Ainda não li a nova exortação apostólica do Santo Padre Francisco, Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), mas pelos poucos comentários que li na imprensa chapa vermelha que quer como eu li na vendida ao diabo, Folha de São Paulo, que o Papa seja um "revolucionário puro-sangue", não há qualquer menção do Santo Padre a mudanças na doutrina de sempre da Igreja, que como diz São Judas em sua carta na Bíblia, foi de uma vez por todas entregue aos santos.
Ora, imaginem Cristo sempre assentado com pecadores, publicanos e prostitutas, para os nossos progressistas atuais Cristo seria um "revolucionário puro-sangue", então, porque estaria indo contra a Torá, a lei de Moisés, provocando o farisaísmo; já para os conservadores propositalmente menos atentos como o eram os fariseus da época de Cristo Jesus, eles se admiravam do Mestre se assentar na roda dos escarnecedores como parece condenar o salmo 1, não é mesmo? Mas gente, não é nada disso, Cristo e nós a Sua Igreja, hoje, estamos aí para salvar o mundo, o cristão é benevolente como o ateu Friedrich Wilhelm Nietzsche o reconhece. Devemos ser tardios para nos irar como diz São Tiago, devemos ser perfeitos, como perfeito é nosso Pai celeste e nosso Pai é longânimo, paciente, tardio para se irar. Ora, eu meu mesmo confesso e peço perdão a Deus aqui que em debates de internet, sobretudo, tenho sido lépido em irar-me, mas assim não pode ser. Calma, paciência, generosidade, longanimidade, mas sobretudo oração por toda a carne e o sangue que lidamos no mundo devemos ter minha gente, porque nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas é uma batalha espiritual pela oração, pelo jejum e pelo nosso testemunho muitíssimas vezes silencioso contra os demônios que reinam nos ares sobre os filhos da desobediência como é o caso dos pecadores e de seus apoiadores progressistas amaldiçoados.
Penso ser essa a intenção do Santo Padre, partindo da realidade concreta de cada um e não somente de um idealismo, de uma regra muito geral, mas pouco encarnada e Cristo, o Verbo se fez carne, fez-se concreto, histórico, deixou de ser apenas uma idéia em um livro, ou talhada em pedra como no Monte Sinai, letra morta e fria, mas ao contrário para tornar-se palpável neste mundo, Deus humanizou-se, tornou-se gente como a gente.
Espero não estar sendo apressado, ainda não li Amoris Laetitia, mas penso que é mais um documento de um homem todo bonachão, caridade e simpatia como o é o nosso Santo Padre Francisco, gosto muito dele, apesar de suas ambiguidades. Oremos por nosso amantíssimo Pontifex Maximus.
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