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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Feriados, Igreja Católica, o tédio e as substâncias

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu que trabalho com um tipo de comerciante, camelô de rua para o qual cada dia de trabalho é um dia de algum lucro, eu poderia reclamar da Igreja Católica por ela colocar tantos feriados, dias santos e festas no ano. Realmente nos dias santos e feriados como este do Carnaval não dá para ganhar dinheiro, mas, só o vazio e o tédio da vida moderna, tédio profundo segundo aquela besta bem moderna daqui do Estado do Pará que era Benedito Nunes que desprezava as substâncias, a metafísica, só tal vida atual que é um nada que pode desprezar os feriados católicos onde podemos ao encontrarmo-nos com Deus encontrarmo-nos com nós mesmos, encontrarmos o homem para que o homem, nós, não passemos pelo tempo como uma sombra. 


Nos feriados católicos pode ocorrer o auto-conhecimento de que dizia o conselho escrito no pórtico do oráculo de Delfos para quem é católico praticante fiel o que é sumamente interessante, cura toda a chatice de uma vida em busca moderna de sucesso, bens materiais, dinheiro, revolução comunista, capitalismo, fama, aplausos, viagens e um dia as viagens caem na mesmice dado que o mundo físico planetário tem os seus limites. A ciência do homem dá-nos acesso à ciência de Deus por meio da Igreja Católica. A ciência do homem, pois o homem é das substâncias do mundo sensível a mais nobre, interessante e de cujo conhecimento torna alguém no mundo sensível enormemente sábio. Não caiamos no tédio moderno anti-metafísico, ignorante da verdade e das substâncias, de matriz protestante. Tal ciência que animou a um homem velho, o mestre Sócrates a ser um mártir da ciência do homem, a verdadeira filosofia.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Querer querer

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Nossa Senhora das Mercês
Eu sou sagitariano, caro amigo leitor, e como tal uma certa dificuldade de acomodar-me à rotina é de se esperar. O que seja a mesmice é algo quase que mortífero para mim. O cotidiano repetitivo causa-se me tédio, é algo chato e desgastante e é desgastante, de fato, vide os calos que podem se formar em mãos e pés em qualquer trabalho sobretudo meramente físico cotidiano e o caráter obsessivo e intransigente de muitos defensores usuais de suas próprias ideias. Mas não há como algo construir na vida, deixar um legado para a posteridade, senão no trabalho duro, não raramente silencioso, muitas vezes desgastante que causa calos nos pés e nas mãos, como dito, para se algo fazer que permaneça para se dar ao mundo um fruto que permaneça (São João 15,16) tal qual prometeu Cristo Jesus que os seus seguidores deixariam ao mundo tal tipo de fruto. Sou muitas vezes acometido, sagitariano como eu sou, pela preguiça, pela má vontade e desmotivação diante do que possa ser rotineiro tangido pela disciplina, não raro a servidão e pela obediência. Mas, sobretudo eu sei que se eu me digo cristão devo obedecer a Deus e ao que ensina e crê a Sua Santa Igreja Católica Apostólica Romana, devo ser um bom filho, então, da Virgem e Sempre Virgem Maria que como uma figura quase que totalmente ausente no Novo Testamento por sua obediência e trabalho duro silencioso que Lhe custou sete espadas do humano pecado a transpassarem o Seu Imaculado Coração (São Lucas 2,35) tal serviço valeu-lhe uma glória no Céu muito acima de todas as criaturas, Maria a Senhora de todas as Mercês que celebramos hoje. Como Maria e os santos eu sei que eu preciso querer o que Deus quer e devo manifestar um querer bem raiz, devo querer querer o que Deus quer e o que Deus quer é bom, perfeito e agradável (Romanos 12,2), é bom nunca perder isso de vista, pois parece mais do que evidente que Deus é a própria Verdade que realiza sem qualquer comparação o que as coisas sensíveis aos sentidos cuja verdade não estão fundamentalmente nas mesmas coisas sensíveis são tais coisas apenas uma sombra remota do bem máximo que Deus é e realiza.

Devo querer querer o que Deus quer, então, hei de convidar por meio de minha inteligência a minha vontade para um porquê que supera o incômodo de qualquer como, o como que pode ser terrível para o homem ferido pelo pecado que é o como do silêncio, orante tal silêncio de preferência como fez São José. O como do perdão, da paciência, do amor e a amor a inimigos, também, o como da castidade e da pureza, o como da fidelidade, o como do trabalho cotidiano ainda que duro e desgastante, o como da obediência e de talvez ser apenas uma sombra neste mundo, sem qualquer reconhecimento humano, para um dia brilhar como astro no Céu, eu já como um santo, a interceder por minha glória celeste por toda a Igreja à maneira de um farol, pois os santos são faróis dizia o Papa Bento XVI, a iluminar os meus irmãos cristãos que a mim pedirem a interseção na peregrinação neste mundo deles rumo ao conhecimento da verdade e rumo à eterna salvação (I Timóteo 2,4). Amém.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Motivo para uma devoção

Eu, com a graça de Deus, sou muito devoto do Sagrado Coração de Jesus. O Sagrado Coração é o modelo dos corações de quem estuda Filosofia, a minha área de estudos, porque o Coração de Cristo é sensível, é de carne, é humano, como todo o filósofo deve sê-lo. Pois para o filósofo nada é banal, indiferenciado, nada é qualquer coisa, o filósofo é sensível, tem olhos de ver, se maravilha diante do que é comum e do que é a mesmice e o cotidiano para a maioria. Isso tudo me move muito a ser devoto do Sagrado Coração de Cristo Jesus.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Parafraseando Lênin

Acho que um mal da direita é que se a mesma não é economicamente burguesa, mas possui uma mentalidade burguesa. Parafraseando Lênin a doença infantil da direita é o burguesismo. No burguesismo não se para mais para refletir diante do senso comum e da mesmice. Não há mais Filosofia, não há mais o maravilhamento e assombro diante do comum, pois o cotidiano já se tornou um vício cego e absolutamente irrefletido, ou seja, tornou-se em um hábito inveterado nos "burguesistas". Por isso que o discurso da direita é economicista, só se pensa em liberdade econômica e em se ganhar dinheiro. Contra isso tudo só o Cristianismo pode furar a cortina de ferro e a muralha da mesmice para fazer o homem questionar-se, procurar saber ao certo acerca do mundo e de suas ações em vista da felicidade suprema no outro mundo.

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