Autoria: João Emiliano Martins Neto
A realidade é a coisa, é o ser, é o encontro com algo que pode ser percebido, é o encontro com algo que pode ser palpável, é evidente que nem sempre de forma material imediatamente palpável, mas que aponta pela exatidão conceitual ao que de fato é.
A realidade hoje no Brasil é o que o conceito de desonestidade aponta para uma pessoa, o presidente da República, algo palpável, Jair Messias Bolsonaro. Por que? Porque eu soube ontem, dia 04 de março de 2021, festa de São Casimiro, no excelente canal no YouTube do filósofo Doutor Paulo Ghiraldelli Júnior que Jair envenenou o povo brasileiro para pagar dívida de campanha com um empresário que conseguiu 153 milhões de reais do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para produzir em sua indústria farmacêutica o medicamento cloroquina ou hidroxicloroquina sem nenhuma comprovação no combate à Covid-19. O Exército Brasileiro era apenas uma fachada usada para dizer que seria tal instituição que produzira o falso medicamento que trataria da Covid-19.
Eis o real no Brasil atual, achava-se que Bolsonaro apenas tinha a ideia equivocada e ignorante de ser negacionista ao ser contra o uso de máscara, o distanciamento social: o lockdown, e a vacinação, a fim de se combater a peste de coronavírus que há mais de um ano vem cancelando o mundo para si mesmo, além de fazer propaganda de cloroquina, algo inócuo cientificamente no combate à peste, não, Bolsonaro em conformidade com a exatidão do termo ideologia, usou a cloroquina ou hidroxicloroquina como um vestido de ideias para cobrir a sua nudez, a nudez vergonhosa de um homem que para chegar ao poder de qualquer maneira pegou dinheiro de um empresário venal, e precisava pagar-lhe, para isso fez uso de um ideário obscurantista negacionista do real de que estamos diante da mais grave ameaça à espécie humana que é o novo coronavírus que só esta semana já matou mais de 2000 pessoas em um só dia no Brasil.
A direita, força política à qual eu sou filiado, que se pretende campeã em defender o real, uma verdade universal contra a alucinação que é a esquerda que descarta o conhecimento, enfim, o universal em prol apenas de uma poeira desconexa e cega nominalista, mas é esta força política, a direita, que no poder nega a verdade, a realidade, em nome do poder sem nenhum pudor.
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