Autoria: João Emiliano Martins Neto
No dia 12 de outubro deste ano de 2021, Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a padroeira do Brasil, o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, junto com um grupo sectário bolsonarista como o tal Centro Dom Bosco (CDB), deram um show à parte de partidarismo. Sua Excelência deu uma prova de facciosismo ao criticar a política armamentista do atual presidente da República, Senhor Jair Messias Bolsonaro, dizendo em uma homilia que "Pátria amada não é Pátria armada", "Pátria amada", pois a propaganda do atual governo federal é "Pátria amada Brasil", enquanto isso a Igreja Católica sempre reconheceu o direito à legítima defesa e o direito à guerra justa (bellum bonum).
Acertadamente o grupo sectário fanático CDB em um vídeo recente no canal deles no site YouTube lembrou o arcebispo corrigindo-o que a Santa Igreja não é absolutamente contra o armamento e o próprio Bolsonaro para justificar a sua defesa do uso de armas na saída do Santuário Nacional de Aparecida, onde no horário das 14 horas ele foi assistir à Santa Missa em honra à padroeira, apupado por uma multidão ele citou o evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas onde o Cristo teria defendido o armamentismo ao dizer, "Então, Jesus os adverte: “Agora, porém, quem tem bolsa, pegue-a, assim como a mochila de viagem; e quem não tem espada, venda a própria capa e compre uma." (São Lucas 22, 36).
Também, o secto extremista Centro Dom Bosco com asserção e com abundante documentação do magistério pontifício, disse no referido vídeo que Bolsonaro está em pecado mortal, pois vive com uma amante, uma terceira amante, Michelle, depois de ter se separado injustamente, por disputa por poder, de sua primeira esposa, Rogéria Nantes, que ainda vive, logo, não é lícito a Jair contrair novas núpcias. Seguiu-se que depois o atual presidente da República arranjou uma amante que o corrompeu para sempre, até mesmo enriquecendo-o ilicitamente, uma mulher chamada Ana Cristina Siqueira Valle, feia no rosto e na alma que ele roubou de seu marido que chegou ao ponto de dar um soco em Bolsonaro por causa de tal adultério e Bolsonaro apanhou calado como é o esperado de quem sabe muito bem em sua consciência de que cometeu um erro.
O tal CDB criticou em tudo e com justiça ao arcebispo Brandes, mas, errou, ao omitir, ao não mencionar os mais de 600 mil cadáveres de brasileiros infectados por Covid-19 que estão na conta do presidente Jair, o qual ainda aliou-se a um plano de saúde para idoso, Prevent Senior, para o uso de cobaias humanas vitimadas pelo novo coronavírus que tomaram medicamentos ineficazes contra tal vírus e morreram. O CDB não menciona isso, porque é um grupo de fanáticos bolsonaristas e talvez receba dinheiro do atual governo. Contudo, o secto CDB acertou ao criticar o arcebispo de Aparecida que se atacou injustamente o presidente ao se opor à política armamentista do atual inquilino do Palácio da Alvorada, o arcebispo também errou em dar o sacramento da Eucaristia para uma pessoa indigna de recebê-lo por estar em pecado mortal, por ser um recasado.
Ou seja, a partir do dia 12 de outubro até aos últimos dias tanto o arcebispo, quanto os membros do tal CDB, quanto outros grupos de católicos, como uma certa conferência de religiosos católicos brasileiros, que reagiram à recentíssima fala agressiva de um parlamentar paulista, Frederico D'Ávila, que agrediu até mesmo o Santo Padre, o Papa, tais pessoas importantes do Brasil atual deram um show de partidarismo, polarização política e nenhum apreço à verdade. O Brasil nas suas elites é um País de meros cabos eleitorais e mais nada em busca do poder sem nenhum pudor enquanto isso a justiça e a verdade que se danem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário