Santo Expedito, queridíssimo irmão |
É um tempo de desafio quando decerto que todo o Inferno moverá seus miseráveis recursos de tormentos, mentiras, ilusões, sedução para fazer o cristão cair na cilada das trevas e, como o suicida Judas Iscariotes e tanta gente que passa anos de suas vidas sem se confessar a um sacerdote por duvidarem radicalmente da perene e doce misericórdia divina, aprisionados pela culpa, por uma estranhíssima suspicácia duvidam da obra redentora definitiva e suficiente de Cristo Jesus.
Cabe, na prática, ao católico, não se iludir, outra artimanha do Inferno, que ele durará neste mundo por tanto tempo assim, aliás, ninguém pode garantir algo assim, como diz a sabedoria de minha nação brasileira: "O futuro a Deus pertence." E olhe, amigo leitor, que eu sou simpático à Astrologia que é uma ciência antiquíssima que esboça faz previsões, como eram astrólogos os beatíssimos fiéis magos proto cristãos que visitaram o Cristo bebê quando Esse nascera. Mas é evidente que a dialética de determinação da parte divina como Senhor da História que é nosso Pai, ou seja, a liberdade e soberania divina, conjugada à liberdade e soberania humana, só o Santíssimo Divino Pai Eterno pode decifrar algo assim. Ninguém sabe o futuro, então, ao certo. Devemos viver como se este nosso presente instante fosse o último, e, como instruiu Cristo, nos prepararmos para darmos conta de nós mesmos orando a todo tempo e nos livrando dos vícios da gula, da bebedeira (ou das drogas nos dias atuais) e das preocupações excessivas com os problemas cotidianos como se fôssemos meio que deidades, ou seja, autossuficientes capazes de resolver tudo por nós mesmos.
Enfim, a redenção é pra já! O dia da salvação é hoje! Que como Santo Expedito e os primeiros cristãos que não duravam mais do que poucos dias depois de se tornarem adeptos do Cristianismo, que nós tenhamos em mente que o nosso acerto de contas com nada menos que a Verdade, no outro mundo, pois seremos arguidos se vivemos tal Verdade que é Cristo como Cristo sendo a verdade tornou-se homem qual nós e soube, apesar desse tipo de fragilidade viver a verdade, fique esperto, caro leitor, pode acontecer tal acerto no instante seguinte. Estejamos, então, preparados, na prática, se a graça nos alcançou. Preparados na prática mediante a fé em Jesus Cristo, através da recepção escrupulosa, disciplinada e frequente dos sacramentos da confissão, da Eucaristia e, em caso de enfermidade, pela recepção do igualmente redentor sacramento da unção dos enfermos neste nosso tempo em que como criaturas genuinamente humanas somos convidados a amar, pois é o nosso genuíno tempo de optar por quem como homem que é, portanto, livre, chamado o é para o amor ou ao contrário quem prefere ser escravo como um animal, dos instintos, servo do diabo por preferir o egoísmo e a falta de perdão, falta essa empedernida, absolutamente incompreensiva, idiotizante e implacável.
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