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terça-feira, 28 de maio de 2024

"Frociaggine", homossexualidade e a inversão em geral: o império da tolerância

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu fiquei sabendo hoje à tarde, dia 28 de maio de 2024 no site noticioso G1 nesta hiperligação aqui, que no dia 20 deste mês em uma reunião a portas fechadas com bispos italianos da conferência episcopal local deles que o Santo Padre, o Papa Francisco usou um termo pejorativo para a nossa comunidade LGBTQIAPN+ que é o frociaggine que em português é o vulgaríssimo e ofensivo "viadagem" ou "bichice". A notícia vem no comum hoje modus operandi para evitar o ativismo judicial na imprensa que é o uso do futuro do pretério, o Romano Pontífice "teria" dito, pois com efeito não se tem certeza se ele o disse, apesar de logo depois da repercusão na imprensa o Pontifex Maximus pediu desculpas do palavriado usado, segue-se que pelo jeito ele o disse, sim. Disse o Papa que os seminários italianos estão cheios de "viadagem", estão cheios de pessoas com inclinação homossexual do sexo masculino pretendendo ser padres, sem levar-se em conta o mérito congruente dos castos, apesar de homossexuais, em tais seminários.


O jargão frociaggine do Papa e popularíssimo pode mais uma vez largar a nós, invertidos, à intempérie. Eu já ouvi aquele sujeito vesgo e feioso, cismático, chamado Diogo Rafael Moreira, já vi na internet outra inversão, que é o nome dele como Rafael Diogo, o segundo deve ser o verdadeiro. O estrábico no corpo e na alma na revolta cismática, de achar que o último Papa teria sido Pio XII, mas no caso eu o julgo idôneo quando ele citou vários santos de primeiríssima classe que junto com a Legenda Áurea dizem que, para Deus mostrar o seu poder aos pagãos tão praticantes de atos homossexuais, que quando do nascimento do Senhor Jesus Cristo, nós todos, homossexuais, morremos. A intempérie aí é atroz, é a morte mesmo, pobres de nós se formos homossexuais praticantes, há os castos que estão absolvidos, se bem que "homossexual": eita palavrinha equívoca que é esta que vai de uma inclinação à uma prática, acabando por punir temporalmente aqueles que homossexuais, porém, são absolutamente continentes.


Não é só uma palavrinha mal colocada por um Papa, mas é o caso da revelação do que em círculos mais próximos do poder na Santa Madre Igreja eis como é duro o que o Papa e o alto clero realmente pensam, ou mais propriamente o que pensa Francisco, de certos pecadores como nós, LGBTs, e logo este Papa Francisco que para fora diz ser e fazer pela chamada inclusão sendo beneficiário no que se refere à inclusão. No íntimo o Papa sente o que o mundo dito normal de fato acha de nós, os execráveis invertidos, é tudo frociaggine, "viadagem" o que por acaso fazemos ou sentimos, no caso dos seminários católicos, pois que eu aposto que em tais lugares muitos ali acham-se aqueles que têm alguma vocação sacerdotal, apesar do acidente da inversão.


Deveras a questão da homossexualidade e da inversão em geral, hoje em voga e turbinada ou até confusa com as teorias de gênero, tudo isso é deformidade, nós, LGBTs somos anormais, somos terríveis pecadores, em particular aqueles de nós que formos praticantes. É um fato sonante que o certo realmente é o pênis e a vagina, o macho e a fêmea unidos em uma união exclusiva, até que a morte os separe e aberta à vida e que assim nós, homossexuais e demais LGBT junto com o resto de nossa sopinha de letrinhas se tivermos sorte que sejamos tolerados. Não é questão de raça a homossexualidade e os demais invertidos ou aqueles da pretensa fluidez de gênero, a atual lei anti-homofobia do Brasil é por isso iníqua, pois coloca a homofobia como racismo. Se é assim eu diria que isto é uma sentença de um psicologismo e aí, sim, uma lei racista, de um determinismo férreo que não daria a opção do celibato, da castidade e da continência a nós, LGBTs.


O império deve ser o da tolerância se nós, homossexuais, tivermos sorte. Quem não concordar biologicamente, começando por aí, depois racionalmente, em moral e teologicamente conosco, ok, este tem razão e muita razão e estão conformes a própria racionalidade humana e mais ainda conforme a única fé e religião divina e verdadeira que é a católica ou a única religião que construiu organizações estáveis transnacionais pelo menos na parte ocidental do mundo. Mas, que tolerem-nos, para isso serve a tolerância e também a misericórdia e a humanidade. Muitos de nós, gays e demais LGBTs somos castos, apesar de usarmos para assumirmo-nos a palavra equívoca "homossexual" para nomearmo-nos. Se formos castos é grande e excelente coisa e aqueles que de nós que formos invertidos praticantes, por favor, aturem-os, porque o que seria o nosso amor, se é amor, é por acaso invertido, todos nós temos defeitos e ou diferenças. Amor que não ousa dizer o nome tal amor. Conforme já disse o sábio Conde Loppeux de la Villanueva (Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira), um influencer digital insuspeito de ser alguém de esquerda e ateu: ele já viu com os próprios olhos gente gay realmente gostando de seus parceiros.


E conforme diz a se houver alguma sabedoria moderna, porque veritas filia temporis, haveria a diferença entre as palavras e as coisas ao longo do tempo. O que é hoje um homossexual e demais pessoas da questão contemporânea de gênero que querem ter filhos, uma família, um relacionamento estável se comparado à pratica invertida homossexual dos pagãos, prática inclusive ritual de suas religiões? As palavras são as mesmas, todavia a coisa parece ser outra. É necessário o mínimo de tolerância e de conhecimento das coisas.

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