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sexta-feira, 12 de março de 2021

Uma afetividade entre o perigo e a promiscuidade

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

É no horário da noite e da madrugada que eu sofro terríveis tentações sexuais. É nesse horário em que eu percebo o meu coração que é o órgão do afeto enraizado neste mundo passageiro, percebo a minha afetividade erótica sexual entre o perigo e a promiscuidade. O perigo da noite com seus ladrões e de seres humanos que vendem os seus corpos por algumas poucas dezenas de reais.


Disse o Cristo que onde está o teu tesouro aí estará o teu coração e eu percebo que o meu tesouro está no risco, no perigo da noite com uma multiplicidade de parceiros jovens e rústicos que eu posso encontrar em tal horário, há aí a promiscuidade. É um coração o meu destinado a perecer, porque tendo por tesouro a juventude passageira e o não fixar-me em um parceiro amoroso algum, não ser fiel torna o meu coração, a minha afetividade, falsamente entregue a nenhum coração humano.


É evidente que a transgressão que é a minha sexualidade orientada ou desorientada para a homossexualidade tão discriminada socialmente que é o que lança-me à promiscuidade e ao perigo, mas mesmo na homossexualidade se um dia eu descobrisse um verdadeiro amor, se também o meu temperamento sagitariano não fosse dado à uma ideia de liberdade sem limites, o pecado mortal e maldade da homossexualidade ficaria enfraquecido, porque faltar-lhe-ia a infidelidade.


O perigo da noite nas ruas, o sexo, a vida de solteiro somada à homossexualidade sem dúvida alguma que lançam o coração humano, a afetividade, à uma roleta russa que embota o entendimento humano que é destinado à consideração que este mundo sensível não deixa ver o ideal, a verdade, em que cada coisa deste mundo é apenas uma sombra. Que o Divino Jesus e o Divino Platão valham-me, valham-nos.

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