Autoria: João Emiliano Martins Neto
Quem quer que já tenha pecado muitíssimas vezes e pior, gravemente, e mais gravemente ainda no pecado imundo contra a natureza que é a prática do esporte (homossexualismo) e para piorar mais que tudo, no caso de nós, ratos e baratas covardes, eu sou um grande covarde, além de eu ser homossexual o que é menos ruim, sabe do prazer que sentimos seja por causa de um pecado grave qualquer que seja, seja para piorar por causa da homossexualidade, seja o que é o cúmulo por nosso apego à nossa condição rastejante, mesquinha de nosso vício o pior de todos que é o de sermos ratos e baratas covardes e na certa haveria um prazer aí que agora neste instante não me parece muito claro, mas, na certa que há um tal afeto que prazer tão abissal de tão baixo e pecaminoso a tal ponto que nós, os covardes ratos e baratas somos os primeiros da fila, segundo o livro do Apocalipse, a sermos precipitados no inferno e já vamos tarde para lá dado o que há de horrivelmente nojento em um ninho de ratos, poderia ser de baratas, que nós, os veadinhos, frouxos e medrosos na certa que gostamos de estar ali entocados, escondidos longe da luz do sol da informação que nos dá o conhecimento do real que não tinhamos o direito, nós, os covardes, de desconhecê-lo.
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