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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sábado, 9 de abril de 2016

Renúncia ou escravidão


Nossa Senhora mesmo tendo sido saudada como a cheia de graça pelo santo anjo, antes mesmo de ser concebida já assim o era por decreto divino antes da fundação mundo, por previsão dos méritos infinitos que Cristo conquistaria na cruz, já que eu poderia dizer com São Paulo que todos os outros santos predestinados já antes do começo do tempo já haviam sido glorificados por Deus. Antes mesmo de seu sim e fiat a Deus pela nossa salvação ao aceitar ser a Mãe do Redentor Cristo Jesus, Nossa Senhora uma pessoa plenamente humana como qualquer um de nós, isto é, com paixões, foi certamente tentada em sua vida reclusa, o diabo e seus anjos devem tê-La perturbado, mas Nossa Senhora deu o seu sim, deu o seu fiat, o seu faça-se em Mim a Vossa vontade, ó meu Deus.

Nossa Senhora que teve o próprio coração transpassado por uma espada, a espada afiada de dois gumes de nossos pecados, mas Nossa Senhora mesmo humana suportou por Seu amor de Mãe por nós, pois sabia que obra excelente faria de a humanidade renascer das cinzas da morte causada pelo pecado. Do sacrifício co-redentor de nossa Mãe, de sua renúncia redundaria em nossa libertação das tenazes do pecado.

Renúncia, caros leitores, como em Nossa Senhora; desde antes da fundação do mundo como o Verbo houvera aceito dar-se totalmente pela redenção humana ao solicitar a Deus um corpo e que aboliria o bolorento, carnal e ineficaz Judaísmo, como diz o autor da epístola aos hebreus. Também todos os santos a começar por São José que aceitaria ser acusado pelos judeus como um mau marido, pois que teria abandonado injustificadamente aos olhos sempre apressados da sociedade a Santíssima Theotokos para não expô-la injustamente aos rigores da Torá, também, todos renunciaram. Todos, se santos, não se deixaram permanecer eternamente abatidos, humanos que todos eram, mesmo o Cristo, verdadeiro homem, todos ainda que esmagados pela própria sedução das paixões, mas renunciaram e a começar do Cristo, caro leitor amigo, por nossa salvação entregara-se, renunciaram e hoje podemos ser livres a começar pela morte vicária de Cristo e pelo exemplo dos santos a começar pela intercessão gloriosa da Virgem Maria.

Se renunciarmos quantos serão libertos do Faraó que é o diabo, ao seguirem as pegadas de nossa perseverante mesmo que sofrida e até sacrificada que chegue a exigir-nos o martírio como é o caso da castidade que substitui a morte, conforme ensinou certa vez o Papa Pio XII?

Hoje o Faraó é o Estado secular leigo (ateu) que esmaga e nivela as religiões tradicionais e em particular a única religião verdadeira que é a católica romana para fomentar qualquer arbitrariedade subjetivista e individualista humana como o homossexualismo ou até mesmo acha esse Estado que pode tornar opcional a condição de macho e fêmea em que uma pessoa nasce na chamada ideologia de gênero. Cabe aos cristãos como outros Cristos lutarem para libertar a humanidade da escravidão de seus caprichos financiados por trilhões de reais roubados pelo Estado leigo comunista petista que mima os seus arbítrios escravizadores, mesmo que isso nos custe a vida, renunciemos, lutemos, até o fim, AMÉM.

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