Autoria: João Emiliano Martins Neto
Hoje dizendo para a minha mãe o que para mim parece evidente de que se nenhuma empregada doméstica nunca parou no emprego na casa dela seria por causa do perfeccionismo de minha mãe, então, todas as empregadas viram-se entre inúteis, pois na verdade a minha sempre se virou sozinha, e sobrecarregadas de tarefas dado o volume de exigência de minha mãe sobre elas. Bom, de cara a minha mãe respondeu-me que eu mesmo certa vez fora culpado da despedida de uma certa pessoa que trabalhou para ela.
Tal pessoa era uma negra que não gostava de mim, pois eu, na opinião dela e, aliás, desgraçadamente para mim, é a opinião de outras pessoas, eu parecia para ela talvez afeminado demais. Ela discriminava-me dentro do lar dos meus pais. Eu consegui depois de muito humilhá-la, até mesmo, infelizmente, com palavras racistas, porque se ela era homofóbica, então, eu respondi-lhe sendo racista, seguiu-se que eu reagindo assim consegui, graças a Deus, que tal mulher fosse demitida. Hoje eu soube que ela mentiu dizendo a meu respeito para a minha mãe que eu correra atrás dela com uma faca. Eu não sabia que a mulher, que hoje já teria morrido, tinha dito tal mentira a meu respeito. Eu, graças a Deus, jamais ameaçaria alguém de morte, mesmo diante de uma agressão como a homofobia.
Para a mulher que trabalhou na casa dos meus pais, onde eu resido, eu não poderia nem mesmo apenas aparentar ser homossexual, que diria levar um homem para a casa e beijá-lo na frente dela, seria o horror dos horrores. Uma reles empregada, serviçal, sempre muito bem tratada por mim, queria ser a dona da casa. Acho que é só no Brasil onde a ralé, os pobretões as vezes invejosos de uma classe média ou rica que tem mais do que eles, um operariado, é só neste Brasil onde os inferiores sofrem algum tipo de psicose e acham que a sua classe baixa transubstancia-se em classe mais acima para que uma empregada ache-se a dona da casa onde trabalha e discrimine o filho da patroa só por sua aparência desagradável. É a inversão de uma pobre diaba, tão pobre diaba quanto eu era um pobre diabo na época que não era católico praticante e vivia na homossexualidade.
Eis uma pobre diaba de direita, poderia-se dizer assim, conservadora e moralista e também caluniadora, mentirosa, e eu um pobre diabo de esquerda, porque na inversão homossexual, porém, que eu nunca fui na vida tão praticante contumaz de atos homossexuais, graças a Deus, dado o submundo perigoso que é o meio homossexual. Os pobres diabos de direita hoje estão no poder com Jair Messias Bolsonaro, por isso mesmo, o miserável diabo presidente e seus pobres diabinhos apoiadores em sua miséria acham bonito a morte de mais de 500 mil brasileiros, por causa do coronavírus, e fazem aliança entre hereges e bandidos que são os donos das seitas evangélicas que lavam o dinheiro dos esquadrões da morte, as milícias que tem por chefe o "homem da casa de vidro", Bolsonaro.
A esquerda, a homossexualidade, são misérias e práticas diabólicas que tornam em pobres diabos quem adere às mesmas, contudo, também a direita sabe ser bandida, farisaica, hipócrita e mentirosa, de fato, na pessoa da pobre diaba, uma reles empregada doméstica que mentindo acusou-me de uma coisa que eu, graças a Deus, jamais pensaria em fazer que é correr atrás de alguém com uma faca, nem para dar um susto, graças a Deus, sou muito inocente para tal coisa fazer.
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