Autoria: João Emiliano Martins Neto
O que é a vida? Essa era a pergunta que um ateu e esquerdista (pura redundância) como Antônio Abujamra fazia aos seus entrevistados. Era uma pergunta que ele fazia repetidamente e o efeito disso é que o entrevistado acabava dando uma resposta metafísica e espiritual à tal pergunta, então, Abujamra quando chegava a tal ponto não perguntava mais. Não mais perguntava, porque perguntar ofendia o questionador pretensamente crítico que era Abujamra, porque é óbvio, ofende propor algo espiritual e metafísico para alguém materialista e ateu que é o que ocorre com qualquer esquerdista, e com qualquer direitista bolsonarista que coloca a economia acima das vidas que precisam ficar em casa nesta pandemia do novo coronavírus. A coisa ultrapassa a natureza sensível e o esquerdista ou o direitista bolsonarista chafurdado nos problemas sensíveis políticos, sociais e econômicos não sabe mais responder.
Sócrates dizia que viver é estar doente durante muito tempo, que a vida prolongada vai tirando do homem a locomoção, a visão, a audição e a memória. Então, dito isso antes de morrer Sócrates pediu que os seus amigos oferecessem um galo para ser sacrificado ao semideus Asclépio curador. Sócrates era um homem piedoso, era um homem da religião de seu povo e época. A Filosofia começou na metafísica hoje desprezada pelos tagarelas sofistas da grande mídia e das universidades. Começou a Filosofia com o além do mundo sensível, começou provocada pela religião do deus de Delfos, através da pitonisa, que disse a Querefonte, amigo de Sócrates, que o homem mais sábio da Grécia era Sócrates. A Filosofia começou pela religião, claro que com uma atitude cética de Sócrates,o ceticismo é um excelente método filosófico, pois ele não se via como alguém sábio, segue-se daí que passou a dialogar com todos de Atenas que diziam-se sábios e viu que eles nada sabiam, tampouco Sócrates, mas ele tinha consciência de sua ignorância o que é chamado de douta ignorância.
Sócrates ofereceu pela sua vida prolongada, ele morreu aos 70 anos, um sacrifício, fez uma obra de piedade para a cura do homem que quanto mais vive mais padece, mais estaria doente, segundo a sabedoria socrática. A vida tem algo de sobrenatural que o homem deve a Deus, a prova é o desaguar no mar da metafísica e do espiritual a pergunta reiterada sobre o que é a vida feita por Abujamra. É humano, demasiado humano o apelo espiritual quando o questionar profundo, radical e sistemático próprio da Filosofia é ao homem feito, começando por uma sentença de origem espiritual e metafísica religiosa que o filósofo busca entender que foi o caso da resposta da pitonisa a Querefonte.
A esquerda e os bolsonaristas materialistas hão de apodrecer neste mundo doentes em suas vidas empanturradas de álcool, comida e sexo deste mundo que passa, mas que poderiam ter em Asclépio curador ou no Cristo médico pelos sacramentos da confissão e no caso específico do Cristo médico por meio do sacramento da unção dos enfermos por gratidão a Deus, sobretudo, e com isso a cura e o milagre viria a sanar-lhes o corpo e alma em um mundo que passa, que envelhece e que por isso o destino é a decomposição, o tornar a ser pó, revelando o nada que é todo orgulho de autossuficiência do ateísmo filosófico esquerdista ou prático da direita bolsonarista.
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