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Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Nós temos fome de que?

Eis o corpo de Cristo eucarístico que mata nossa verdadeira fome para sempre

Caros amigos leitores, confesso para vocês, eu sou um glutão, sou guloso, sou idólatra por comida, sou o maior dos pecadores, faço parte, enfim, da crápula, aquela gente que se não vigiar o paladar são um dos tipos de gente que não estarão preparados quando da volta de Cristo Jesus na sua Parousia.

Ora, caros amigos, que fome e de que é essa, mas que se a gente for ver, é claro, precisamos de comida para viver, é evidente. Mas que pão, que comida é essa que quer que a comamos, quer que a bebamos, amanhã morreremos, ou amanhã sentiremos fome novamente e o círculo vicioso se reinicia? Porque esse é o destino da comida física, material, a gente come, come, passa a fome depois a fome volta ou depois podemos morrer. Mas e aí? Isso aí não seria uma mesmice infernal digna de idiotas, digna, para ser bem claro, de animais como cães ou gatos ou jacarés? Não é melhor pensar também em uma comida que nos satisfaça para sempre e de uma vez por todas, uma comida que nos dê vida e lhes digo isso porque é bem evidente que temos algo em comum com os animais que é o corpo, mas somos só isso, bichos? E a alma? E a nossa vontade, inteligência, consciência? Isso não nos distingue dos bichos como parece ser evidente? Essas coisas, vontade, inteligência, consciência podem ser saciadas com quitutes, pão, carne, banana, refrigerantes e brigadeiros, será mesmo? Será que ao contrário essas coisas não nos deixam cativos às mesmas e obras que exigem que nós nos contrariemos, obras que exigem sofrimento e até a nossa própria vida como a vida religiosa, o perdão, a compaixão, os estudos, o amor mesmo aos inimigos, visitar os doentes e presos, contrariarmos impulsos sexuais e mesmo os impulsos por querermos comer mais um pouco daquela comida deliciosa. Imaginem, caros leitores, que tais obras que são operacionalizadas evidentemente que pel'alma, certamente que a alma fica como que impedida de assim agir nessa direção pelo peso de nosso corpo operacionalizando os instintos cegos sempre exigindo prazeres.

Nós temos fome de que, então? O homem tem fome no final das contas de ser ele mesmo, de ser um ser humano, livre, de operacionalizar plenamente a sua alma ou deixar que a alma, sim, operacionalize, comande tudo, porque é a alma que caracteriza um ser como verdadeiramente humano. A alma que é a sede da vontade e não dos instintos cegos, comuns a qualquer barata ou rato, como o da fome física por alimentos, tema desse post. O homem busca pelo seu Criador, pois é inteligente, o homem enfim está em busca do Absoluto, ainda que esmagado pelos instintos, pelo pecado, esmagado pelo diabo e por homens maus e por um mundo aonde se há o mal é porque homens e anjos são livres para optar pelas trevas ou pela luz. Essa é a fome verdadeiramente humana, é a fome que só o pão que caiu do Céu que é Nosso Senhor, Mestre e Salvador Jesus Cristo pode nos dar na sua Palavra e na Eucaristia.

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