Eu diria que um momento de minha vida que fez-me parar a fim de pensar, um meu instante genuinamente filosófico de estranhamento (thaumázein), foi quando depois de uns quatro anos de tola rebeldia contra a cruz redentora que Deus a mim destinara nesta vida, eu parara de tomar os meus remedinhos para tratar de meu transtorno bipolar. Quando voltei a tomar os referidos remédios senti logo os efeitos das doses um tanto consideráveis à época do medicamento cujo nome químico é risperidona. Estava conversando, naqueles dias difíceis, com uma irmã minha a respeito do que sentia, não aguentei o aperto no coração e chorei, ela também pranteou comigo, cumprindo o preceito bíblico.
Pensei naquele instante nos meus próprios limites, senti-me sufocado, encurralado, talvez por querer ser autossuficiente, e, louco, quisera ser como Deus. Aliás, o próprio problema bipolar é como uma droga, pois dá uma sensação de bem-estar, uma sensação deveras de autossuficiência. Todavia, se o bipolar parasse um pouco a fim de pensar, ele perceberia que está sofrendo, está sentindo coisas que pessoas normais absolutamente se desesperariam se as sentissem. Se bem que no meu caso como nunca tive o sintoma depressivo da doença maníaco-depressiva, então, raramente refletia, os filósofos verdadeiros tem sempre uma pitada de melancolia. Acho que sou unipolar e não bipolar.
Não cheguei naquele tempo a nenhuma conclusão que diria digna desse nome, conclusão, conclusividade, um fim àquele sofrimento todo, porque fruto de uma tomada de posição madura. Apenas queria minha ilusão de liberdade louca, mundana de volta ao menos com a diminuição dos efeitos colaterais do remédio.
Hoje eu diria que os contornos de uma conclusão, uma finalidade para tudo o que já passei, começam a fazerem-se claros, pois lendo uma frase do maior santo do século XX, o Santo Padre Pio de Pietrelcina, em que ele diz que a pessoa humilde deve amar a sua abjeção, então, eu só peço a Deus, diria hoje como conclusão, que meu Deus me dê amor à pobreza, pois Cristo fez-se pobre para salvar os pobres, por amor aos pobres, os abjetos, que é toda a humanidade condenada, morta e sepultada em seus delitos, e pecados, e crimes se não tiver a Cristo Jesus como Salvador.
Pensei naquele instante nos meus próprios limites, senti-me sufocado, encurralado, talvez por querer ser autossuficiente, e, louco, quisera ser como Deus. Aliás, o próprio problema bipolar é como uma droga, pois dá uma sensação de bem-estar, uma sensação deveras de autossuficiência. Todavia, se o bipolar parasse um pouco a fim de pensar, ele perceberia que está sofrendo, está sentindo coisas que pessoas normais absolutamente se desesperariam se as sentissem. Se bem que no meu caso como nunca tive o sintoma depressivo da doença maníaco-depressiva, então, raramente refletia, os filósofos verdadeiros tem sempre uma pitada de melancolia. Acho que sou unipolar e não bipolar.
Não cheguei naquele tempo a nenhuma conclusão que diria digna desse nome, conclusão, conclusividade, um fim àquele sofrimento todo, porque fruto de uma tomada de posição madura. Apenas queria minha ilusão de liberdade louca, mundana de volta ao menos com a diminuição dos efeitos colaterais do remédio.
Hoje eu diria que os contornos de uma conclusão, uma finalidade para tudo o que já passei, começam a fazerem-se claros, pois lendo uma frase do maior santo do século XX, o Santo Padre Pio de Pietrelcina, em que ele diz que a pessoa humilde deve amar a sua abjeção, então, eu só peço a Deus, diria hoje como conclusão, que meu Deus me dê amor à pobreza, pois Cristo fez-se pobre para salvar os pobres, por amor aos pobres, os abjetos, que é toda a humanidade condenada, morta e sepultada em seus delitos, e pecados, e crimes se não tiver a Cristo Jesus como Salvador.
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