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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Friedrich Nietzsche, a farsa que é o protestantismo, a presença de muitas mulheres e eu

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Os amigos Lou-Andreas Salomé, Paul Rée e Friedrich Nietzsche


Friedrich Nietzsche percebeu a farsa que é o protestantismo moralista cujos ditames de bem e mal, por isso ele queria tanto ir além do bem e do mal, provém de um livro chamado Bíblia Sagrada que mesmo sendo o Livro, o livro por excelência é apenas mais um livro, um best-seller, digo de passagem, todavia, que desconectado da realidade é apenas uma imposição de pastores protestantes a berrarem de seus púlpitos, pastores gostam de gritar e Nietzsche em seus textos parece estar gritando. Mas, Nietzsche, doente, com isso não viu o cristianismo como um todo que inclui o catolicismo romano, que o bigodudo expressamente dizia ser uma "niaiserie", seria uma tolice, ao comentar o estilo na opinião dele jesuítico de Auguste Comte, que era um filósofo francês de origem católica. Tudo isso ocorreu na vida de Nietzsche, eu acho que é porque ele foi criado em meio a um excesso de mulheres, visto que seu pai, o pastor luterano Carl Ludwig Nietzsche e seu irmão morreram na mesma época, Nietzsche até sonhou com o desaparecimento de ambos, o que psicologicamente corrobora o ateísmo do alemão, pois o ateísmo é psicologicamente em larga medida uma forma de degeneração, fruto de traumas com a figura do pai. Eu sei bem o que é ser criado por um excesso de mulheres, e acabar mal, pois eu tive o dobro de mulheres em minha vida que Nietzsche teve por perto, e mulheres hostis a mim: uma mãe muito severa e histérica e uma irmã invejosa e rancorosa. O prussiano teve por perto apenas Francisca, sua mãe que era muito exigente e sua irmã Teresa Alexandra Isabel. No meu caso, paralelo ao do poeta-filósofo, eu sou um homem fraco, covarde, temo as mulheres como a demônios, odeio-as. Nietzsche não era gay como eu o sou, contudo, não conseguiu engatar um relacionamento com Lou-Andreas Salomé que era uma companheira de farras junto com o judeu amigo de ambos, Paul Ludwig Carl Heinrich Rée, que morreu assassinado por bandidos em um bar em meio a uma noitada de farras, e enquanto, como eu disse, eu ainda sou homossexual, se bem que a causa psíquica da homossexualidade é um mistério não se pode sempre culpar mulheres muito dominadoras, protagonistas e histéricas que tenham convivido com um menino.

 

Friedrich Nietzsche é a prova de que foi insana a revolta de Martinho Lutero, pai da facção religiosa a que pertencia a família de Nietzsche por muitas gerações, que diante da Dieta Imperial de Worms (Reichstag zu Worms) não quis se retratar, mas disse que sua consciência é cativa à Palavra de Deus. A consciência de Lutero seria cativa à Palavra de Deus escrita em um livro, a Bíblia Sagrada, é de notar-se a desconexão com a realidade, como se a Bíblia, apenas um livro, não fosse parte do real, restou em Nietzsche uma obra onde ele tentou ultrapassar o bem e o mal para um mero livro, dizendo que tudo o que se faz por amor, talvez Nietzsche chamasse a realidade de amor, faz-se para além do bem e do mal.

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