Autoria: João Emiliano Martins Neto
Dia 11 deste mês eu mencionei Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, filho do grande filósofo Olavo de Carvalho, aqui neste meu blog, ele que é aquele ser, ao meu ver estranhíssimo, até mesmo acusado pela própria irmã primogênita (Heloísa de Carvalho) de ser um bandido comum, ainda que muito material dele não seja de jogar-se fora e seja precioso em sabedoria. Acho que mencionei um vídeo dele no site da escola que ele é proprietário, o Instituto Cultural Lux et Sapientia, onde Luiz diz que a religião cristã não pode responder sobre questões específicas, diria eu existenciais, e de sentido para a vida que ele busca responder no trabalho dele.
Ora, Luiz, mais conhecido desde a infância como Gugu, é alguém que, eis porque ele é estranhíssimo e obscuro, no meio conservador cuja filiação é clara ao cristianismo ele não define-se quanto à qual religião que ele pertenceria, no entanto, ele teria uma inclinação muçulmana esotérica tal qual ocorre com Olavo, segundo alguns denunciantes com abundantes e comprometedoras provas, os irmãos Velasco, ligados à Heloísa. Logo, ele como um professor da sabedoria universal e atemporal presente nas religiões tradicionais, nas culturas e nas filosofias, ele certamente não vê no cristianismo algo de mais profundo e escondido, cristianismo que teria uma visão esotérica de baixa qualidade para os perenialistas e tradicionalistas aos quais, até onde eu sei, seria filiado Luiz. A baixa qualidade do esoterismo cristão e no geral de outras religiões tradicionais seria compensada pelo islamismo, daí uma necessidade islamizar o mundo inteiro e o próprio Islã propõe-se originalmente a isso, visto que seria a religião mais ecumênica (com relação aos monoteísmos abraâmicos) que há, segundo Olavo de Carvalho, incluindo Jesus Cristo na pessoa de mais um profeta precursor de Mohammed.
Eu acho isso tudo de um grande preconceito para com o cristianismo, pois que religião é a do Logos divino, o Verbo encarnado, sim, do pouco que eu sei ainda de Filosofia, aquele mesmo Logos ao qual referia-se um Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, que dizia que o Logos seria a própria ideia, algo de estável no devir, fluxo que está sempre em mudança. E qual das grandes religiões do mundo Deus fez-se homem em Jesus Cristo e habitou entre nós? A autoridade de Jesus Cristo, através de sua Santa Igreja Católica, é única.
A Igreja tem esforçados dois mil anos neste mundo e, com isso, não saberia absurdamente nada do homem para mesmo em cada caso particular dar uma resposta ao homem de todos os tempos e povos e dar-lhe um sentido para a sua vida? Precisaremos pagar para Gugu responder tal pergunta para nós? Eu acho que não e isso só espelha a época estranha em que vivemos, tempos de internet e de redes sociais, na qual as instituições perderam a importância. Instituições importantes a exemplo dos parlamentos nacionais, as cortes judiciais, a imprensa, a Igreja nada mais valem, só valem o que dizem ridículos tiozões de Zap e de sites pagos, o caso do tal Gugu?
Para piorar Luiz Gonzaga é perenialista, tal qual dito, segue-se que ele quer incluir o próprio cristianismo como um simples pedra do edifício islâmico que conforme dito é a vocação do próprio islamismo, um coroamento dos monoteísmos abraâmicos. Se não bastasse o liberalismo em que vivemos onde em nome da liberdade a ideia de bem e verdade ficam nebulosas, o preconceito anticristão é alimentado por essa gente tradicionalista e perenialista que podem ser bons metafísicos, ao verem um chão metafísico, no real, comum a todas as grandes religiões tradicionais e filosofias, doutrinas, mas, é uma gente que nada tem com Deus que, de fato, se é o verdadeiro Deus, enviou o Seu Filho Jesus Cristo nascido de mulher para salvar o homem e ser o Verbo, Logos divino que é a luz que ilumina a todo homem (São João 1, 9), diz São João no prólogo do evangelho de Jesus Cristo segundo a sua autoria. Cristo que não ensinou nada em segredo, falou francamente ao mundo (São João 18, 20), Ele o disse isso expressamente, ou do contrário só se ensinou algo supostamente esotérico para o falso profeta Mohammed, para os perenialistas e para Gugu. Porém, eu não nego que algo de iniciático há no cristianismo, disse, certa vez, o filósofo Olavo de Carvalho, basta só ver a lavagem do corpo que é o batismo que é o sinal da lavagem da alma do batizando, do catecúmeno, que o livra do pecado original e dos pecados atuais. Basta ver no sacramento da Eucaristia, onde o simples e comum pão e vinho tornam-se em Jesus Cristo na Santa Missa para saciar a alma humana, poderia-se ver algo de, aliás, sumamente esotérico, para que precisamos do Islã?
Então, mais uma vez eu dou um conselho a Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, vulgo Gugu, que ele vá procurar acertar as suas contas com a Justiça e com a polícia, visto que ele é acusado de ser laranja de um milionário empreiteiro, e, talvez purificado de tal ilicitude ele possa enxergar melhor a luminosa e nítida verdade católica, para quem tem boa vontade e olhos de ver, pois o diabo cega o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4, 4), diz a Bíblia Sagrada.
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