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segunda-feira, 5 de junho de 2023

O ódio perfeito e os clichês

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Hoje de manhã eu fui rezar o Santo Terço e diante do sacrário em uma capelinha franciscana, na Paróquia Santo Antônio de Lisboa, daqui da minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, no bairro de Batista Campos, rua dos Tamoios, e um sujeito lá perturbado mentalmente chamado Walber França recebeu-me com xingamentos, xingado-me de veado. Eis que se deu, por isso, em mim o ódio perfeito como se daria o ódio perfeito nele e em mim que também tenho a minha perturbação mental se eu fosse com ele quem sabe até ele amarrado pelos bombeiros para o tratamento psiquiátrico que é a exigência, acompanhar o maldito, do serviço estatal de atendimento de pronto-socorro, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Eu acho que doença mental e homossexualismo quando bem diante dos olhos dão a acontecer o que diz o brocardo latino, veritas odium parit, a verdade gera o ódio. São verdades terríveis, ser o tal veado e ser doido. Com clichês toscos a médica da ambulância do SAMU, pois eu liguei para o pronto-atendimento estatal de minha cidade para afastar aquela coisa de lá da Paróquia, dissera ela para mim que eu deveria ir com ele ou iria com ele para o tratamento a família dele ou algum responsável do lugar, da Paróquia. Eis todo um clichê de burocracia e ritual para uma situação limite e de perigo.


O clichê da médica é que o sujeito é um tal ser humano e não se poderia "se livrar dele", palavras minhas pelo smartphone, porque aquela coisa não é um animal. É, sim, um animal aquele Walber e dos violentos assim como eu já quebrei a casa dos meus pais inteira quando nos meus surtos psíquicos. Um sujeito doido, em surto, "é pior do que um animal", eu argumentei com ela e ela veio com mais um clichê dizendo pelo telefone que nem um animal se trata assim, assim tão mal, deve ter pensado ela, mesmo que fosse uma besta furiosa em forma humana e deformada a tal ponto da loucura que a torna isto, uma besta. 


Evidentemente que o ódio perfeito diante mesmo que da mais dura verdade gera clichês mais odiosos e indignos ainda de um ser humano que não queira ser um covarde, o meu caso e por profissão - espero que não pessoalmente - o caso da médica. Os clichês sórdidos são fruto do politicamente correto que é aproveitado pela sede de poder dos comunistas que o fomentam para usar os desgraçados do mundo como nós, os doidos e a nós, os ditos veados como massa de manobra. Aquela outra besta esquerdista das narrativas, Paulo Ghiraldelli Júnior, e eu acho que ele diz a verdade esse respeito, o politicamente correto é fruto do capitalismo que exigiria a suavidade em vista da boa consecução dos negócios.


A tentação ao ódio perfeito de gente como nós, os doentes mentais doidos varridos, tipo o tal Walber e eu e nós, homossexuais, precisamos dos clichês ou da linguagem que não é fruto de uma visão correta do ser para o obscurecimento do ser e só resta à sociedade correr o risco até mesmo de uma agressão física por parte de nós, doentes mentais, se formos fortes e violentos o suficiente, fortemente o caso do tal Walber França, para causarmos uma catástrofe.

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