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terça-feira, 21 de maio de 2024

A técnica de uma safadeza poderosa

 Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu ainda estou lendo este verbete aqui sobre a tal imoral razão de Estado de um site português, dicionário sobre filosofia moral e política e eu ainda não entendi de que forma a arte (ars) ou tékhne, do grego, na política maquiaveliana e também olavista, isto é, imoral é oposta à moral como se o exercício do poder pudesse fazer uso de transgressões como roubo, assassinato, tirania da imposição de leis iníquias contra a Igreja Católica e a justiça, além da mentira que é a simulação ou a dissimulação de algo que é passar por não ser ao ponto dos petistas aqui no Brasil darem poder político para transgressores do tipo de narcotraficantes e sequestradores das FARC ou do MIR nos quadros do Foro de São Paulo ou Jair Messias Bolsonaro acabar com as leis que punem os bandidos aprovando juiz de garantias e destruindo a Lava Jato para proteger Flávio Bolsonaro, o filho bandido das rachadinhas e envolvido com milicianos.


Uma tal técnica de uma safadeza poderosa, a safadeza no exercício do poder, então, seria exercida por bandidos e monstrengos cujos ideólogos são Nicolau Maquiavel, Alexandre Dugin, Hegel ou Olavo de Carvalho, este último que dizia de forma maquiaveliana e maquiavélica primeiro antes e depois durante o desgoverno Bolsonaro que seria "contaminação ideológica" a ética na política, e ele chegou a colocar a Igreja Católica na política como ideologia, querendo impor a tomada de espaço físico, bruto e materalista do grosso, por pessoas no lugar de outras. Iríamos, então, idolatrar os belos olhos azuis de Bolsonaro, eu já disse isso em outro artigo aqui neste meu blog, porém, ao contrário política é sim disputa de ideias e de princípios e mesmo sem um cargo, por conseguinte, teóricos fazem política. O maior ativismo não é o de atos concretos de construir uma ponte ou fundar uma estatal, mas é sim, o de fazer a cabeça funcionar e funcionar de tal forma que ela se curve à revelação divina da fé católica e não acabe sendo um Olavo de Carvalho que tem como filho, instruído por ele, um Tales de Carvalho agora foragido por aliciar mulheres para a sua seita islâmica.


O bem, a moral, a verdade são soberanos. Opor arte ou técnica e a moral para propiciar maquiavelianamente a má política só gera em algo como na oratória e retórica que se possa falar muito bem e de forma retumbante sobre uma suposta importância de comer cocô, porém, não tem jeito, sapientiam autem non vincit malitia, cocô não melhora e não presta para comer digam o que disserem com os discursos os mais brilhantes.

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