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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

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sábado, 15 de julho de 2023

O sobrenatural, a justiça e amor eternos e o mundinho fechado e desconexo da história humana

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Crer no sobrenatural, na Igreja Católica (de preferência e não em seitas protestantes, ioga de academia, cristais ou Reiki), é fundamental para que ideias como justiça e amor não sejam dados de um mundinho fechado e desconexo de uma poeira atomizada de homens cada um com a sua verdade ou melhor dizendo, cada com a sua vontade cega para o que seja o verdadeiro bem, algo que é próprio da história humana onde o que é justiça é algo espúrio e revoltante como o bem do mais forte ou o que é melhor para um bando ou facção que pode ser de bandidos e celerados. E onde o amor sem a ideia eterna de amor é apenas algo inventado conforme dizia Cazuza na letra de uma de suas canções famosas, amor que ele inventou para se distrair e distraídamente sem vigiar e orar, certamente ele se manteve distante da Igreja Católica, ele pegou a AIDS que o matou nesta brincadeira, invencionice.



O mundinho fechado do homem fazendo a própria história segundo um padrão e armadura da própria razão humana kantianamente organizando por si mesma o que é o mundo, a bagunça que viria dele sem o tratamento humano, pois fora disto viria só obscurantismo tudo o que passe desta estreiteza doutrinária subjetiva de Napoleão Bonaparte de hospício ou o que seja o mundo é o que o homem diz dele, sem o sobrenatural e o metafísico. É um mundo sem intelectualismo, é pragmático, sem a filosofia, sem real conhecimento, eis uma vida que não merece ser vivida, pois sem reflexão, diria Sócrates.


A história construída só pelos homens, sem a meta-história, sem a história sagrada é apenas acabar dando razão para um Fidel Castro psicopata que já dizia que a história o absolveria. Realmente, a história do mundinho fechado só de homens, horizontal e plano, obsediada discretamente pelo demônio, sem a verticalidade do sobrenatural, de Deus, é o mundinho controlado, é a economia planificada socialista de Cuba, um plano insano de controle materialista como se a alma humana não pudesse se elevar mesmo que diante das condições as mais terríveis, o caso do testemunho o mais cruento, brutal e violento de um Jesus Cristo e dos santos. Pode-se dar um excelente testemunho de superação mesmo com uma doença mental, eu mesmo já passei por isso, eu que sou doente mental gravíssimo, mesmo que o mundo ignore que certamente em uma nação fechada comunista tipo a Coréia do Norte certamente tem ali exenplos de santidade e sabedoria: autosacrifício que não há censura estatal ao verdadeiro bem e justiça, não há fome ou canibalismo que possa abafar.

sábado, 31 de dezembro de 2022

A razão a serviço do irracional

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Ontem eu estava rezando a caminho, na rua, da Igreja Católica Apostólica Romana para rezar diante de um sacrário em uma capela mariana jesuíta da minha cidade de Belém do Pará, ali na Capela Nossa Senhora de Lourdes, rezando eu acho que me dei conta da razão a serviço do irracional. A razão por si mesma, por si só, sem Deus, materialista e naturalista, sem a Sagrada Teologia, logo, sem ser a boa serviçal que lhe cabe do conteúdo do sobrenatural, sem o mistério que vem pela Revelação divina que chega pela Bíblia Sagrada e segundo o que crê e ensina a Igreja Católica, a razão por si só poderia muito bem convir que o que resta ao homem é que já que tudo se acabaria neste mundo com a morte, então, diria São Paulo, comamos e bebamos, pois depois morreremos.


A razão por si só em uma ética da finitude, o que resta a ela é compactuar com o que é irracional, com a gula, a intemperança, a incontinência em uma vida emporcalhada e enfastiada pelas facilidades para o corpo até o cansaço em que tudo no mundo e preso a este mundo torna tudo banal, besta e mesquinho. Valendo só o poder pelo poder e sem nenhum pudor, só valeria o lucro, a acumulação pela acumulação de capital, o fazer tudo para se dar bem neste mundo a qualquer preço, pois depois morreremos, assim a razão por si só chegaria a tais conclusões.


Claro que uma reta razão discordaria de tais conclusões. Uma boa e qualificada razão abriria-se à infinitude, à convir que bem simplesmente quem com todo o poder neste mundo é capaz de ser como Deus e ser impassível e autossuficiente ao ponto de não precisar nem de um copo d'água para matar a sede, água que talvez não pudesse por si mesmo consegui-la e tal pessoa, afinal de contas, precisa como todo mundo beber água, sente sede? Uma ética da finitude é uma anti-ética que só promoveria a destruição, o caos, a agigantamento perigoso do ego em um salve-se quem puder a própria pele no darwinismo social da lei do mais forte.

domingo, 23 de maio de 2021

O espanto da Filosofia fechada

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu estava assistindo a um vídeo de um professor e doutor em Filosofia na internet e em dado momento ele elencou como uma atitude fundamentalmente reflexiva, crítica, o saber se uma pessoa é realmente feliz. Ele descartou como uma das possibilidades racionais, filosóficas, claro, segundo uma ideia de Filosofia fechada, o alguém ser feliz, porque tem uma religião.


