Autoria: João Emiliano Martins Neto
A hora e a vez da filosofia se dá quando ocorre a emergência da razão humana, acho que era o mestre Olavo de Carvalho que dizia isso quando referia-se à atividade mesma do jornalismo onde por meio do qual a razão não se segura mais e algo até incendiário conclui das informações que recebe diárias da imprensa vindas do teatro do mundo. À emergência da razão humana, o buscar-se a verdade do ser e dizê-la é um compromisso moral e lá na frente político do filósofo, pois que diria em um certo sentido que filosofia é política e vice-versa como é o caso claramente aqui. Ontem mesmo eu escrevi uma thread na rede social X que quase que eu apago por comprometer a minha questão homossexual que a mim é um drama cruel ao eu criticar a inversão como uma decadência. Quem me dera de uma vez por todas a pureza e a castidade e ainda mais longe de mim politicamente alguma punição para atos homossexuais e demais LGBTQIAPN... As vezes eu penso em uma punição em dinheiro por quem for pego em homossexualidade que poderia servir para obras de caridade da Santa Igreja Católica...
A hora e a vez da filosofia, porém, sempre aquém do dogma católico, ainda que a filosofia não tenha compromissos com doutrinas, ideologias e dogmas, o que se quer na filosofia é ser inteligente, o dogma católico é divino, ele dá fatos sonantes, revela algo que vai além da humana pequena razão e contra fatos não há argumentos e nem teorias, diria Olavo de Carvalho em uma sua aula sobre a filosofia no período helenístico. O dogma católico é algo factual quando da resposta do Senhor Jesus Cristo ao já um talvez um tanto cético São João Batista, comemorada a sua natividade no dia de hoje, que quis saber se o Cristo era Jesus ou se deveríamos esperar outro, ao que o Salvador respondeu: “Ide e contai a João o que ouvistes e o que vistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, o Evangelho é anunciado aos pobres..." (São Mateus 11: 4, 5)
A hora e a vez da filosofia dá-se quando o amor à sabedoria é o começo de superar-se os vieses como o apego subjetivista a grupos e facções e quando a razão com força busca a unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa, definição brilhante de filosofia dada pelo grande Olavo de Carvalho. A filosofia torna-se efetiva quando é claro ao homem que há trevas nele e que ele busca a luz e que tal luz é no fim de tudo e o seu chão o dogma da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, fora da qual ninguém se salva, pois ele sabe com Pitágoras de Samos que sábio é somente Deus.
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