant tem razão, mas e como fica o acesso do homem ao que é o pensamento religioso e metafísico que faz parte indissociável também do patrimônio cultural da humanidade? Deus não pode infundir no homem um saber verdadeiramente transcendente que escapa à experiência propriamente humana e deste mundo indicando ao homem a pista para o milagre? Olavo de Carvalho faz uma crítica, por conseguinte, a um certo protocolo para uso de uma comunidade científica ou para uso de grupos políticos e ideológicos, porque é o homem só quem conhece, de fato, e não como quer, por exemplo, um Friedrich Nietzsche, uma força instintiva que leva de roldão, arrasta o homem sem que ele seja livre para escolher entre o bem e o mal e sabe-se que Nietzsche divergia da ideia de livre-arbítrio.

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