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sábado, 28 de novembro de 2020

Comunismo e morte repentina

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Resumo: Um testemunho meu explicando o porquê eu não seria um mero excomungado por defender o que seria claro para mim de que na Bíblia Sagrada há um comunismo cristão ali, não marxista materialista, ateu e apóstata, mas um comunismo de raiz espiritual cristã.


Nestes dias de fanatismo político com o pessoal no Brasil e no mundo fascista de direita burro e paranoico dominando e enxergando comunismo em quem deles discorde em uma vírgula, cabe este meu artigo aqui em o qual eu quero dizer que se eu morrer de repente, e as vezes acontece que a morte ocorre de assalto na vida do homem, então, eu quero deixar claro, se alguém lembrar-se da minha memória para uma certamente que improvável diante de minhas muitas fraquezas investigação de minha santidade para uma improvável beatificação ou canonização de minha pessoa, que publicamente na internet eu já defendi algo que poderia ser um comunismo cristão na Bíblia Sagrada, no Novo Testamento, mas nem por isso eu julgo que eu seria um excomungado por supostamente defender o moderno comunismo e moderno socialismo marxistas apóstatas, contudo que por outro lado têm boas coisas como o fim da exploração capitalista e um mundo de irmãos com a partilha, mas com coisas terríveis se imiscuem em tal moderno comunismo que não é o que eu defendo por ser frontalmente contrário à fé. Como é público para mim, parece claro que há um tipo de comunismo na Bíblia em Atos dos apóstolos, capítulo 2 e versículos 44 e 45 e no capítulo 4 e versos de 32 a 37. Os apóstolos e discípulos do cristianismo antigo tinham tudo em comum e ninguém passava necessidade. Não se via pessoas pedintes com fome e sem quase nenhum dente na boca, naquela época entre os cristãos, como eu vejo hoje em minha Arquidiocese de Belém (capital do Estado do Pará, Brasil), a pedirem esmola na porta de um suntuoso templo católico mariano daqui da capital como o é a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.


Eu acho que o que a Santa Igreja reiteradamente condenou foi o socialismo moderno que é materialista onde a classe social e as condições econômicas é que determinam a consciência humana e não algo transcendente em Deus como a raiz, fundamento, luz e verdade mesma do mundo que fala ao homem em sua consciência nos milagres, prodígios, através das coisas criadas e no testemunho dos cristãos.


É isso, meu caro leitor, se ouvirdes falar de mim e acusarem-me de eu ser um excomungado por defender o comunismo ou por eu ser um filocomunista ou filosocialista, defende-me com as minhas palavras, acima. Também defende-me no testemunho da Santa Igreja Católica, renovada pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, que nos últimos 58 anos mostrou-se como o bom samaritano não a condenar, mas a auxiliar a todo homem moderno do qual surgiu o moderno comunismo e socialismo marxistas que no pecado não sabe o que faz tal homem, como disse o Cristo no alto de seu trono glorioso da cruz, pequenino e iludido tal homem moderno em sua maldade de querer emancipar-se, no caso do marxismo sócio-política e economicamente emancipado de seu próprio Deus, Aquele que é tudo em todos (1 Coríntios 15, 28).

 

E por falar em filocomunista, Dom Marcel Lefebvre, um homem sectário, ignorante, duro, incompreensivo, ele, sim, um excomungado, chamava o Santíssimo Padre São João Paulo II de ser um "filocomunista", esse Papa que em sua sabedoria soube garimpar coisas boas no moderno comunismo, que aliás não realizou-se em parte alguma do mundo, na questão da defesa do Papa aos direitos humanos e um  mundo de irmãos em uma nova ordem mundial com o auxílio da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o fascismo e nazismo tendentes no ideário nacionalista que causou duas guerras mundiais e hoje ressurgiram no mundo.

 

Reiterando, nem por isso eu sou um marxista ateu e apóstata, mas ao meu ver na Santa Bíblia parece-me claro haver um tipo de comunismo cristão, na vida dos primeiros cristãos em associação aos santos apóstolos, onde a partilha, qual ocorre na comunhão trinitária na argamassa e força do Divino Espírito Santo, ocorria entre os cristãos onde as necessidades de ninguém passavam despercebidas conforme a capacidade de cada um da comunidade podia ajudar.

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