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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Cigarro, diálogo e a polarização

Autoria: João Emiliano Martins Neto


O cigarro de tabaco, hoje repudiado e expulso de estar em lugares decentes como algo prejudicial e o cigarro é algo prejudicial, de fato, que o diga tantas pessoas com câncer no pulmão, na língua, em que pese a prevalência da origem genética do câncer e também um mal como o enfisema pulmonar contra quem é fumante como eu, mas o cigarro pode ajudar muito na busca pelo diálogo e entendimento. Eu digo por experiência própria, pois eu sou fumante, quem fuma, escuta mais, tem mais paciência, está mais predisposto à reflexão diante do que uma outra pessoa esteja dizendo-lhe vis-à-vis. A polarização atual que afeta o Brasil e o mundo é bem mostrada pelo secretário da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, que abriu hoje, dia 21 de setembro de 2021, Festa de São Mateus, na abertura da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Guterres fala em nome de uma instituição como a ONU que tenta um diálogo entre os povos que antes na época do domínio da Igreja Católica era o mundo conhecido um só em Cristo Jesus, hoje, ou desde a Reforma Protestante do século XVI, em particular por causa do germanismo nacionalista de um Martinho Lutero, perdeu-se a unidade do mundo como uma só família de irmãos tendo a Deus por Pai.


Muito da rigidez de um povo como o brasileiro que é profundamente conservador, quanto a rigidez somada ao sectarismo de direita e esquerda que querem liderar esse povo vem da falta de umas boas tragadas de cigarro de tabaco, a fim de ouvirem mais o outro, o diferente e o diverso, sempre, claro, buscando-se a unidade, porque, bem diz o grande filósofo Olavo de Carvalho e em grande medida culpado pela polarização atual no Brasil, mas Carvalho dizia que mente é rebelde a que não se busque o absoluto, a unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa, a busca do uno que no final das contas é Deus.


O cigarro pode ajudar no diálogo para que a cegueira diante da pandemia ou sindemia do novo coronavírus não seja uma bandeira cega e obtusa contra o tal "passaporte sanitário", a que se referiu Jair Messias Bolsonaro em seu discurso que ecoa o que sectos religiosos e políticos fanáticos ensinam, hoje, na ONU, porque é evidente que há uma montanha de cadáveres de pessoas que pereceram por causa da Covid-19. Cadáveres que podemos tropeçar, por assim dizer, na rua como nas ruas do Equador onde cadáveres eram abandonados nas ruas de tal País por seus familiares para serem levados pelas autoridades sanitárias daquele lugar. Então, quem busque o diálogo e o entendimento e caso precise e não esteja deixando de tomar regularmente um bom antipsicótico para voltar para a realidade tal qual é o meu caso que tomo o risperidona todos os dias, graças a Deus; quem não esteja precisando cuidar da própria cabeça o que seria o caso de Jair Bolsonaro, tal pessoa deve defender o tal "passaporte sanitário" e com isso obrigar a todos os que podem que se vacinem contra a peste que veio daquela tirania que é a China, um capitalismo de Estado que tem a mesma voracidade do capital em todo o mundo e em particular no Brasil que com a direita no poder defende o mesmo capitalismo selvagem ganancioso que devasta as florestas e desperta males desconhecidos.

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