Certamente o professor vê com espanto que alguém seja feliz graças ao que é considerado pensamento mágico, charlatanismo e superstição pelos céticos, agnósticos, ateus, niilistas e relativistas da Filosofia fechada. Mas, o que se vai fazer? Algo como a religião, e no caso do ocidente é o cristianismo, responde historicamente, adentra como os raios de sol pelas fretas de uma janela fechada (a janela fechada da Filosofia fechada), aos magnos problemas humanos e transfigura o homem para algo, que se o filósofo fechado for honesto reconhecerá que nem é algo infra-humano a exemplo de quem cria um cachorro ou um réptil e nem é algo humano, contudo sobrepuja tudo o que é histórico, material, mensurável, racional e empírico.


Eu não quero com a minha defesa de uma Filosofia arejada, aberta para o teológico, espiritual e sobrenatural subverter a atitude contemplativa, teórica e abstrata: fora do mundo e do prático que é própria da Filosofia no ocidente, o que eu quero é que a variável do sobrenatural, do eterno, do meta histórico entre na jogada para o entendimento do real, porque simplesmente tais coisas são parte do esclarecimento acerca do mundo.


Um professor certamente cético e relativista como este da internet poderia dizer para um homem ser feliz que ele vá varrer a casa, dormir em uma rede e nada fazer o dia inteiro na mesma. Ele pode dizer que tal pessoa vá dar uma caminhada. Que vá fazer sexo. Que vá ao cinema ou ao teatro ou vá tomar uma cerveja no bar. Que vá passear com o cachorro. Enfim, pode aconselhar para o outro à maneira de receita para a felicidade qualquer coisa mundana e humana, todavia, não é nada realista, a Filosofia fechada é fundamentalmente algo fora deste mundo no pior sentido, prescindir do espiritual. 

 

É aquela coisa, o espanto da Filosofia fechada diante do que fuja aos seus limites cegos, que não vê mais a verdade: a coisa em si do mundo, é tal, que só resta a omissão e é claro que no limite a proibição de perguntar acerca de algo para além dos muros do mundinho dos homens evidentemente que escravos de outros homens.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Leviandade?

Autoria: João Emiliano Martins Neto


É leviano, é irresponsável convir com algo que ultrapasse a inteligência humana, Filosofia e Ciência experimental? É irresponsável, coisa de gente inconstante acreditar em algo como a religião, mais propriamente o cristianismo já que estamos no lado oeste do mundo, que exige algo, o sobrenatural, que escapa à capacidade humana de medir e testar se há constantes em uma proposição ou experimento? Eu penso que não, se não quisermos cair na idolatria e em endeusar a razão humana, mas sendo bem perspicaz, se não reconhecermos que há tantas coisas no mundo que o homem não pode reproduzir, sobretudo a partir do nada como fez o Deus hebreu-cristão, visto que tal Deus sendo o Criador, a palavra hebraica para criação é fazer tudo o nada. Não, o homem não pode fazer algo do nada, e nem, por exemplo, construir um olho humano com a sua finalidade de enxergar, nem pode constituir a alma humana, se é que há alma e eu acho que há, ainda que as vezes doente, contudo está ali; a alma menos ainda pode no estágio atual da Filosofia e Ciência experimental não pode produzir algo qual a alma com sua propriedade de formar, sendo a causa formal do homem, visto que o homem sem alma é um cadáver que logo se decompõe.


Há o mundo, há céu e terra, há mares, há animais terríveis marinhos como a baleia ou o tubarão. Há a glória da criação neste mundo que é o homem e no todo da criação há o anjo que estando acima do homem não passa fácil pelo experimento material do homem, visto que é puro espírito e há pessoas que já viram anjos por aí. Há o rei da selva que é o leão, há o tigre ou o elefante, seres tremendos que o homem com toda a sua tecnologia não pode, não que eu saiba, não pode constituir semelhantes. Há todo um mundo invisível, em específico falava do cristianismo a questão espiritual principal da parte oeste do mundo, que gera o visível tal qual no caso do Espírito Santo que gerou no ventre da Virgem Maria o Eterno Verbo divino Jesus Cristo que tantas coisas maravilhosas fez enquanto neste mundo interditas ao homem comum. O Espírito Criador mesmo que deu origem a tudo e Jesus Cristo, a Palavra divina por meio da qual tudo se fez estão muitíssimo acima do que pode fazer o homem mesmo o melhor dos homens. A pobre razão humana pode operar com o que eu reportei sobre o cristianismo se admitir algo com boa consciência acima e além de si sendo-lhe de tais coisas uma serva fiel, pois para isso classicamente presta-se a razão, a Filosofia e Ciência experimental.


Com tudo isso, eu acho que fica mais do que evidente que não é leviandade convir com a fé, unir razão e fé, a fim de se não cair em uma clara, aí, sim, leviandade, que é superestimar os meios humanos a exemplo da razão, Filosofia e Ciência experimental, tornando-as propaladoras de falsas profecias de que mistérios tremendos deste mundo e do outro, o invisível, serão um dia reproduzidos pelo homem. Uma Filosofia e uma Ciência experimental, hoje mais à Ciência, prestam-na a ser profética e prometeica, pois a Ciência é encarada como uma nova forma de religião desnaturando-a.

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