Autoria: João Emiliano Martins Neto
Jonathan Samuel Kent em seu beijo gay |
Eu assisti a pelo menos dois vídeos de alguém que não é de jogar-se fora como o é o filósofo Doutor Paulo Ghiraldelli Júnior, apesar os prejuízos dele ser um ideólogo da esquerda, vídeos no qual ele a respeito do jogador Maurício Luiz Souza que em uma rede social criticou uma história em quadrinho ter um beijo gay, Ghiraldelli para tal comenta o nosso percurso histórico no capitalismo desde o nascimento dos primeiros burgos no início do capitalismo, ainda comercial. Então, a Igreja Católica Apostólica Romana perdeu o seu poder no final da Idade Média e o capitalismo começou a impor-se e a exigir a suavidade do politicamente correto e que não importa mais a sua bandeira ou a sua religião, o que importa é vender coisas.
Jogador Maurício Luiz Souza |
Ou seja, o que importa é comprar e vender, o que importa é o lucro, hoje, como diz Ghiraldelli, ou, por fim, conforme diz o livro do Apocalipse os cristãos por seus princípios não poderão mais comprar e vender, caso não tenham a marca da besta. O que importa é o fetiche de uma marca, não é nem mais o fetiche da mercadoria teorizado por Karl Marx, ainda que no capitalismo atual que é o financeirzado não importem mais a produção de mercadorias, mas se a ação de uma marca sobe nas bolsas. O que importa é o capital acumular e que se dane a consciência das pessoas tal qual a dos cristãos ou a do jogador do Minas Tênis Clube e da seleção brasileira de voleibol, Mauricio Souza, que criticou o que para ele estaria indo longe demais no futuro com a exibição pela DC Comics, editora de histórias em quadrinhos de super-heróis, de um quadrinho de um filho do super-homem Clark Kent, Jonathan Samuel Kent, dar um beijo gay em um namorado.
Eu mesmo sou homossexual, não é a questão de excluir absolutamente a homossexualidade do mundo, sobretudo o debate científico e filosófico a respeito deve ser mantido não a sua espetacularização, nem também a pura recreação inconsequente e muito menos a sua venda como produto, visto todos os dramas terríveis que nós, homossexuais vivemos, o erro que eu acho que viu o jogador Maurício, é a normalização de uma conduta, a homossexual, que é um desvio do que é a mais do que evidente finalidade da união natural, afetiva, sexual, fisiológica e biológica entre um homem e uma mulher. De fato, junto com Maurício pode-se perguntar, onde isso vai levar? Por que não pode ser aceito o relacionamento carnal entre cães e homens, por exemplo? De fato, abriu-se uma caixa de Pandora com o erro que é ver como normal a homossexualidade nada tendo a ver com o simples evitar de discriminações injustas contra nós, homossexuais.
Maurício Souza está nos ínvios caminhos de uma heterodoxia liberal que se pretende generosa, ampla e libertária, mas, que na verdade quer dar vez e voz para qualquer coisa, para absurdidades como a normalização do anormal e calar a boca absolutamente de quem simplesmente lúcido vê que há nisso algo de verdadeiramente absurdo.
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