Por João Emiliano Martins Neto
Sempre amei a liberdade, mas graças a Deus, apesar dos efeitos mais ou menos graves do pecado e da queda em minha vida, cedo percebi que só seria livre se compreendesse com suficiente clareza e contudência o que é a verdadeira liberdade.
Envolto às minhas próprias limitações e às brumas de um País como o meu pobre e infeliz Brasil, terra de gente depressiva, falida, boçal, burra, assassina, doente, com uma relação obscura com a verdade que é o próprio compassivo Filho de Deus e povo sem cultura. Um povo com uma moral de lupanar perfeita: são capazes das maiores mesquinharias mais inconfessáveis de tão sumamente terríveis as mais bobocas, entretanto, hipócritamente conseguem se indignar com roubinhos corriqueiros de dinheiro por mensaleiros ou homens da política que na verdade são pobres diabos nas garras de uma função como a Política que é sumamente precária historicamente, moralmente e epidérmica.
Magnífico vitral retratando a Ceia na igreja-mãe das igrejas reformadas presbiterianas (Catedral de Stº Egídio, Edimburgo, Escócia, Reino Unido) |
Bem, penso que a liberdade exige um senso de responsabilidade e clareza, como escrevi antes, muito agudas, pois o preço da clareza e certeza sobre nossas verdades será proporcional à capacidade em assumirmos as consequências mais ou menos graves de nossas opções dadas por nós como razoavelmente verossímeis. Verdade e liberdade são interdependentes.
Optei, por exemplo, por ser cristão e aí mesmo na subcategoria de protestante. Mesmo que em face à uma moral exigentíssima que não permite nem ao menos o impulso ao pecado, como já digno do fogo do Inferno, descobri que a verdadeira liberdade estava aí nessa fé em meu Senhor, Mestre e Salvador Jesus Cristo. Claro que impulsos errados são inevitáveis, mas em compensação o banquete espiritual de pão e vinho que é esse Senhor Jesus, mediante a fé, são de fato verdade, libertação, fartura definitiva e salvação à todo predestinado à bem-aventurança.
Se você, caro leitor, ama mesmo a liberdade, faça como sempre tentei fazer, em vista do exposto, nesta Ceia mensal de sua igreja evangélica, por isso séria, fortemente cristã: bíblica, reformada e protestante, participe com sinceridade de propósitos, ou seja, em busca de Cristo. Seja um crente pão e vinho. Nosso Senhor nossa verdadeira comida e bebida é nossa a suma libertação, a santa e farta delícia vinda do Céu, em quem estão encerrados todos os tesouros de sapiência do mais alto nível, porque celeste e por Jesus podemos ingressar ao Céu, pairando acima das mesquinharias mais ou menos enganosas e aprisionadoras deste mundo mau e Brasil consideravelmente pior ainda.