Na prática

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Samuel Câmara

Na prática eu faço proselitismo religioso. Na prática eu prego que a religião verdadeira, revelada por Deus pelo Deus único e trino verdadeiro Criador do céu e da terra, é a religião católica romana. Eu não posso negar que eu não sigo a orientação ecumênica dos papas das últimas quase seis décadas depois do Concílio Vaticano II.

Eu digo mesmo que é coisa do demônio o protestantismo com suas inumeráveis seitas divergentes que colocam a salvação da alma humana em uma roleta russa, largada à própria sorte de literalmente errar, de forma errática, andarilha, por um sem número de erros teológicos e eclesiais aqui no Brasil de hoje dominados por líderes protestantes, os pseudo pastores, caça-níqueis que só pensam em dinheiro e em poder.

Eu lia uma entrevista concedida à Folha de S.Paulo, por um ser nojento chamado Samuel Câmara que é presidente e pastor, pseudo pastor, de uma seita Assembléia de Deus, a primeira que surgiu no mundo em minha cidade de Belém, a capital do Estado do Pará, e vi ali uma figura escorregadia, ensaboada, muito diferente do absolutismo, e estridência, contudo, ao mesmo tempo alguém com maior sinceridade que é um Silas Malafaia. Câmara usa a fé cristã para o poder e o farejar moedas. Eu o conheci pessoalmente, ele detestava-me por eu sofrer de uma doença mental, zombava de mim do próprio púlpito citando versículos bíblicos, não tinha misericórdia. Certa vez ele chegou a citar em favor dele Apocalipse, onde o Cristo endereça uma carta à Igreja de Laodicéia que dizia de si mesma que tinha muito dinheiro e não precisava de mais nada. Câmara, com isso, em um discurso em sua porca seita onde ele é a cafetina citou a favor de si o que era uma condenação do Salvador contra os laodicenses. Câmara junto com um irmão, Jônatas Câmara, foi acusado no passado de lavagem de dinheiro, eu até o chamei de bandido, na cara dele, por isso, ele correu da minha frente. Um outro irmão de Câmara, Silas Câmara, presidente da tal Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, é acusado de ilícitos.

É esse tipo de gente como Câmara, Malafaia que recebeu de um corrupto uma doação de 100 mil reais em um culto, e tantos outros safados eclesiásticos protestantes, tal qual aquele Valdemiro Santiago, o do chapelão de fazendeiro, que vendia feijões mágicos por milhares de reais, ou também uma Flordelis que matou o próprio marido que era outrora filho de si mesma em sua grande família, é esse tipo de gente, é esse novo clero espúrio, que deve ser denunciado junto com a falsa religião deles onde eles usam o patrimônio espiritual cristão de valor e substância incalculável para o seu próprio proveito pessoal. São criminosos, são falsários, são hereges, estão sob o império de uma obsessão demoníaca terrível. 

O protestantismo é uma farsa diabólica com seu pilar principal que é a justificação somente pela fé, a reducionista e irracional sola fide, que leva o homem à presunção de já estar salvo e assim pecar contra o Espírito Santo. Isto deve ser denunciado, não há, de fato, acordo com o erro e com o mal cujas formas mais acabadas eu vejo aqui no Brasil em figuras tenebrosas do neopentecostalismo como Edir Macedo, os picaretas já citados acima e talvez o pior de todos que é Samuel Câmara que com um discurso menos apaixonado e racional detém de maneira muito mais sorrateira e engenhosa a verdade pela injustiça, atraindo destarte a ira de Deus do alto do céu.

Na prática, então, eu sou simplesmente católico, o Concílio Vaticano II, um concílio pastoral, não gozou de infalibilidade como todos os outros concílios que o antecederam. Segue-se daí que eu faço e farei, se Deus me permitir pela interseção gloriosa da Madona Santíssima e de São José, a minha parte, anunciarei a verdade e verdade é verdade católica, é a verdade revelada, divina, infalível e absoluta. Amém.