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Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Paulo Ghiraldelli Júnior

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Paulo Ghiraldelli Júnior é especialista no argumentum magister dixit, o argumentum ad verecundiam. Por que? Porque ele vendo que o poder esquerdista que o laureou doutor, mestre e graduado em algumas áreas do conhecimento por gente como ele da esquerda que domina as universidades, agora tal poder estar ameaçado pelos ventos de direita, ele usa de carteirada, uma pretensa autoridade oriunda de seus títulos para refutar os seus adversários, mas sem substância alguma, porque se houvesse alguma tais tipos de argumentos espúrios não seriam usados por ele.
 
 
 
Um exemplo do apelo de Ghiraldelli a tal argumento espúrio foi o famoso caso na internet do entrevero entre Olavo de Carvalho e Paulo Ghiraldelli em o qual Olavo teria demonstrado que na verdade Ghiraldelli não leu a República (do grego, Politeia) de Platão, ou se a leu, mas, para não concordar com Olavo, ele fez uso da carteirada, então, Ghiraldelli teria tentado desonestamente refutar Olavo dizendo que Sócrates não se referiu aos filósofos como os amantes do espetáculo da verdade que foi exatamente o que Sócrates fez referência.



Porém, eu não acho que Ghiraldelli seja de jogar-se fora, eu aprendo muito com ele, sobretudo, no que ele diz da economia, apesar do apelo que ele faz ao materialismo histórico e dialético que é o economicismo próprio da escola marxista. Eu não sou materialista, sou cristão, pego mais por uma noção metafísica do homem e do mundo radicada no pecado, na soberba, para explicar os males do mundo que constituem o mundo transtornando-o. Com relação à explicação política que Ghiraldelli dá relativamente à situação política brasileira atual parece-me muito concreta que é que Jair Messias Bolsonaro não quer dar golpe algum, pois as elites financeirizadas estão no poder com ele no Palácio do Planalto, mas o que ele quer é um radicalismo capitalista de tipo anárquico, o anarcocapitalismo ou neofeudalismo onde o Brasil tornar-se-ia um moro da cidade do Rio de Janeiro, um Rio das Pedras, comandado por milícias, tráfico de drogas e igrejas evangélicas caça-níqueis onde o dinheiro do crime das milícias e do tráfico é lavado em tais igrejas. Ou seja, Bolsonaro estaria destruindo algo como a República, através da democracia para esgarçá-la, por exemplo, no que Bolsonaro fez ao criar um ministério da saúde paralelo durante a pandemia eximindo-se de sua função executiva e ao comprar vacinas que não funcionavam cobrando propinas através de seus office-boys.

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