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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

terça-feira, 31 de maio de 2022

Sertanojo!


 

Sobre Gusttavo Lima

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Gusttavo Lima

Gusttavo Lima, segundo o pouco que eu soube da affaire envolvendo o nome dele que receberia dinheiro como cachê milionário de pequenas prefeituras do interior brasileiro, ele seria é uma prova da desigualdade brasileira absurda. Ele é um homem que se poderia dizer que é perigosíssimo, terrível com o poder econômico que tem obtido em cada show milionário que ele faz Brasil afora, além de poder político que ele tem por fazer a cabeça das pessoas com a breguice sertaneja sertanojenta dele apoiada pelo agronegócio poderoso brasileiro da bancada do boi e que deixa um resto de alimento e alimento caro para o povo brasileiro consumir. 

domingo, 29 de maio de 2022

Thánatos heterossexual e Eros homossexual

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Davi e Jônatas


Em minha postagem passada aqui neste meu blog eu mencionava que desde a época de Moisés (Deuteronômio 24, 1-4; São Mateus 5, 31), ou seja, desde a mais remota antiguidade, se ficarmos só no mundo judaico-cristão, os heterossexuais já reinvindicavam o direito ao divórcio. Jesus Cristo sempre foi contra o divórcio, segundo a letra da Bíblia Sagrada somente seria permitido o divórcio em casos do que é chamado no original grego do Novo Testamento de "porneías" (παρεκτὸς) em São Mateus 5, 32, que pelo próprio étimo da palavra referiria-se ao divórcio ser permitido no caso do parceiro ser dado à uma forma de sexualidade prostituída, sem fidelidade à uma boa consciência ao casar, pois o casamento válido na Igreja Católica é algo contraído livremente, aberto a ser consumado pelo sexo e aberto à vida ao contrário de um "matrimônio falso" que são as palavras usadas na tradução católica corrente da Bíblia ou na tradução protestante da Bíblia seria permitido o divórcio no caso de adultério. 


Eros


Parece que os heterossexuais há muito querem distância uns dos outros e não é raro o discurso mútuo depreciativo, seja feminista ou machista, absurdos, que homem e mulher tem um em relação ao outro. Não é raro em grandes cidades do ocidente moderno ou pós-moderno avançado um homem dizer um "oi" à uma mulher e ele ser dado como louco propenso a um processo judicial por assédio sexual ou moral. Parece haver na heterossexualidade uma incompreensão e repulsão mútuas, poderia-se chamar de pulsão de morte, a Thánatos heterossexual. Enquanto é impressionante o quanto o relacionamento homossexual é algo mais dado ao deus Eros em que há pertença um ao outro, que o diga o relacionamento entre o santo rei Davi e Jônatas (1 Samuel 18, 1-4; 2 Samuel 26, 27), filho do arquirrival de Davi, o rei Saul, não que eu tome como necessariamente homossexual a amizade que havia entre os dois, já que se o relacionamento de Davi é conforme a letra da sabedoria bíblica maior que o amor entre homem e mulher, portanto, todo o relacionamento meramente erótico e sexual fica aquém da verdadeira amizade ou em termos cristãos o amor ao próximo como a si mesmo, o amor dos irmãos cristãos na Santa Igreja. Na homossexualidade há uma necessidade mesma um do outro até ao ponto da, infelizmente, idolatria e relativismo, o que é um erro crasso, visto que Deus não divide a sua glória com outrem (Isaías 48, 8), todos devemos ser tributários a Deus, amá-Lo sobre todas as coisas e devemos ser beneficiários da Fé e o relativismo é um erro que cega o homem, no mínimo fazendo o homem pensar covardemente como um filósofo Martin Heidegger e um outro filósofo, ou sofistas, José Ortega y Gasset, que pensavam que o homem é muito mais covardemente a sua circunstância do que ele mesmo, conhecimento de si que de resto permanece oculto por causa do ateísmo e do relativismo.


Thánatos


O relacionamento banal homem e mulher míngua no mundo ocidental inteiro. Minguam o fruto natural de tal sem dúvida alguma biologicamente fecunda relação de homem e mulher, enquanto isso os LGBT querem adotar filhos e são discriminados por isso. É um clássico do passado e do presente certos LGBT travestirem-se de homens e de mulheres, enquanto isso eu já vi um presidente Jair Messias Bolsonaro com todo o extremismo de direita dele, já o vi de gravata cor-de-rosa e mulheres usam calças há muito tempo. Homossexuais fortalecem a sua identidade, heterossexuais enfraquecem-na. É Thánatos e Eros agindo respectivamente em heterossexuais e em homossexuais.



