Autoria: João Emiliano Martins Neto
Hoje é o dia do Papa, dia 29 de junho, só que é o dia do Papa inexistente. É fato sonante que, ainda que eu não seja pelo menos por hora sedevacante, não há mais um Papa efetivo em Roma depois da morte do Santíssimo Padre, o Papa Pio XII, aquele mesmo autor da maravilhosa encíclica Mystici Corporis Christi que dá a identidade suprema e absolutamente necessária que é a católica romana, porque divina nesta nossa época identitária de identidades fluidas e espúrias, além de vergonhosas. A identidade do romano católico que é o passaporte que só a ele é devido de cidadão dos céus. Sua Santidade Pio XII que para os parâmetros da época com cada agrupamento humano fechado em si e que assim permanecesse garantida suas seguranças por muros altos, armas e policiamento, o Augustíssimo Pio XII não deu nome aos bois na perseguição cruel que Adolf Hitler movia contra os judeus. Cada um na sua, ado aado cada um no seu quadrado, naquela época em que não havia uma tal dissoluta e ambígua amizade social maçônica como se pudessem ser amigos não raro adversários, desconhecidos da rua ignorantes, para piorar estrangeiros, apesar de mitigar distâncias o inteligente cosmopolitismo e universalismo ocidental e a saudável mistura de culturas e raças brasileira. A tal amizade social da maçonaria indiferentista religiosa, agnóstica, também covarde e fraca de diálogo inter religioso que é como agora em que as missões acabaram comprometidas. Dom Marcel Lefebvre verteu lágrimas copiosas ao ver o encontro do Santíssimo Padre São João Paulo II com pagãos em Assis onde de forma blasfema foi entronizada no tabernáculo uma imagem de Buda, com encontros de papas com pagãos membros de falsas religiões e o ecumenismo que desestimula lamentavelmente o proselitismo, que promove o protestantismo que conspurca a humana inteligência, a filosofia e contraria o primeiro mandamento. O atual Papa Francisco diz ser o proselitismo um tal "pecado contra o ecumenismo", e que consequentemente dane-se o reinado social de Jesus Cristo, dane-se a objetividade, realismo e verdade religiosa e metafísica e os judeus até Pio XII eram vistos o que aliás são, assassinos pérfidos do Senhor Jesus Cristo e com isso inimigos de toda a sabedoria, verdade e bem.
Viva o Papa, quando realmente tivermos um, por enquanto estamos sós e desorientados, ainda que tenhamos sacramentos válidos (espero que assim o sejam), e por enquanto desde São João XXIII os papas esforçam-se para serem fantasmas trajados de batinas talares brancas.
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