Autoria: João Emiliano Martins Neto
Ao serem abertas as cortinas do teatro o cenário é o banheiro do hospício onde está internado Marcos que é doente mental da mais alta gravidade, ele é maníaco-depressivo.
Ato I
(Marcos que tem inclinação sodomítica olhando e pensando para um dos pacientes do hospício que nu para tomar banho, junto com ele e outros todos rapazes jovens a maioria e nus no banheiro do manicômio do hospital estatal, na hora aprazada pelos enfermeiros começa freneticamente o rapaz a masturbar-se e rir em pleno exercício do perfil de sua doença mental mais grave aparentemente do que a de Marcos) O pau deste cara é dos bem grandes.
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Fecham-se as cortinas.
Quando são abertas as cortinas o cenário é o quarto de Marcos.
Ato II
(Muitos anos depois Marcos pensativo sentado na cadeira de balanço de seu quarto em frente à uma tela de notebook conectada à internet) Que pau o daquele cara lá do manicômio, mas como eu faria sexo com ele tão doido do jeito que ele estava? Pela primeira vez na vida eu desejei uma mulher, aquela Jojo Todynho, aqueles ombros dela nus, que tesão eu senti, finalmente consegui enxergar como um homem à uma mulher, escamas caíram dos meus olhos, eu sempre via as mulheres como se eu fosse outra mulher comversando ou estando em meio à elas, às cegas, e ainda sou doente mental grave. Realmente de gay e louco só os piores tem um pouco.
Fecham-se as cortinas.