A quem pertencerá o futuro pelo menos aqui no ocidente? Será a pálidos e frios entre si, entediados heterossexuais em sua banalidade e fecundidade natural minguante ou a homossexuais apaixonados fortemente entre si e dispostos até a loucuras a exemplo do ateísmo em um extremo, o relativismo, a revolta, a idolatria ou à inseminações artificiais nada éticas visto que óvulos fecundados são aos montes descartados em tais operações, mas que seriam muito úteis tais inseminações, posto que o relacionamento homossexual não é fisicamente fecundo como o heterossexual?




sexta-feira, 27 de maio de 2022

À luz da flexibilidade

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Santo Padre Francisco e Cardeal Reinhard Marx


Eu estava lendo em um blog chamado Salve Regina! de um extremista chamado Roosevelt Maria de Castro, ele que simplesmente, talvez precisando ficar como eu fiquei internado durante um tempo em um hospital psiquiátrico manicômio, ele ousou escrever uma bula em uma postagem de seu referido blog condenando um cardeal, um príncipe da Igreja, o Cardeal Reinhard Marx, sobre o qual o próprio Papa Francisco, o Santo Padre, negou-lhe a renúncia, logo, o cardeal parece ser importante para a Igreja e para o Santo Padre.


É certo que o atual Catecismo da Igreja Católica no número 2.357 diz que os atos homossexuais "Em caso algum podem ser aprovados.", diz que tais atos são "intrinsecamente desordenados" e "não procedem de uma complementariedade afetiva e sexual verdadeira." Contudo, quem é chamado a interpretar a Bíblia Sagrada, a Sagrada Tradição e o Magistério Sagrado que é o transcendente, vindo do Céu e imanente ao clero, quem os intepreta é o clero, tendo por chefe o Santo Padre o Papa. A palavra de um cardeal não é pouca coisa, não é uma bula de condenação escrita por uma pessoa blogueira talvez perturbada. Então, o Cardeal Marx teria dito, segundo o fanático Roosevelt sem citar fontes, o que se segue sobre a homossexualidade e que talvez se coadunaria com o espírito da pastoral com homossexuais desse Cardeal Marx que é arcebispo de München e Freising, à luz de uma certa flexibilidade compreensiva, em 30 de março de 2022, Sua Eminência teria afirmado: "A homossexualidade não é um pecado. E é um comportamento cristão quando duas pessoas, independentemente de seu sexo, se protegem mutuamente, na alegria e na tristeza."


Eu penso que à luz da flexibilidade, à luz de um certo esclarecimento, e quem visa esclarecer não pode ser autoritário, impenetrável e duro como pedra, nem consigo mesmo e nem com os outros, visto que visa aprender e ensinar e quem abra a boca para ensinar que faça com sabedoria e amáveis sejam as suas instruções, diz o livro de Provérbios (capítulo 31 e versículo 26), parece evidente que diante do próprio direito ao divórcio, o direito que os heterossexuais tão idealizados conseguiram de desprezarem-se uns aos outros; direito alcançado em décadas anteriores aqui no Brasil e já na época de Moisés foi reclamado pelos heterossexuais e diante dos inúmeros casos de homens heterossexuais com suas muitas mulheres, parece a mim ser um ídolo oco um homem ao lado de sua mulher, no entanto, com a mente em suas outras mulheres e mesmo tendo ao lado a sua companheira ficar na rua olhando com cobiça para outras mulheres indo assim contra o nono mandamento.


Com todo o peso que a homossexualidade possa ter de não ser o ideal de união afetiva, sexual, de abertura ao dom da vida, diz o Catecismo, e com todo o drama que atinge a ética ou acusada falta de ética que possa haver na homossexualidade, eu diria que à luz de uma flexibilidade que se abra à escuta, à contemplação, à uma inteligente e não menos cristã e paciente compreensão, como diz o cardeal, independentemente de sexo, aqueles que se protegem mutuamente, na alegria e na tristeza parecem ter, sim, um comportamento cristão muito mais que a união heterossexual com um homem adúltero ou com uma mulher interesseira, que não raro vivem uma união tediosa, ou de brigas ou sem conseguirem dar uma educação baseada no amor e na sabedoria aos seus filhos.


