Autoria: João Emiliano Martins Neto
Santo Antônio Maria Zaccaria |
Valei-me, Santo Antônio Maria Zaccaria. Tu que nos ensinaste, se estivermos fracos para uma reforma deste mundo, a carregarmos a cruz. A carregarmos a cruz se quisermos uma reforma neste mundo, não raro ainda mais nos dias de hoje de eclipe da Igreja de Cristo largado a si mesmo. Eu pequei. Eu quis que valesse a minha autossuficiência. Quis que valesse a minha razão e vontade solteiras em trevas sobre trevas. Acreditei mais nos sentidos, na carne, fiquei com a minha finitude. Acreditei mais no que posso ver, tocar, sentir como o sexo que a mim tanto atormenta, o sexo que é algo em que há fortíssimo apego aos sentidos.
Eu e minha imagem de Santo Antônio Maria que se encontra em meu oratório |
Valei-me, Divino Antônio para que a cruz seja o meu trono e glória como a cruz foi para o Senhor Jesus Cristo o seu trono e glória na capacidade de sofrer e no escondimento. Que eu seja o corpo de Cristo, membro de sua Santa Igreja Católica, com Cristo mesmo em que total esmagamento, ferimento e adoecimento pela mortificação de meus sentidos, pela submissão de minha razão finita à infinitude do dom sobrenatural da fé e do guiamento e disciplina dos sagrados pastores, vencendo a soberba, a ira, a cólera e a covardia, vícios que colaboram uns com os outros. Que a cruz seja o meu trono e glória por uma ciência perfeita. Amém.
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