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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Feriados, Igreja Católica, o tédio e as substâncias

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu que trabalho com um tipo de comerciante, camelô de rua para o qual cada dia de trabalho é um dia de algum lucro, eu poderia reclamar da Igreja Católica por ela colocar tantos feriados, dias santos e festas no ano. Realmente nos dias santos e feriados como este do Carnaval não dá para ganhar dinheiro, mas, só o vazio e o tédio da vida moderna, tédio profundo segundo aquela besta bem moderna daqui do Estado do Pará que era Benedito Nunes que desprezava as substâncias, a metafísica, só tal vida atual que é um nada que pode desprezar os feriados católicos onde podemos ao encontrarmo-nos com Deus encontrarmo-nos com nós mesmos, encontrarmos o homem para que o homem, nós, não passemos pelo tempo como uma sombra. 


Nos feriados católicos pode ocorrer o auto-conhecimento de que dizia o conselho escrito no pórtico do oráculo de Delfos para quem é católico praticante fiel o que é sumamente interessante, cura toda a chatice de uma vida em busca moderna de sucesso, bens materiais, dinheiro, revolução comunista, capitalismo, fama, aplausos, viagens e um dia as viagens caem na mesmice dado que o mundo físico planetário tem os seus limites. A ciência do homem dá-nos acesso à ciência de Deus por meio da Igreja Católica. A ciência do homem, pois o homem é das substâncias do mundo sensível a mais nobre, interessante e de cujo conhecimento torna alguém no mundo sensível enormemente sábio. Não caiamos no tédio moderno anti-metafísico, ignorante da verdade e das substâncias, de matriz protestante. Tal ciência que animou a um homem velho, o mestre Sócrates a ser um mártir da ciência do homem, a verdadeira filosofia.

terça-feira, 11 de abril de 2017

A esquerda e a chatice

Bom, caros amigos, já ouvi de um direitista que o esquerdista, que a esquerda na pessoa de seus correligionários, os esquerdistas, são chatos. Ora, a chatice como aquela coisa repetitiva, maçante e que aborrece pode ser mesmo a nota constante do esquerdista, pelo menos os mais extremistas, porque ateus, que defendem uma salvação pela Política, pela força bruta humana, algo sem dúvida alguma orgulhoso, perverso e incrédulo, que não acolhe a graça divina. Mas, eu diria que vejo algum fruto em tal chatice que seria, deveras, uma estruturação da sociedade, através do Estado com suas leis e instituições, a fim de propiciar no aqui e agora da civitas hominum, historicamente, socialmente e concretamente, a estruturação de condições materiais e reais para que o pobre e o proscrito como o louco, o gay, a mulher, a prostituta, o viciado em drogas ou alcoólatra ou o operário possam viver dignamente, ainda que diante de suas vicissitudes, diante de suas intempéries metafísicas que os referidos pobres e proscritos e tantos outros não conseguem vencê-las humanamente. Ora, tais intempéries metafísicas como a do louco que precisa tomar os seus remedinhos psicotrópicos prescritos pelo médico, tais intempéries são mais chatas ainda do que os protestos dos chatos esquerdistas e por dever de consciência, sobretudo cristã, uma sociedade com o seu Estado, leis e instituições, por dever de consciência bem pode e deve socorrê-los, coisa que a chamada caridade privada seria sempre restrita.

Nós, os esquerdistas podemos ser chatos, sim, mas o mundo deficitário que jaz no maligno com suas mazelas: as intempéries metafísicas, é mais chato ainda e o individualismo burguês liberal de certos círculos direitistas, na, ao meu ver, na pressa de recolher-se ao seu atomismo doméstico individualista, apenas torna qualquer boa intenção de tais individualistas em algo sumamente aquém das reais necessidades da sociedade dita cristã, pois arrogam-se dizerem-se cristãos, mas que na prática não milita o máximo possível necessário para ao menos minorar o sofrimento humano.

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