Se a homossexualidade é algo de tão ruim assim, e tradicionalmente com todo o peso da sabedoria romana católica e peso das grandes religiões tradicionais e ensinos sapieciais de vários povos tem sido vistos os atos homossexuais como algo não recomendável, contudo, a maldade e mero simulacro das formas de certas uniões ditas normais, rigidamente defendidas e ideais heterossexuais acaba tornando a conduta homossexual como algo bom e moral, algo próximo ao cristianismo uma união, ainda que homossexual, todavia, baseada no mútuo apoio de dois seres humanos na alegria e na tristeza, na doença e na saúde.

terça-feira, 24 de maio de 2022

O inverno da Igreja Católica no Brasil

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Igreja da Santíssima Trindade (Belém do Pará)


O inverno da Igreja Católica no Brasil eu acho que chegou e veio para ficar e sepultar de vez o Reino da Vida que é Deus, que é Jesus Cristo neste mundo. A Vida ficará sepultada sob sete palmos de neve, de morte como o domínio da feiticeira branca Jádis do livro e série de três filmes As Crônicas de Nárnia de autoria de C.S. Lewis.


Pia batismal da Santíssima Trindade


Eu digo isso, porque uma igrejinha católica que eu frequento e onde eu fui batizado quando eu era bebê, a Igreja da Santíssima Trindade aqui na minha cidade de Belém do Pará, a pia batismal onde eu fui batizado continua no mesmo lugar até hoje, tal igrejinha está em perigo para não dizer nos estertores. Há uma pracinha que cerca a Trindade que é a Praça Barão do Rio Branco que vive cercada por consumidores de drogas, um deles no último domingo dia 22 de maio de 2022 invadiu sem camisa e muito drogado a igrejinha enquanto eu ali rezava sozinho e só foi retirado por policiais militares que foram chamados pelos funcionários da igreja para auxiliar na situação de cerco ali. Há também um alcoólatra rebarbado ali, pessoas que alternam o vício ao trabalho de flanelinha.


No dia 8 de maio deste ano um vigilante, funcionário de uma empresa de vigilância de prenome Fábio, contratada pela igreja para dar segurança ao templo, ele agrediu fisicamente a um rapaz em situação de rua que invadiu a igreja e falou palavrões ali durante a celebração de uma Missa. O vigilante errou como erra quem quer tomar para si a vingança ao ter dado chutes e pontapés no rapaz do lado de fora do templo, bastava ter expulsado o rapaz dali e estamos conversados. Se todos saírem se vingando, se ninguém mais tiver a grandeza de relevar as fraquezas alheias, vamos até ao infinito a desforra que um deve ao outro. Fábio é católico, não era só um funcionário do templo, ele sempre recebia a Eucaristia ali nas missas, ele deveria, por conseguinte, ter aprendido com Jesus Cristo que ele deveria dar a outra face. Ele não quis levar desaforo para casa, houve uma agressão recíproca segundo um advogado que analisou o episódio de agressão que ficou famoso no Brasil todo através da imprensa e das redes sociais, visto que alguém filmou a agressão do vigilante contra o pobre morador de rua que conseguiu durante os chutes e empurrões que levou dizer que o vigilante o estava agredindo, pobre rapaz.


Adeus Igreja Católica no Brasil. A Igreja apesar de suas reformas na década de 1960 é alguma coisa do passado. Aquelas pessoas que cercam a Santíssima Trindade não atentam que ali poderiam conseguir algum socorro espiritual ou mesmo material e psicológico, no caso dos viciados em drogas. É mais fácil que eles sejam acolhidos e recebam algum tipo de orientação da Assembleia de Deus que instalou-se na vizinhança do templo católico, o cristianismo pós-moderno protestante com seus funk e sertanejo universitário gospel é mais conforme o homem atual para quem a sua narrativa pessoal e individual e não uma doutrina vinda de cima para baixo, no caso católico vinda dos céus em Jesus Cristo que instruiu os seus apóstolos que em São Pedro, príncipe dos apóstolos, é a pedra fundamental do catolicismo.


