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domingo, 25 de junho de 2023

Um navio fantasma em Lisboa

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Acabei de me lembrar ao ler uma postagem no Facebook de que aquele navio fantasma e casa caindo aos pedaços está se aproximando da capital de Portugal, Lisboa, para a Jornada Mundial da Juventude que neste ano será na Terrinha. A Igreja Católica que se tornou uma pocilga depois das reformas do maldito conciliábulo Vaticano II. Que Deus me perdoe de falar assim de um concílio convocado por um Santo Padre, o Papa, mas, é como eu vejo que as coisas são, são sinceras aqui as minhas palavras. Apesar de que outrora aqui mesmo neste meu blog eu tentei compatibilizar e elogiar o Concílio muito por ignorância e, claro, no meu caso, por covardia do rato e barata que sou eu.


Concílio que nos deu um neoteólogo tipo o Santo Padre Bento XVI (Joseph Ratzinger), com todo respeito por ele ter sido Romano Pontífice, contudo, ele que impôs sobre o dogma a história, em um historicismo, substituindo a história sagrada, dessacralizando-a e dessacralizando a Sagrada Teologia ao por o anthropos sobre o theós. No livro Jesus de Nazaré de Ratzinger, o qual eu não li, mas já ouvi dizer de uma autoridade no assunto que é o excelente Diogo Rafael Moreira do canal Controvérsia Católica no site YouTube, o futuro Papa Bento XVI usa um método existencialista para a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ou seja, baixou o Jean-Paul Sartre na Igreja Católica com a miopia e desarranjo próprios do existencialismo onde se perde a acuidade especulativa e intelectual para não se considerar o que seja uma essência, no caso a essência do homem que é ser o animal racional, o homem vai ao sabor dos ventos e das circunstâncias moldando a si, "condenado a ser livre" (SARTRE), como uma massa de modelar, a "masssa oblonga" de Sartre. Adeus à pobreza, até miséria, quiçá o derramamento do próprio sangue dos santos mártires, pois que o homem é menos ele mesmo e mais levado semelhante a um saco vazio pelo vento das circunstâncias por mais duras, contrárias e chantagistas que elas sejam.


Lá vai singrando à Lisboa o navio fantasma e casa caindo aos pedaços que se tornou infelzmente a Igreja de Cristo. Se não fossem os sacramentos sempre válidos que serão ministrados e celebrados pelo Santo Padre e os demais padres ali na Terrinha, só restaria uma casa muito engraçada, sem teto e sem nada.

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