Autoria: João Emiliano Martins Neto
Se eu fosse escritor, eu com arte, pelo menos na forma de um conto ou no limite em um romance ou na forma quase mística e profética da poesia, eu diria sobre uma ideia que eu tive ao admirar a face de um rapaz, ó admiração forte e constante em minha vida, vigilante na rua, diria eu escritor, se o fosse, que a homossexualidade, o amor que não ousa dizer o nome e que é o infortúnio da afetividade, é algo que é o corte do homem para a infinitude metafísica.
Aquele rosto masculino, uma parte do corpo do homem, imagem sensível aos olhos, o intercurso sexual com aquele homem pode reduzir-nos a nós, homossexuais, a cinzas. Pode impedir-nos o acesso à verdade como argumentou Sócrates ao fogoso Alcibíades que desejava carnalmente o grande mestre. Nem mesmo um relacionamento fiel homossexual é justificado, não há justificativa nem mesmo racional, diria ninguém menos que o próprio Jesus Cristo a Santa Catarina de Siena, quando o Redentor em uma aparição mística disse que pela razão o homem pode superar a homossexualidade. Ó burrice nossa homossexual de cada dia.
Bom, eu não sou escritor, então, espero que mesmo que sem arte eu tenha expressado para ti, aqui, caro leitor, o risco sério de naufrágio, mais uma vez aqui fala o náufrago que é o filósofo por excelência sendo desde Sócrates a filosofia uma preparação para a morte, em que eu me encontro homossexual que eu sou, corro o risco do pecado mortal e de converter-me em cinzas ao apegar-me ao pó e cinzas que é todo ser vivente em sua finitude com sua amoralidade flagrante.
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