Os católicos no Brasil talvez tenham de nas próximas décadas contentar-se em ser minoritários, exóticos e incompreendidos, a maioria será protestante. Contentar-se-ão em terem os seus recintos até mesmo invadidos por algum pobre diabo de um Brasil que é filho, aliás, da modernidade, foi fundado no ano de 1500 e que resvala no final das contas à pós-modernidade. A modernidade sempre falha em suas metanarrativas a exemplo do iluminismo e o do marxismo, falha, por sua vez, nas igrejas protestantes que em 505 anos de protestantismo no mundo sempre a narrativa de uma seita protestante é sucedida pela narrativa de outra formadas por uma miríade de narrativas de cada pessoa que se diga protestante, pois a interpretação da Bíblia Sagrada é livre, no protestantismo cada cabeça é uma sentença. Esses protestantes desgraçados só não percebem que já no século XVI a metanarrativa protestante, o primeiro fruto da modernidade, era uma furada como tudo o que é moderno.

domingo, 22 de maio de 2022

A caminho da sabedoria

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Diotima de Mantinea


Ontem eu discutia com uma pessoa infelizmente incompreensiva, extremista religiosa anti-gay que por isso quer impor a pureza e a castidade absolutas já de cara para quem é homossexual e eu argumentava um caminho do meio, um mezzo-a-mezzo para quem é homossexual, também em nome da boa convivência em sociedade, que pelo menos o homossexual leve uma vida discreta, sem escândalos, sem se vestir como uma pessoa depravada, sem comportar-se como uma uma pessoa louca mesma, ridícula e inconveniente, no caso do homossexual masculino, que é o mais dado a tal comportamento histriônico. Que ele seja monogâmico, fiel ao seu parceiro, não promíscuo.


Não houve jeito, o sujeito quer mesmo impor uma regra absoluta de castidade e sem ponderação, sem o que seria um cumprimento racional de etapas rumo ao ideal sem dúvida alguma que muito desejável que é a castidade para o homem, não só ao homossexual. Eu discordo do fanático. Conforme ensinava os escolásticos, a moralidade, a consciência moral, é uma questão de afinação, é a sinderese, lembrou, certa vez, o falecido filósofo Olavo de Carvalho. A imposição de uma regra, dizia Olavo, embota a capacidade humana de se dar conta das coisas, o sujeito acaba não raro indo contra uma regra, porque para ele seria apenas a vontade arbitrária de uma pessoa qualquer de sua sociedade e cultura em um dado momento histórico. Cultura, as vezes, é apenas o outro nome para o arbítrio de uma dada pessoa membro de uma dada sociedade em um dado período histórico que é o contrário do cristianismo que se pretende, poderia-se dizer, um catolicismo romano, um universalismo do velho Império Romano que conquistou todos os povos mais diversos do mundo conhecido no teu tempo. O cristianismo pretende-se universal, a Bíblia Sagrada mesmo diz que os cristãos são gente de toda a tribo, língua, povo e nação (Apocalipse 5, 9), e inclui-se toda raça não só os israelitas. Portanto, eu acho que jamais que o cristianismo, pelo menos o da Igreja Católica, pode ser uma cultura ou um mero costume circunscritos a um período da História.


Tendem a querer impor uma regra os mais fundamentalistas dos cristãos ou os messiânicos que é o caso do homem que pertenceria à seita obscura do judaísmo messiânico com o qual eu dialogava, que gosta de traduzir nomes bíblicos como o de Jesus Cristo para o hebraico achando que com isso estaria sendo mais ortodoxo. Ele que odeia a Igreja Católica, entretanto, faz uso do Novo Testamento para condenar a homossexualidade, Novo Testamento que foi definido como tal pela mesma Igreja Católica, então, é alguma coisa contraditória ficar com o Novo Testamento definido com autoridade pela Igreja Católica e não aceitar a autoridade dessa mesma Igreja em tudo o mais, diria um padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior que é um outro extremista que já disse que não quer direitos para nós, gays, talvez ele queira que hajam, por exemplo, restaurantes só para gays e outros só para heterossexuais? Eu acho com Olavo que não funciona imposição de regras, Olavo que terminou os seus dias um extremista fanático anticomunista vendo comunistas atrás das portas e por trás dos arbustos, é preciso trilhar um caminho rumo à sabedoria. Um caminho que pode ser árduo, que o diga eu, na última semana, tentanto fazer jejum, não consegui fazê-lo, mas, senti pela minha própria intenção de fazê-lo o quanto a coisa é árdua.


