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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Vidas dadas por Deus a nós


A vida é algo como a luz, é algo com que Deus premiou trazendo assim à existência as suas criaturas para serem conformes a sua imagem e semelhança, claro, como imagem e semelhança mesmo só o homem o é, pois os animais dos mais reles e baixos como vermes, insetos, ratos ou morcegos aos mais imponentes como o leão ou o elefante espelham, respectivamente, os vícios e as virtudes humanas.

Deus quis que tivéssemos vida, que chegássemos a existir, então, e por isso que tenhamos a força própria da vida, seja a vida física, seja a espiritual. E quando Deus está feliz conosco, quando nos reconciliamos com ele, quando consertamos nosso altar, normalmente pelo recebimento do sacramento da confissão, Ele se alegra conosco e saímos fortalecidos. Deus mesmo é vida e nós temos a vida em nós, fisicamente, mesmo que deprimidos por alguma doença. Deus mesmo é vida e nos deu a vida quando fomos batizados e o homem novo nos tornamos, fomos limpos da mancha original e renascemos para uma vida nova pela morte que é o batismo, com Cristo ressuscitamos. Nós existimos, então, por esse Deus que é vida que deu a sua própria vida em benefício de cada um de nós tomados individualmente, tomados um a um. O Criador deu-nos vida, vivificou-nos pelo derramar violento de Seu sangue para que não só a vida material e animal tivéssemos, mas viéssemos à existência rumo à vida verdadeira que é a espiritual quando vivemos neste mundo, mas não somos deste mundo por nossa vida de humildade e renúncia absoluta a todos os prazeres.

Pense bem, então, caro amigo, quando contemplar a morte, um cadáver em um caixão que ali a vida não se encerrou, porque esse mesmo corpo ressuscitará no Último Dia, no Dia Eterno, na Plena Visão. Mas desde já que saibamos que nada nem mesmo a morte separará do amor de Cristo aqueles que morreram em amizade com Deus  por uma vida de renúncia a todos os prazeres, oração fervorosa e persistente, penitência e recepção frequente em primeiro lugar do sacramento da reconciliação e também e, sobretudo, pela comunhão diária, mas obrigatoriamente aos domingos e festas de guarda.

Se algo o matou, meu amigo, pois o salário do pecado é a morte, ore já e imediatamente com fervor e persistência diante de uma imagem de Nosso Senhor dizendo que ó meu Jesus vivifica-me, ressuscita-me a mim que morri, pois Vós mesmos dissestes que aquele que crê em Ti ainda que esteja morto viverá, ressuscitará e eu creio em Ti, mas aumentai a minha fé. Amém.

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