Autoria: João Emiliano Martins Neto
Quem tem fama deita na cama é um ditado que no caso do homossexualismo que me aflige torna-se um problema, torna-se um problema católico, porque eu sou um católico que busca ser fiel, Deus me preserve assim, e como vou deitar na cama e o que isso implicaria: praticar atos homossexuais? Dizer que alguém é homossexual já denota a prática homossexual, o que é um erro, há uma diferença aí entre as palavras e as coisas. A tentação em mim é grande de não renegar de uma vez por todas o pecado mortal do homossexualismo, junto com todos os outros pecados graves que devem ser renegados para sempre desde a última confissão sacramental.
Aí entra a minha fala de náufrago, hoje há os pobres náufragos das enchentes no Estado do Rio Grande do Sul e dos fãs do show soft porn de Madonna, que perto de morrer eu sinto a tentação de renegar a segunda tábua de salvação que é o sacramento da penitência tentado que eu sou pela inversão. E afora, o que é poderosamente mais grave, que eu sou realmente um ditador ao querer calar a boca de quem apenas, pelo menos aqui no Brasil e no ocidente, quando muito faz piadinhas do que realmente é pelo menos ridículo, um homem deitar-se com outro como se fosse mulher. A filosofia é com força o discurso do náufrago, aprendi esta lição com meu mestre Olavo de Carvalho mesmo que ele tenha escondido a sete chaves que naufragou no passado por ter matado em um aborto o próprio filho que teria com Silvana Panzoldo, a segunda amante que ele achou na rua com a qual ele coabitava junto com pelo menos outras duas mulherzinhas (Roxane Andrade de Souza e Meri Harakawa) na época em que ele era muçulmano, desde Sócrates dialogando com aqueles idiotas atenienses cujas almas haviam naufragado na ignorância da própria ignorância por meio da busca da onipotência da pequena razão humana achando que o conceito pode encerrar toda a verdade. Eu escrevo homossexualismo com o sufixo -ismo, porque realmente eu sou um tirano, há uma doença em mim vinda da questão homossexual que não há em todos os homossexuais, é o meu lado torto esquerdista, canhoto, junto com a falta de fé que assalta-me, que precisa ser curada.
Que a minha devoção a São José, o terror dos demônios, afaste de mim esta ação tirânica demoníaca que queira usar-me para tentar calar a sabedoria que, segundo o livro de Provérbios, grita na rua (Provérbios 1, 20) e clama do alto dos muros (provérbios 1, 21). Ai de mim miserável homem de ousar tentar calar esta voz que diz para o homem temer a Deus (Provérbios 1, 29), adorar a Deus dando-lhe o devido culto soberano, a fim de chegar à sabedoria.
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