O caminho da sabedoria é à maneira da escala de Diotima de Mantinea a velha sábia que ensinou Sócrates sobre o amor que é uma escala da contemplação dos belos corpos, passando pelas belas ciências como a Matermática que é uma ciência que não passaria por uma empiria material até a contemplação lá no topo do belo em si. Eu acho que é pelo menos, até por uma questão de ordem e paz social, é uma redução de danos, no caso da homossexualidade, poderia ser assim até no caso do consumo de drogas com o uso de agulhas descartáveis para evitar-se o contágio da AIDS, seria racional no a caminho da sabedoria uma ponderação do contato com o que é mais grosseiro fazendo-se uso do mesmo com parcimônia pouco a pouco rumo à sua substituição, enfim, pela castidade, até porque o sexo dura o tempo da juventude e da saúde e somente para um psicopata ou uma pessoa louca de outra forma há um tal apego obcecado ao corpo e o tratar o parceiro como um objeto a ser usado e depois descartado.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Vagabundo, bichona, porco ou o desafio ao senso comum

Autoria: João Emiliano Martins Neto


A adúltera e Jesus Cristo


Vagabundo, bichona, porco podem ser consideradas algumas críticas que o senso comum clama e brada aos céus por vingança pelo menos aqui na parte da terrinha brasileira onde eu vivo, mais especificamente em Belém do Pará. Ouve-se até doer os ouvidos os clamores e brados dos fariseus hipócritas que não têm pecados, pelo menos pecados públicos, ecoarem nas ruas e nas praças a atacarem os ditos vagabundos que o são os que por algum motivo, talvez preguiça, doença grave ou desorientação mesmo. Bichona é o brado, grito a plenos pulmões que vem dos santarrões que na calada da noite saem com travestis ou traem a esposa com várias mulheres com desde olhares libidinosos às saias, pernas e bundas femininas, as vezes masculinas, que desfilam nas ruas, ou seja, gente que desafia o nono mandamento que diz para não se desejar a mulher do próximo. Porco é o que dizem os implacáveis que tem a paciência que Fernando Pessoa não tinha em tomar banho.


Fausto e Mefisto por Anton Kaulbach


Porém, eu acho que não se deve ir contra o senso comum, a não ser que se queira agir como Fausto que vendeu a alma ao demônio chamado Mefistófeles em troca de tudo saber, ter o conhecimento do bem e do mal certamente para ser como Deus, a velha tentação da antiga serpente (Gênesis 3, 4). Não devemos dar uma de "iluminados" conforme querem os esquerdistas que gostam de dizer que a direita é burra, sem dúvida alguma porque o pacto da esquerda com Mefistófeles já foi feito.


Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra (São João 8, 7), disse Jesus Cristo para livrar a adúltera de seus implacáveis acusadores. Que mesmo em nossa época pós-cristã em que predomina a filodoxia de um esculhambador geral da Filosofia como Friedrich Nietzsche em sua ideia de impor ao homem os ditames dos instintos e do inconsciente ou em nossa época pós-cristã na qual é dado como louco quem fale em salvação da alma, contudo, que mesmo assim ecoe a palavra de Cristo para aqueles inclementes fariseus que recuaram de lapidar a adúltera afastando-se da cena do assassinato iminente que praticariam a começar pelos mais velhos (São João 8, 9), certamente que velhos encarquilhados na prática de pecados ocultos.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

A autoridade que não ousa dizer o nome

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu assistia a um vídeo daquele ser lamentável, e lamentável que o diga não um padre ou um pastor e sim uma psiquiatra minha que elogiou-me por eu não vestir-me de mulher ainda que eu seja tão homossexual quanto tal ser lamentável, uma travesti ou drag queen, chamada Rita Von Hunty, pseudônimo de Guilherme Terreri Lima Pereira do canal Tempero Drag do site YouTube, em que ela falava sobre se é pecado ser LGBT. Chamou-me a atenção o fato dela colocar algo como autoridade, que viria sempre das religiões e por isso tal argumento não valeria, como algo abaixo do que sejam as referências e o empirismo próprio da Ciência e que seria circular e autoritária o que possa vir de saber das religiões, em especial o cristianismo que é a religião mais influente aqui no ocidente.


