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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Falsidade, cu doce e orgulho

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Hoje à noite durante uma chuva torrencial na rua de casa, na travessa Quintino Bocaiúva, daqui da minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, enquanto eu lia um clássico da literatura de ficção universal de Robert Louis Stevenson, O médico e o monstro - O estranho caso do dr. Jekyll e sr. Hyde, apareceu ao meu lado um rapaz de bicicleta que ficou ao meu lado na cobertura de um barzinho, o Studio Pub, onde eu aguardava a chuva passar lendo referido o livro. Estava tocando uma canção de Cássia Eller em que ela fala de um relacionamento afetivo, ela era lésbica e morreu no ano de 2001 de uma overdose de drogas. 


Falei para ele de uma irmã minha, Luciana Alcântara Martins, que é lésbica e que foi agredida pela companheira, ao ponto de certa vez chegar em casa com o rosto arranhado, ferido, e ter dado a desculpa esfarrapada de que o cachorro a tinha arranhado. Como eu já comentei com outras pessoas, cães não arranham e sim mulheres e gatos, além de felinos em geral. Comentando sobre essa minha irmã com outras pessoas eu citei o filósofo Friedrich Nietzsche que já mostrou-se um fino psicólogo com relação às mulheres, sobre mulher agatanhar os outros com as unhas, vale uma frase de Nietzsche sobre o lado felino das mulheres quando ele disse que a mulher é como a gata, é conflituosa. Se é como a gata, logo, arranha e não ao homem fiel bruto que é o cão.


Lésbicas são no fim de tudo mulheres, são gatas, são conflituosas e acabam arranhando foi o que aconteceu provavelmente com a minha irmã que tempos depois foi brigar na casa dos nossos pais quando morávamos no edifício San Martin. Foi a partir desta briga fatídica que meus pais descobriram que minha irmã é uma virago. San Martin onde moramos dos anos de 2010 a 2017, no nosso mesmo bairro de Nazaré da capital do Pará que vivemos desde o ano de 1988. No San Martin vizinhos que éramos de uma velha fofoqueira maldosa que me odiava quando soube que eu era doente mental. Eu evidentemente que admito que eu errei à época por não aceitar o necessário tratamento em saúde mental que eu preciso me submeter, eu sou bipolar. Ela que, certa vez, quando eu batia à porta de casa no referido San Martin, ela covardemente xingou-me de doido do lado de dentro da porta do inferno que é a casa dela, aí fica fácil de ser atacar alguém, a porta serve de proteção. Isto tudo lá pelos idos dos anos de 2010.


Isto tudo lá pelos idos dos anos de 2010 a 2017 nesta Belém do Pará tórrida de quente em seu clima equatorial onde fervem em um caldeirão os são valores conservadores católicos romanos aviltados por uma elite niilista, cética, ateia e comunista brasileira, ferve junto com a covardia, brutalidade, falsidade, a hipocrisia, o jeitinho brasileiro malandro de nós, brasileiros, e da velha em questão e da filha dela lá no San Martin que acabou, por ser outra fofoqueira, ameaçada de processo judicial por outra irmã minha, a Marta.


Falsidade, cu doce e orgulho como eu intitulei a este meu artigo, porque o rapaz que parou de bicicleta na cobertura do Studio Pub, eu identifiquei-me a ele como homossexual, tal qual ele admitiu que é homossexual, dizendo que não mentiria sobre a condição afetiva invertida dele, parece que ele não é dado a dizer a verdade sobre si mesmo. Falsidade, cu doce e orgulho, porque o rapaz dizia-me que além de preferir um parceiro sexual "machão", entre aspas, porque um verdadeiro machão, genuíno, heterossexual pela própria definição de ser heterossexual, parece-me claro que jamais faria sexo com alguém do mesmo sexo, eu ponderei a ele. Pois ele sentiria nojo do corpo masculino do outro, eu disse para o rapaz. Pensando melhor, não só por nojo do corpo do homem, o homem comum também tem falta de desejo sexual por gente do mesmo sexo, ele que é o heterossexual, a pessoa normal. 


Homossexuais à semelhança do rapaz de bicicleta e eu mesmo gostamos de nos enganar com a falsidade, a aparência dos ditos "machões" que fazem sexo com seus iguais, homens. Talvez seja um tipo de fetiche. Então, o rapaz lá me dizia que um homossexual mais afeminado pode dar um avião para ele que o suposto "machão" faz-lhe cu doce e com orgulho, conforme eu mencionei o orgulho no parágrafo supra, com orgulho o tal "machão" não queira admitir que é simplesmente um homossexual. Ou na verdade só um bissexual ou quem sabe uma pessoa simplesmente gay confusa, não que a ambiguidade bissexual, já não seja por si mesma confusa.


Falsidade, cu doce e orgulho, vai longe, bem longe, hoje com o sex lib talvez bem menos, as trevas em que nos encontramos a nós, homossexuais ou bissexuais, em geral. Somos tipo o sr. Hyde do romance de Stevenson, somos vistos como deformidades, daí sobretudo a falsidade e orgulho, assinalados, não raro sejam as nossas válvulas de escape e maneira de sobrevivência como ratos e baratas covardes. Eu espero que a minha irmã fuja dos relacionamentos sáficos dada a violência e ciumeira deste meio. Que lembremos nós, homossexuais, da Virgem Maria quando de nossas tentações, pois Ela é a Virgem puríssima, castíssima, do amor mais puro e é um seguro refúgio contra os assaltos de Satã e de nossas paixões nestas nossas paixões sexuais.

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