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quarta-feira, 21 de julho de 2021

O mínimo da Missa de sempre

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 


Ainda sobre a questão da polêmica atual levantada pela edição da Carta Apostólica de autoria do Santo Padre Francisco em forma de Motu Proprio "Traditionis Custodes" que regula o uso do Missale Romanum de 1962 ou Missa Tridentina de antes da reforma litúrgica do ano de 1970, eu vejo que o mínimo da Missa de sempre que muitos dão este nome somente à Missa Tridentina é que é Missa de sempre se há o mínimo para que hajam sacramentos válidos que é a intenção, a forma ou fórmula, o ministro e a matéria. 

 

Para o batismo, por exemplo, o mínimo exigido para que um batismo ocorra é a intenção de fazer o que os cristãos sempre fizeram para tornar alguém filho de Deus removendo-lhe os pecados, a começar do pecado original e depois os pecados atuais do batizando; a sua forma ou fórmula é batizar a pessoa em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; o ministro do batismo pode ser até mesmo um pagão e uma mulher e a matéria é a água.


No caso da Santa Missa a intenção é fazer um sacrifício, a renovação incruenta do mesmo sacrifício feito por Jesus Cristo há mais de 2000 anos. A forma ou fórmula para o sacramento da Eucaristia ser válido é a consagração do pão e do vinho onde se diz do pão, isto é o meu corpo que será entregue por vós e do vinho, este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por muitos, segundo literalmente diz o Motu Proprio "Missale Romanum" de 3 de abril de 1969 de autoria do Papa São Paulo VI ou "por todos", conforme a tradução brasileira. O ministro do mínimo para a Missa de sempre é o sacerdote ordenado do sexo masculino. A matéria é o pão e o vinho, pão sem fermento e vinho alcoólico de uva.


Eis a Missa de sempre, Missa romana da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, a única e verdadeira Igreja de Cristo, com tudo que lhe é exigido para existir em sua intenção, forma ou fórmula, ministro e matéria. Segundo a minha opinião pessoal seria apenas resto o que se vê no Missale Romanum do ano de 1962 cuja autoria, edição é do Papa São João XXIII ou Missa Tridentina que são gestos como as genuflexões e a língua latina que pela barreira de tal língua faz com que o povo seja apenas um espectador alheio ao sagrado mistério não podendo participar do mistério de forma piedosa e consciente.


Eu acho que há é um apego a um passado da parte dos conservadores e tradicionalistas mais radicais que eu já ouvi um deles ousar dizer que a Santa Missa Nova, o Novus Ordus Missae do Santo Padre São Paulo VI, é como o sacrifício dos profetas de Baal da época do profeta Santo Elias, ou seja, tal homem e é um religioso, o Frei Tiago de São José (carmelita), é um homem em aberta rebelião, porque ele está exagerando evidentemente em seu apego ao pretérito.

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