Mas, eu me pergunto, a Ciência se é feita por homens e se são os homens que com sua experiência do mundo compõem o que é o empirismo não é também circular e autoritário o que vem sempre de homens? No fim das contas a autoridade, sim, a autoridade está presente e vem de homens, vem do novo clero, o clero moderno, a comunidade acadêmica. Ao que se nota há aí uma autoridade que não ousa dizer o nome. Se antes era o clero católico ou protestante com a autoridade da Igreja Católica fundada por Deus ou pelo menos a autoridade vinda do que é chamada de Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, na modernidade vale um clero laico como autoridade e o que é pior que não se pretende autoridade, contudo, são poucos os que poderiam ter os anos de estudo de especialistas acadêmicos para não crerem no que eles dizem e escrevem. Só algum psicopata ou alguém muito vaidoso e arrogante beirando a psicopatia ousaria desafiá-los na autoridade que eles têm, sim, em suas especialidades.


Rita von Hunty de forma radicalizada, mas, nós, ocidentais desde o surgimento da Filosofia há mais de 2500 anos na Grécia, temos por autoridade, sim, autoridade, a autorreferência de nós mesmos, dos homens quando rompemos com os deuses ou com Deus e com o mito, as metanarrativas a exemplo da Bíblia Sagrada ou a exemplo das mitologias de povos egípcios, gregos, germânicos, indígenas amazônicos e de tantos outros povos que de longe explicam, ainda que de forma poética, de forma muito mais luminosa e literariamente valiosa sobre o mundo e que se reportam a arquétipos que seguramente seres sobrenaturais e fantásticos como anjos, os deuses ou o prórpio Deus deram-nos a desvendar algo sobre o mundo, algo da sabedoria. Resta para a nossa pobre ciência e classe acadêmica é ser autorreferente, circular, tautológica e alguns desses professores e cientistas na penumbra, hesitação e timidez de seu ceticismo, ateísmo, materialismo e dúvidas não conseguem nem vir a lume nos jornais, revistas, sites ou a um site YouTube para comunicar-nos as suas descobertas, falta-lhes sabedoria, além do dom da palavra, a retórica.

domingo, 1 de maio de 2022

O mal como instrumento e a lei má: o caso Daniel Silveira

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Daniel Silveira e Jair Bolsonaro. Fotografia: Evaristo Sá


No último feriado de Tiradentes, dia 21 de abril, ficou marcado certamente que na história do Brasil o indulto, graça, que o presidente Jair Messias Bolsonaro deu ao deputado federal Daniel Silveira. O presidente perdoou-o por seus crimes como, além de ter rasgado uma placa com nome de Marielle Franco como quem endossasse o crime violento que a matou, li no site Congresso em Foco do portal UOL, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incitação à violência contra os ministros da Suprema Corte, incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Supremo Tribunal Federal (STF), por tudo isso foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão mais a perda do mandato parlamentar e a perda dos direitos políticos por 8 anos.


Segue-se um vídeo, abaixo, que eu salvei de um antigo canal de Silveira no site YouTube em que ele criminosamente e violentamente ameaça ministros da Suprema Corte brasileira.




Silveira é um sujeito tosco e é fisicamente um troglodita que não cabe em um paletó, mais parecendo um boi de terno. Silveira quando foi preso pela primeira vez desafiou a simples ordem de na delegacia usar máscara contra a Covid-19. No ano de 2007 era apenas um cobrador de ônibus que não ia cumprir o seu dever de trabalhar, metia atestados médicos para fugir ao batente. Tornou-se policial militar pelo Estado do Rio de Janeiro e endossou o seu superior violento com os bandidos chamando-o de herói, citando aqui bem de passagem o pouco que eu li e que parece-me bem revelador sobre Silveira.


É assim Silveira alguém que usa o mal, usa a vingança, como instrumento já que as nossas leis brasileiras, de fato, são muito lenientes com a bandidagem, entretanto, é sempre a lei, é consenso de nossas elites de uma determinada época marcada desde o ano de 1985 pela ascensão da centro-esquerda ao poder. A direita agora reinante deve fazer valer nas próximas décadas o que é eterno e verdadeiro que é a sua qualidade na defesa da lei e direito naturais.

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